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Marcelo defende UE como parceiro essencial para a paz e faz apelo à Rússia
Presidente da República apela à Rússia para que volte ao concerto das nações.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quinta-feira a União Europeia como parceiro essencial para a paz no espaço alargado que a circunda e apelou à Rússia para que volte ao concerto das nações.
Numa cerimónia comemorativa dos 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias, no claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Marcelo Rebelo de Sousa apontou a paz como principal conquista comunitária.
"Nunca mais guerras entre nós: este continua a ser o principal objetivo, a principal razão de ser. Precisamos, por isso, nestes dias conturbados, de um novo apelo Schuman, de um novo alerta às consciências dos povos europeus, agora envolvidos em novos e terríveis conflitos", considerou.
O chefe de Estado referiu que "a Europa vai geograficamente do Atlântico aos Urais" e sustentou que "a sobrevivência da União Europeia depende igualmente da sua capacidade de cultivar e manter um círculo de estados fronteiriços amigos ou, no mínimo, pacificamente dialogáveis ou contíveis".
"É tempo de lembrarmos que já demonstrámos que o método comunitário permite resolver os problemas sem guerras, com armas que não matam, mas curam, promovem e pacificam. E que, se conseguimos evitar novas guerras fratricidas no Centro da Europa, também as podemos sarar nas bordas orientais e sulistas desta nossa casa comum", acrescentou.
Neste contexto, o Presidente da República reiterou a sua posição a favor de uma "defesa comum" europeia com "reforçada capacidade e coesão" e defendeu que a União Europeia "não é um parceiro lateral à construção da paz na Europa, é uma componente essencial".
"É por isso tempo de a Federação Russa reconhecer o clamoroso erro estratégico dos últimos já longos anos, culminando na intolerável invasão da Ucrânia, e voltar ao concerto das nações, à sua cultura e à sua ancoragem europeias", apelou.
Antes, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem Estados Unidos da América: "É por isso tempo de os nossos aliados transatlânticos recordarem as vantagens políticas e económicas de estarem sempre ao nosso lado".
"Para usar a tão repetida expressão de Francisco em Lisboa, em 2023, se verdadeiramente queremos paz e segurança na Europa, é tempo de sermos todos, todos, todos europeus, antes que seja tarde de mais, antes que haja vítimas de mais. Porque uma coisa é certa: nós, europeus, e nós, portugueses, nunca desistiremos de lutar pela Europa, os seus valores e princípios, hoje, agora e sempre", concluiu.
Correio da Manhã

Presidente da República apela à Rússia para que volte ao concerto das nações.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quinta-feira a União Europeia como parceiro essencial para a paz no espaço alargado que a circunda e apelou à Rússia para que volte ao concerto das nações.
Numa cerimónia comemorativa dos 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias, no claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Marcelo Rebelo de Sousa apontou a paz como principal conquista comunitária.
"Nunca mais guerras entre nós: este continua a ser o principal objetivo, a principal razão de ser. Precisamos, por isso, nestes dias conturbados, de um novo apelo Schuman, de um novo alerta às consciências dos povos europeus, agora envolvidos em novos e terríveis conflitos", considerou.
O chefe de Estado referiu que "a Europa vai geograficamente do Atlântico aos Urais" e sustentou que "a sobrevivência da União Europeia depende igualmente da sua capacidade de cultivar e manter um círculo de estados fronteiriços amigos ou, no mínimo, pacificamente dialogáveis ou contíveis".
"É tempo de lembrarmos que já demonstrámos que o método comunitário permite resolver os problemas sem guerras, com armas que não matam, mas curam, promovem e pacificam. E que, se conseguimos evitar novas guerras fratricidas no Centro da Europa, também as podemos sarar nas bordas orientais e sulistas desta nossa casa comum", acrescentou.
Neste contexto, o Presidente da República reiterou a sua posição a favor de uma "defesa comum" europeia com "reforçada capacidade e coesão" e defendeu que a União Europeia "não é um parceiro lateral à construção da paz na Europa, é uma componente essencial".
"É por isso tempo de a Federação Russa reconhecer o clamoroso erro estratégico dos últimos já longos anos, culminando na intolerável invasão da Ucrânia, e voltar ao concerto das nações, à sua cultura e à sua ancoragem europeias", apelou.
Antes, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem Estados Unidos da América: "É por isso tempo de os nossos aliados transatlânticos recordarem as vantagens políticas e económicas de estarem sempre ao nosso lado".
"Para usar a tão repetida expressão de Francisco em Lisboa, em 2023, se verdadeiramente queremos paz e segurança na Europa, é tempo de sermos todos, todos, todos europeus, antes que seja tarde de mais, antes que haja vítimas de mais. Porque uma coisa é certa: nós, europeus, e nós, portugueses, nunca desistiremos de lutar pela Europa, os seus valores e princípios, hoje, agora e sempre", concluiu.
Correio da Manhã