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Roter.Teufel

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Mega processo de tráfico de armas termina com penas reduzidas em Santarém

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Apenas dois dos 33 arguidos foram condenados a prisão efetiva. Maioria tem a pena suspensa ou apanhou multas.

Dos 33 arguidos que responderam no Tribunal de Santarém no âmbito de um megaprocesso relacionado com tráfico de armas ilegais, munições e droga, apenas dois foram condenados a penas de prisão efetiva.

O principal suspeito, de 54 anos e residente na Tapada, concelho de Almeirim, foi condenado a uma pena de prisão de 6 anos e 3 meses, em cúmulo jurídico, pelos crimes de tráfico e mediação de armas na forma consumada e tráfico de estupefacientes.

O outro arguido que vai cumprir pena de cadeia é um jovem de 24 anos, residente no Cartaxo, condenado a 5 anos e 6 meses de reclusão pelos crimes de tráfico e medição de armas e detenção de arma proibida.

Neste processo, foi também arguido um funcionário de uma espingardaria em Santarém, de 42 anos, que foi condenado a 5 anos de prisão por falsificação de documentos na forma continuada e mediação de armas, tendo o coletivo de juízes optado pela suspensão da pena.

Este julgamento resultou de uma grande operação realizada pela PSP nos distritos de Santarém, Lisboa e Leiria em julho de 2023, depois de ano e meio de investigações, e que envolveu cerca de 600 elementos policiais no cumprimento de 80 mandados de busca e apreensão.

As buscas ocorreram em vários locais da cidade de Santarém, Almeirim, Cartaxo, Alpiarça, Tomar, Loures, Azambuja, Arruda dos Vinhos e Porto de Mós, numa operação que terminou com 25 detenções e a apreensão de 76 armas de fogo e equipamentos relacionados, além de cocaína e haxixe.

Dos arguidos, quatro mulheres e 29 homens com idades entre os 24 e os 83 anos, oito deles foram absolvidos das acusações, e outros oito, que responderam apenas pelo crime de detenção de arma proibida, foram condenados em penas de multa.

Aos restantes 14 arguidos, cuja prova indicava que contactaram o cabecilha da rede no sentido de comprar droga, e armas e munições fora do circuito legal, o Tribunal de Santarém aplicou penas de prisão que variam entre os 2 e os 3 anos de prisão, todas suspensas na sua execução.

Correio da Manhã
 
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