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Mais de 10 mil ME em promessas na Conferência sobre Reconstrução da Ucrânia
A chefe de Governo italiana sublinhou a importância de garantir que a Rússia não beneficia de forma alguma do esforço de recuperação.
As promessas de ajuda para a reconstrução da Ucrânia deverão atingir 10 mil milhões de euros, anunciou a primeira-ministra italiana, referindo-se aos compromissos a assumir na IV Conferência sobre a Recuperação do país, iniciada esta quinta-feira em Roma.
"Investir na Ucrânia é um investimento em nós próprios, porque diz respeito a todos e a cada um de nós e é por isso que devemos estar orgulhosos do resultado que estamos a alcançar juntos hoje, nações, organizações internacionais, instituições financeiras, autoridades locais, o sector empresarial, a sociedade civil", afirmou Giorgia Meloni na abertura da conferência de dois dias, a quarta edição desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
Meloni, que copreside aos trabalhos juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que nesta conferência serão assumidos "compromissos no valor de mais de 10 mil milhões de euros", comentando que "uma participação tão alargada, a um nível tão elevado nesta conferência, envia uma mensagem importante ao mundo".
"Cada um de nós está aqui para fazer a sua parte por um objetivo comum, o de olhar além da injustiça insuportável que tem sido infligida ao povo ucraniano há mais de três anos e imaginar uma Ucrânia reconstruída, livre e próspera", prosseguiu.
De acordo com Meloni, para atingir esse objetivo é necessário não só "ajudar a Ucrânia a defender-se, fazendo todos os esforços para a paz, mas também saber como construir o que foi destruído - estradas, pontes, escolas, igrejas, hospitais".
A chefe de Governo italiana sublinhou a importância de garantir que a Rússia não beneficia de forma alguma do esforço de recuperação, apontando a necessidade de "trabalhar com a Ucrânia para evitar que a reconstrução beneficie as entidades que ajudaram a financiar a máquina de guerra russa, como também já foi declarado pelos ministros das finanças do G7".
Roma acolhe entre quinta e sexta-feira a IV Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, uma reunião dedicada à reconstrução a longo prazo do país, quando o fim da guerra parece ainda distante, face à intensificação dos ataques russos.
Entre os líderes políticos presentes na reunião de dois dias em Roma, coorganizada por Itália e Ucrânia, estão, além de Meloni e de Zelensky, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e Donald Tusk, primeiro-ministro da Polónia, que acolherá a quinta edição da Conferência, em 2026.
Os Estados Unidos, cujo apoio a Kiev 'arrefeceu' desde a mudança de administração em janeiro passado, na sequência do regresso de Donald Trump à Casa Branca, estará representado na conferência pelo enviado especial para a Ucrânia, o general Keith Kellogg.
Portugal faz-se representar pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.
Ausentes estarão o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, de visita oficial ao Reino Unido, dado que copresidirem, a partir da base aérea de Northwood, perto de Londres, a uma reunião da chamada «Coligação de Interessados», um grupo de países aliados de Kiev apostados em ajudar a manter a capacidade de combate da Ucrânia e dispostos a participarem numa força de manutenção de paz num contexto de um eventual cessar-fogo que funcione como "garantia de segurança" para impedir futuras ofensivas russas.
Meloni, Merz e o próprio Zelensky participarão, desde Roma, por videoconferência, na reunião da «Coligação de Interessados", também aberta a outras capitais que queiram participar.
Correio da Manhã

A chefe de Governo italiana sublinhou a importância de garantir que a Rússia não beneficia de forma alguma do esforço de recuperação.
As promessas de ajuda para a reconstrução da Ucrânia deverão atingir 10 mil milhões de euros, anunciou a primeira-ministra italiana, referindo-se aos compromissos a assumir na IV Conferência sobre a Recuperação do país, iniciada esta quinta-feira em Roma.
"Investir na Ucrânia é um investimento em nós próprios, porque diz respeito a todos e a cada um de nós e é por isso que devemos estar orgulhosos do resultado que estamos a alcançar juntos hoje, nações, organizações internacionais, instituições financeiras, autoridades locais, o sector empresarial, a sociedade civil", afirmou Giorgia Meloni na abertura da conferência de dois dias, a quarta edição desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
Meloni, que copreside aos trabalhos juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que nesta conferência serão assumidos "compromissos no valor de mais de 10 mil milhões de euros", comentando que "uma participação tão alargada, a um nível tão elevado nesta conferência, envia uma mensagem importante ao mundo".
"Cada um de nós está aqui para fazer a sua parte por um objetivo comum, o de olhar além da injustiça insuportável que tem sido infligida ao povo ucraniano há mais de três anos e imaginar uma Ucrânia reconstruída, livre e próspera", prosseguiu.
De acordo com Meloni, para atingir esse objetivo é necessário não só "ajudar a Ucrânia a defender-se, fazendo todos os esforços para a paz, mas também saber como construir o que foi destruído - estradas, pontes, escolas, igrejas, hospitais".
A chefe de Governo italiana sublinhou a importância de garantir que a Rússia não beneficia de forma alguma do esforço de recuperação, apontando a necessidade de "trabalhar com a Ucrânia para evitar que a reconstrução beneficie as entidades que ajudaram a financiar a máquina de guerra russa, como também já foi declarado pelos ministros das finanças do G7".
Roma acolhe entre quinta e sexta-feira a IV Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, uma reunião dedicada à reconstrução a longo prazo do país, quando o fim da guerra parece ainda distante, face à intensificação dos ataques russos.
Entre os líderes políticos presentes na reunião de dois dias em Roma, coorganizada por Itália e Ucrânia, estão, além de Meloni e de Zelensky, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e Donald Tusk, primeiro-ministro da Polónia, que acolherá a quinta edição da Conferência, em 2026.
Os Estados Unidos, cujo apoio a Kiev 'arrefeceu' desde a mudança de administração em janeiro passado, na sequência do regresso de Donald Trump à Casa Branca, estará representado na conferência pelo enviado especial para a Ucrânia, o general Keith Kellogg.
Portugal faz-se representar pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.
Ausentes estarão o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, de visita oficial ao Reino Unido, dado que copresidirem, a partir da base aérea de Northwood, perto de Londres, a uma reunião da chamada «Coligação de Interessados», um grupo de países aliados de Kiev apostados em ajudar a manter a capacidade de combate da Ucrânia e dispostos a participarem numa força de manutenção de paz num contexto de um eventual cessar-fogo que funcione como "garantia de segurança" para impedir futuras ofensivas russas.
Meloni, Merz e o próprio Zelensky participarão, desde Roma, por videoconferência, na reunião da «Coligação de Interessados", também aberta a outras capitais que queiram participar.
Correio da Manhã