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MORFOLOGIA EXTERNA: Morcego de tamanho médio. Orelhas e membranas castanhas muito escuras, quase negras. As orelhas são muito largas e unidas na base. A parte externa da orelha está densamente coberta de pelo. Pelagem: Em geral a sua cor é um castanho muito escuro, quase preto dorsalmente. A pelagem dorsal dos indivíduos adultos é acetinada e tem em geral as extremidades muito claras.
PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 45-58 mm; Comp. cauda: 38-52 mm; Comp. antebraço: 36-44 mm; Envergadura: 260-290 mm; Peso: 6-13,5 g. DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Dois tipos de pulso: 1) Sinal forte, curto CF/FM a 35-28 kHz com duração de 4 ms; 2) Sinal fraco, CF/FM a 43-33 kHz com duração de 5,2 ms. Ambos os sinais se iniciam com uma componente de frequência constante (CF) de 1 a 1,5 ms de duração. A maior intensidade do pulso ocorre nos 35-30 ou 43 kHz. Taxa de repetição de 8-9 pulsos por segundo.
LONGEVIDADE: Idade máxima de 23 anos.
Habitat
Durante o Verão, esta espécie encontra-se em árvores ocas e sótãos ou fendas em edifícios, onde se reproduz. Não existem referências da sua presença no nosso país durante o Inverno. Parece caçar sobre água ou nas margens de zonas florestadas.
Utilização do Espaço
MOVIMENTOS/MIGRAÇÕES: Considerada na Europa Central e do Norte como migrador ocasional. O maior movimento registado foi de 300 Km.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: De actividade nocturna. Emergem ao anoitecer. SAZONAL: Hiberna no Inverno.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL: As fêmeas formam colónias de criação com poucas dezenas de animais. Os machos formam pequenos grupos em abrigos separados. Na Europa Central hibernam por vezes em grandes grupos.
Alimentação
Captura pequenos insectos delicados (borboletas nocturnas, mosquitos e pequenos escaravelhos). Não consegue manusear insectos grandes e com exoesqueleto duro e quitinoso. Voo rápido e muito manobrável, próximo do solo.
Reprodução
MATURAÇÃO: Fêmeas sexualmente maturas no seu segundo ano.
ÉPOCA DE ACASALAMENTO: Outono ou Inverno.
ÉPOCA DE NASCIMENTOS: Junho.
Nº DE CRIAS/NINHADA: Usualmente uma cria por ano, raramente duas (Norte da Europa).
Predadores/Competidores
No que se refere aos predadores, não existe nenhuma espécie europeia especializada na captura de morcegos. No entanto, são numerosas as espécies referenciadas como predadores ocasionais: Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), Coruja-das-torres (Tyto alba), Mocho-galego (Athene noctua) e Geneta (Genetta genetta). O impacto destes predadores ocasionais sobre as populações de morcegos é, no entanto, muito reduzido, podendo ter alguma importância apenas ao nível local. A actividade nocturna e a capacidade de voo dos morcegos reduzem, por outro lado, os potenciais competidores deste grupo. Entre os morcegos, as diferentes estratégias de caça e preferências alimentares resultam numa redução extrema da competição entre espécies que utilizem os mesmos locais de alimentação.
MORFOLOGIA EXTERNA: Morcego pequeno. São características as orelhas enormes, unidas na base. A face é castanho-claro. Pelagem: O dorso é castanho-acinzentado e o ventre castanho-amarelado. Pêlo longo e bicolor, com a base marcadamente mais escura.
PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 42-53 mm; Comp. cauda: 37-55 mm; Comp. antebraço: 34-42 mm; Envergadura: 240-285 mm; Peso: 5-12 g. DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Pulsos fracos e curtos, de frequência modulada a 83-26 kHz com maior intensidade nos 26, 42 e 59 kHz. Duração de 2 ms e taxa de repetição de 20 pulsos por segundo. Alcance de 2 metros.
LONGEVIDADE: Idade máxima de 30 anos e média de quatro anos.
Habitat
Cria em cavidades de árvores e sótãos; na Europa Central hiberna em abrigos subterrâneos. Parece caçar em zonas florestadas, com preferência para a floresta de folhosas em detrimento da floresta de coníferas. Utiliza também estruturas lineares da paisagem, como zonas limítrofes de florestas e zonas arbustivas envolvendo linhas de água.
Utilização do Espaço
MOVIMENTOS/MIGRAÇÕES: Considerada na bibliografia como uma espécie sedentária. Maior deslocação conhecida de 42 Km.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: De actividade nocturna. Emergem já noite escura. SAZONAL: Hiberna no Inverno.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Forma colónias de criação com algumas dezenas de animais, incluindo por vezes alguns machos. Parece hibernar em geral isolado ou em pequenos grupos.
Alimentação
Alimenta-se essencialmente de borboletas nocturnas, moscas, típulas e aranhas, presas que pode capturar em voo ou de superfícies. Voo lento e muito ágil em espaços confinados; voa geralmente baixo, junto ao solo, mas também pode pairar para capturar as presas.
Reprodução
MATURAÇÃO: Fêmeas sexualmente maturas no seu segundo ano ou, menos frequentemente, no terceiro. Machos maturos no primeiro ano.
ÉPOCA DE ACASALAMENTO: No Outono, eventualmente até à Primavera. ÉPOCA DE NASCIMENTOS: Junho.
Nº DE CRIAS/NINHADA: Uma cria por ano, raramente duas (Norte da Europa).
Predadores/Competidores
No que se refere aos predadores, não existe nenhuma espécie europeia especializada na captura de morcegos. No entanto, são numerosas as espécies referenciadas como predadores ocasionais: Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), Coruja-das-torres (Tyto alba), Mocho-galego (Athene noctua) e Geneta (Genetta genetta). O impacto destes predadores ocasionais sobre as populações de morcegos é, no entanto, muito reduzido, podendo ter alguma importância apenas ao nível local. A actividade nocturna e a capacidade de voo dos morcegos reduzem, por outro lado, os potenciais competidores deste grupo. Entre os morcegos, as diferentes estratégias de caça e preferências alimentares resultam numa redução extrema da competição entre espécies que utilizem os mesmos locais de alimentação.
MORFOLOGIA EXTERNA: Coloração geral mais acinzentada que a de P. auritus. Orelhas muito compridas, unidas na base. O trago é cinzento e abundantemente pigmentado, tornando-se mais opaco que o da sua congénere. A face é cinzento-escuro. Pelagem: O dorso é cinzento com uma tonalidade variável de castanho; o ventre é cinzento-esbranquiçado, sendo a base dos pêlos muito escura.
PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 41-58 mm; Comp. cauda: 37-55 mm; Comp. antebraço: 37-45 mm; Envergadura: 255-300 mm; Peso: 7-14 g. DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Sinais de frequência modulada, breves e de fraca intensidade. Alcance reduzido (aprox. 2 metros). Intensidade máxima do pulso em diversas frequências.
LONGEVIDADE: Idade máxima registada de 14 anos.
Habitat
Parecem abrigar-se principalmente em casas, árvores ocas ou fissuras de rochas. Parece utilizar duas estratégias de caça, correspondendo a dois tipos distintos de habitat: em zonas florestadas caça insectos pousados em folhas e ramos, enquanto que em espaços mais abertos captura presas em voo.
Utilização do Espaço
MOVIMENTOS/MIGRAÇÕES: Desconhecidos em Portugal. Considerada na bibliografia como uma espécie sedentária, com abrigos de verão e inverno muito próximos. O maior movimento conhecido na Europa é de 62 Km.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: De actividade nocturna. Abandonam o abrigo já noite escura.
SAZONAL: Hiberna no Inverno.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Forma colónias de criação com poucas dezenas de indivíduos. Parece passar o Inverno isolado ou em pequenos grupos.
Alimentação
Captura borboletas nocturnas, mosquitos e pequenos escaravelhos. Voo lento e muito manobrável; as presas são capturadas essencialmente de superfícies embora também possam ser capturadas em voo.
Reprodução
MATURAÇÃO: Maturidade sexual das fêmeas atingida no segundo ano ou, menos frequentemente, no terceiro. Machos maturos no primeiro ano.
ÉPOCA DE ACASALAMENTO: Desconhecida.
ÉPOCA DE NASCIMENTOS: Junho.
Nº DE CRIAS/NINHADA: Uma cria por ano.
Predadores/Competidores
No que se refere aos predadores, não existe nenhuma espécie europeia especializada na captura de morcegos. No entanto, são numerosas as espécies referenciadas como predadores ocasionais: Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), Coruja-das-torres (Tyto alba), Mocho-galego (Athene noctua) e Geneta (Genetta genetta). O impacto destes predadores ocasionais sobre as populações de morcegos é, no entanto, muito reduzido, podendo ter alguma importância apenas ao nível local. A actividade nocturna e a capacidade de voo dos morcegos reduzem, por outro lado, os potenciais competidores deste grupo. Entre os morcegos, as diferentes estratégias de caça e preferências alimentares resultam numa redução extrema da competição entre espécies que utilizem os mesmos locais de alimentação.
Era o maior membro do género Pipistrellus na Europa, pertencendo actualmente a um género diferente.
MORFOLOGIA EXTERNA: Pelo menos 2 mm da parte terminal da cauda não estão incluídos no uropatágio. As orelhas e membranas são muito escuras. Pelagem: Coloração geral do pêlo muito variável, existindo indivíduos castanho claro e outros castanho escuro. Extremidades dos pêlos no dorso claras. A pelagem do dorso está claramente demarcada da do ventre que é branca-amarelada ou branca-acinzentada.
PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 40-54 mm; Comp. cauda: 31-43 mm; Comp. antebraço: 30-37 mm; Envergadura: 220-250 mm; Peso: 5-10 g. DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Características desconhecidas.
LONGEVIDADE: Desconhecida.
Habitat
Abrigos de Verão em fendas rochosas e em edifícios, onde criam; no Inverno abrigam-se provavelmente em fendas, grutas e também em árvores ocas. Noutros países da Europa voa relativamente alto, tendo sido observada a caçar junto à superfície de corpos de água, sobre o copado de árvores, junto a falésias costeiras ou sobrevoando vales em zonas montanhosas. Caça também frequentemente em torno da iluminação pública.
Utilização do Espaço
MOVIMENTOS/MIGRAÇÕES: Provavelmente migrador. O maior movimento conhecido na Europa é de 250 Km.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: Actividade nocturna. Abandona o abrigo já noite avançada.
SAZONAL: Hiberna no Inverno.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Hábitos sociais muito mal conhecidos. Forma colónias de criação com algumas dezenas de indivíduos.
Alimentação
Captura pequenos insectos voadores. Voo rápido e ágil, baixo ou a meia altura.
Reprodução
MATURAÇÃO: Não existe informação.
ÉPOCA DE ACASALAMENTO: Provavelmente nos finais do Verão.
ÉPOCA DE NASCIMENTOS: Provavelmente em Junho.
Nº DE CRIAS/NINHADA: Não existe informação para o nosso país. Duas crias no Norte da Europa.
Predadores/Competidores
No que se refere aos predadores, não existe nenhuma espécie europeia especializada na captura de morcegos. No entanto, são numerosas as espécies referenciadas como predadores ocasionais: o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), a Coruja-das-torres (Tyto alba), o Mocho-galego (Athene noctua) e a Geneta (Genetta genetta). O impacto destes predadores ocasionais sobre as populações de morcegos é, no entanto, muito reduzido, podendo ter alguma importância apenas ao nível local. A actividade nocturna e a capacidade de voo dos morcegos reduzem, por outro lado, os potenciais competidores deste grupo. Entre os morcegos, as diferentes estratégias de caça e preferências alimentares resultam numa redução extrema da competição entre espécies que utilizem os mesmos locais de alimentação.
MORFOLOGIA EXTERNA: É uma espécie de tamanho médio. As asas são longas e estreitas, e um pouco mais escuras que o pelo. As orelhas são muito curtas e têm uma forma quadrada característica. Pelagem: Pelagem acinzentada, por vezes com tonalidades acastanhadas. Pêlo relativamente curto e muito denso. O ventre é ligeiramente mais claro que o dorso. A metade basal do pêlo é muito mais escura que a metade distal.
ASPECTOS DA MORFOLOGIA INTERNA: Báculo inexistente.
PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 50-62 mm; Comp. cauda: 56-64 mm; Comp. antebraço: 45-48 mm; Envergadura: 305-342 mm; Peso: 9-16 g. DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Estalidos enérgicos bem audíveis nos 55 kHz.
LONGEVIDADE: Idade máxima de 16 anos.
Habitat
Espécie exclusivamente cavernícola, ocupando ao longo de todo o ano grutas e minas abandonadas. A não ocupação de todos os potenciais abrigos resulta de razões ainda não determinadas mas presumivelmente associadas a características da cavidade (em particular a humidade e a temperatura). A criação ocorre exclusivamente em abrigos subterrâneos, onde se podem agrupar mais de 1000 fêmeas. Em Portugal ocorre a maior colónia de criação desta espécie conhecida na Europa, com cerca de 20.000 indivíduos. Espécie de voo muito rápido ocupa a maior parte do seu período de caça em espaços abertos.
Utilização do Espaço
MOVIMENTOS/MIGRAÇÕES: Durante a sua actividade nocturna, chegam a deslocar-se até 25 Km de distância do seu abrigo. Como espécie migradora, a mais longa deslocação conhecida na Europa atingiu os 550 Km. Em Portugal observaram-se movimentos de cerca de 240 Km. Utilizando anilhagem, está a ser desenvolvido em Portugal um estudo sobre os movimentos desta espécie e os dados já existentes permitem mapear as migrações entre os vários abrigos ao longo do ano.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: De actividade nocturna. Passam o dia no interior dos abrigos, que abandonam pouco depois do pôr-do-sol.
SAZONAL: Em resultado da diminuição das temperaturas e redução do alimento disponível, hibernam de Dezembro a Fevereiro.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Durante a época de criação, as fêmeas adultas formam colónias compactas; as crias são agrupadas numa creche junto à colónia das fêmeas. Ainda não se conhece o mecanismo que permite às fêmeas adultas reconhecerem a respectiva cria num grupo de milhares, mas pensa-se que seja por intermédio do olfacto. Os machos abrigam-se, isolados ou em pequenos grupos, noutros locais da gruta de criação ou, mais frequentemente, noutros abrigos. Espécie colonial, frequentemente forma colónias conspecíficas com Myotis myotis e Myotis blythii.
Alimentação
Alimenta-se de borboletas nocturnas, mosquitos e escaravelhos.
Reprodução
MATURAÇÃO: Fêmeas e machos sexualmente maturos no segundo ano.
ÉPOCA DE ACASALAMENTO: Esta espécie apresenta uma estratégia reprodutora extremamente invulgar, denominada implantação retardada. O acasalamento dá-se durante o Outono e Inverno e a fertilização do ovo segue a cópula, mas o ovo desenvolve-se apenas até ao estado de blastocisto. O blastocisto fica retido no lúmen uterino até ocorrer um estímulo hormonal, determinado provavelmente por factores ambientais, que resulta num desenvolvimento fetal normal.
ÉPOCA DE NASCIMENTOS: Os nascimentos ocorrem na primeira quinzena de Junho, e os jovens começam a voar na segunda quinzena de Julho.
Nº DE CRIAS/NINHADA: Uma cria por ano, excepcionalmente duas.
Predadores/Competidores
No que se refere aos predadores, não existe nenhuma espécie europeia especializada na captura de morcegos. No entanto, são numerosas as espécies referenciadas como predadores ocasionais: o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), a Coruja-das-torres (Tyto alba), o Mocho-galego (Athene noctua) e a Geneta (Genetta genetta). Anilhas colocadas em indivíduos de M. schreibersii foram já encontradas em excrementos de Geneta; há conhecimento de uma colónia fortemente perturbada por Genetas, tendo-se mesmo verificado uma alteração do posicionamento da colónia no interior do abrigo. O impacto destes predadores ocasionais sobre as populações de morcegos é, no entanto, muito reduzido, podendo ter alguma importância apenas ao nível local. A actividade nocturna e a capacidade de voo dos morcegos reduzem, por outro lado, os potenciais competidores deste grupo. Entre os morcegos, as diferentes estratégias de caça e preferências alimentares resultam numa redução extrema da competição entre espécies que utilizem os mesmos locais de alimentação.
MORFOLOGIA EXTERNA: Morcego de grandes dimensões. Orelhas grandes e largas, projectadas para a frente, chegando a ultrapassar os olhos e face. As orelhas, nariz e membranas alares são cinzentas a pretas. A membrana alar é curta, e quase metade da cauda não se encontra incluída na membrana. As asas são muito compridas e estreitas. Pelagem: O pêlo é curto, fino e macio. A zona dorsal é cinzento escuro a cinzento-fumo, enquanto que a zona ventral é cinzento mais claro.
PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 81-92 mm; Comp. cauda: 44-57 mm; Comp. antebraço: 57-64 mm; Envergadura: 410 mm; Peso: 25-50 g. DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Sinais de frequência constante, longos (aproximadamente com 20 ms de duração), com uma ligeira queda de frequência de 18-10 kHz. LONGEVIDADE: A sua idade máxima não é conhecida com precisão, devendo rondar os 10 anos.
Habitat
É referenciado como sendo um morcego de áreas rochosas, abrigando-se em pequenas fendas. Surge também em áreas urbanas. A reprodução dá-se em fendas de rochas ou de edifícios. Espécie de voo geralmente linear, voa quase sempre muito alto, acima do copado do arvoredo.
Utilização do Espaço
MOVIMENTOS/MIGRAÇÕES: Parece ser uma espécie sedentária, ainda que isso não esteja confirmado.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: De actividade nocturna. Podem abandonar os seus abrigos ao anoitecer, mas fazem-no geralmente mais tarde.
SAZONAL: Não existe informação precisa sobre se esta espécie hiberna por longos períodos de tempo.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Hábitos sociais muito mal conhecidos. Parece formar colónias de criação com dezenas de indivíduos.
Alimentação
Captura insectos em voo, não existindo no entanto informação precisa sobre a sua dieta.
Reprodução
MATURAÇÃO: Fêmeas sexualmente maturas provavelmente no primeiro ano. ÉPOCA DE ACASALAMENTO: Provavelmente no Inverno.
ÉPOCA DE NASCIMENTOS: Maio ou Junho.
Nº DE CRIAS/NINHADA: Uma cria por ano.
Predadores/Competidores
No que se refere aos predadores, não existe nenhuma espécie europeia especializada na captura de morcegos. No entanto, são numerosas as espécies referenciadas como predadores ocasionais: o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), a Coruja-das-torres (Tyto alba), o Mocho-galego (Athene noctua) e a Geneta (Genetta genetta). O impacto destes predadores ocasionais sobre as populações de morcegos é, no entanto, muito reduzido, podendo ter alguma importância apenas ao nível local. A actividade nocturna e a capacidade de voo dos morcegos reduzem, por outro lado, os potenciais competidores deste grupo. Entre os morcegos, as diferentes estratégias de caça e preferências alimentares resultam numa redução extrema da competição entre espécies que utilizem os mesmos locais de alimentação.
MORFOLOGIA EXTERNA: é o segundo menor mamífero de Portugal. A coloração da pelagem é castanha-arruivada no dorso e lateralmente, sendo ventralmente branco sujo. Cauda comprida coberta de pêlos e terminando num pincel. Extremidades dos dentes vermelhas.
PESO E DIMENSÕES: peso: cerca de 3,5 gr; comp. cabeça-corpo: 40-60 mm; comp. cauda: 31-46 mm; comp. pata posterior: 10 mm.
Habitat
Biótopos com estrato herbáceo denso e boa cobertura arbustiva, em microclimas húmidos e frios. Ocorre por vezes com Sorex granarius, sendo também a sua distribuição a norte do rio Tejo.
Actividades/Hábitos
ACIVIDADE CIRCADIANA: activo de dia como de noite, com frequentes períodos de descanço. Não escava galerias, mas pode utilizar as que foram feitas por outros micromamíferos assim como trilhos.
Alimentação
A alimentação é constituída por invertebrados, sobretudo coleópteros e aranhas. Em condições especiais, pode consumir pequenos vertebrados.
Reprodução
Reproduz-se no segundo ano de vida, entre Abril e Agosto. Produz ninhadas de 4-9 crias.
Predadores/Competidores
Os principais predadores são as rapinas nocturnas, sobretudo Tyto alba e Strix aluco.
MORFOLOGIA EXTERNA: pelagem espessa, geralmente com três cores: castanho-ruivo no dorso e castanho-pálido nos flancos, ventralmente amarelo acinzentado. Nos adultos, cauda bicolor e nua. Extremidades dos dentes vermelhas.
PESO E DIMENSÕES: peso: cerca de 7 gr; comp. cabeça-corpo: 60-66 mm; comp. cauda: 36 mm; comp. pata posterior: 116 mm.
LONGEVIDADE: geralmente, não sobrevivem ao Outono do segundo ano.
Habitat
Preferencialmente meios húmidos com estrato arbustivo e densa vegetação rasteira. Constroi os ninhos sob árvores caídas ou pedras.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIANA: activo durante todo o dia, mas mais durante a noite, o que poderá estar relacionado com o teor de humidade ambiente. É no geral muito agressivo, com excepção do período de acasalamento.
Alimentação
A dieta é essencialmente constituída por invertebrados do solo: insectos, anelídeos, moluscos e aracnídeos.
Reprodução
Maturidade sexual apenas no 2º ano de vida. Acasalamento na Primavera e Verão. Período de gestação entre 13 e 19 dias. Ninhadas de 3-8 crias.
Predadores/Competidores
As rapinas nocturnas são os seus predadores naturais, embora também o gato doméstico os possa caçar ainda que não os coma.
MORFOLOGIA EXTERNA: distingue-se facilmente dos restantes musaranhos da nossa fauna pela coloração negra da sua pelagem dorsal; o ventre é branco. Cauda longa, bicolor, castanho escuro dorsalmente e branco na face ventral terminando com um pequeno pincel. Patas com uma franja de cerdas.
PESO E DIMENSÕES: peso: 10 gr; comp. cabeça-corpo: 73-98 mm; comp. cauda: 42-61 mm; comp. pata posterior: 14,5-18 mm.
Habitat
Áreas envolventes de cursos de água corrente e muito limpa. Pode também ser encontrado em terrenos com densa vegetação herbácea ou em florestas bastante afastadas da água, desde que a humidade seja elevada. A temperatura ambiente também é um factor preferencial. Em anos de seca pode explorar os biótopos aquáticos, para o que desenvolveu algumas adaptações morfológicas tais como a franja de cerdas nas patas que ajudam na progressão aquática assim como a retenção de bolhas de ar na densa pelagem.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE SAZONAL: mais activo a partir do fim do Inverno-início da Primavera quando da definição dos territórios. ACTIVIDADE CIRCADIANA: activo durante todo o dia. Muito ágil e bom nadador, para o que contribui a franja de cerdas nas patas e a retenção de bolhas de ar na pelagem que lhe permite manter-se seco. Constrói as suas próprias galerias e os ninhos são grandes e compactos.
Alimentação
A dieta é constituída por pequenos invertebrados, aquáticos ou terrestres, pequenos peixes ou anfíbios.
Reprodução
Os acasalamentos dão-se entre Maio e Junho. As ninhadas são constituídas por 6-8 crias.
Predadores/Competidores
São seus predadores rapinas nocturnas e carnívoros.
MORFOLOGIA EXTERNA: é uma espécie muito semelhante a Sorex granarius, mas com as extremidades dos dentes brancas. Pelagem de tom castanho-acinzentado dorsalmente e ventre creme-acinzentado.
DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 60-85 mm; comp. cauda: 33-46 mm; comp. pata posterior: 11-13 mm.
Habitat
Ecologicamente é muito versátil, preferindo biótopos secos, com cobertura arbustiva, carvalhais e pinhais. Aproveita a proximidade do Homem, sendo muito frequente em jardins e quintas. Pode também entrar em habitações rurais se as condições naturais lhe são adversas.
Actividades/Hábitos
ACTIVIADE CIRCADIANA: maior actividade ao crepúsculo e ao amanhecer. O seu metabolismo elevado obriga-o a um ritmo secundário. A antropofilia está certamente também relacionada com as necessidades energéticas. Adapta-se também à escassez de alimento permanecendo em topor algumas horas, por abaixamento do metabolismo. Caracteristicamente, as crias de uma mesma ninhada deslocam-se em fila, focinho com cauda.
Alimentação
A dieta é variada, constituída por invertebrados, pequenos répteis e roedores. As populações comensais podem consumir produtos utilizados pelo Homem.
Reprodução
O acasalamento verifica-se entre Fevereiro e Agosto e constituem-se ninhadas de 2-6 crias.
Predadores/Competidores
São seus predadores rapinas e mamíferos de médio porte.
MORFOLOGIA EXTERNA: é o mamífero mais pequeno da Europa e muito semelhante a Crocidura russula. Pelagem espessa castanha-acinzentada, escura dorsalmente e clara no ventre com nítida demarcação nos flancos. Cauda larga, com pêlo curto e liso.
PESO E DIMENSÕES: peso: 2 gr; comp. cabeça-corpo: 41 mm; comp. cauda: 27 mm; comp. pata posterior: 7 mm.
LONGEVIDADE: 26-27 meses.
Habitat
Prefere jardins, caniçais junto ao litoral, sapais com vegetação ou margens de rios. Também montados de sobro e de azinho, vinhas não cultivadas e olivais e muros de pedra na separação de terrenos incultos. Constrói o ninho entre raízes ou em cavidades.
Actividades/Hábitos
ACTIVIDADE CIRCADIDANA: activo principalmente de noite, com um pico de actividade ao amanhecer, sempre em busca de alimento que ingere à entrada do abrigo.
Alimentação
A dieta é constituída sobretudo por insectos, dos quais grilos e gafanhotos, assim como aracnídeos e anelídeos (minhocas).
Reprodução
A actividade sexual decorre de fins de Março a Outubro. Produz ninhadas de 2-5 crias.
Predadores/Competidores
É principalmente presa de rapinas nocturnas como Tyto alba e de pequenos e médios mamíferos.
Em extinção.
Poucas informações acerca deste roedor.
Pequeno roedor africano, com um nariz semelhante a uma tromba de elefante que lhe facilita a tarefa de caçar insectos. É muito veloz, chegando a atingir uma velocidade de 25 km/h. A destruição do seu habitat natural é a principal ameaça que enfrenta.
População estimada:
Proboscis um macaco diferente O Nasalis larvatus, mais conhecido como Macaco-narigudo, é da família dos cercopitecídeos e vive em bandos nos mangues de Bornéu, na Indonésia, ao longo dos rios ou em florestas pantanosas. Rara, a espécie encontra-se ameaçada de extinção.
Sociável e pacífico, esse macaco tem características estranhas: o macho apresenta um grande, bulboso e saliente nariz, que pode chegar a 10 cm de comprimento, pendendo à frente da boca, forçando-o a segurar com uma das mãos sempre que se alimenta.
Não só comprido, o nariz possui inúmeros vasos sanguíneos e pode ficar avermelhado se o macaco ficar irritado ou pendurado. Na época de acasalamento, o macho emite um som usando seu nariz como instrumento.
De regime vegetariano, o Násico, como também é chamado, constitui durante o dia grupos de cerca de 20 indivíduos. À noite forma bandos maiores. Vive em árvores e se alimenta de brotos e folhas tenras, sempre de maneira pacata. Gosta de banhar-se e nadar e, às vezes, pula na água do alto das árvores. É muito difícil criá-lo em cativeiro.
Seu tamanho varia entre 70 a 80 cm, sem contar a cauda que pode chegar a 75 cm. O peso do macho é superior ao da fêmea: enquanto o peso do macho pode chegar a 22 kg, o da fêmea não passa dos 12 kg.