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O projecto LIFE Lince Moura/Barrancos, que a Liga para a Protecão da Natureza (LPN) desenvolveu em cerca de 7700 hectares de sete herdades daquela zona alentejana, contribuiu «não apenas para a recuperação de áreas potenciais de ocorrência do lince-ibérico, mas também para promover a confiança e participação activa das comunidades locais», garante a LPN, em comunicado.
Entre Setembro de 2006 e Dezembro do ano passado, os técnicos da LPN trabalharam no terreno para recuperar e conservar os habitates favoráveis à presença do lince ibérico no sítio Moura/Barrancos, uma das oito áreas prioritárias para aquele que é o felídeo mais ameaçado da Europa (a par com Malcata, Nisa, São Mamede, Guadiana, Caldeirão, Monchique e Barrocal).
As principais acções da LPN prenderam-se com a instalação de bebedouros, comedouros e abrigos artificiais para as populações de coelho-bravo, que representam 90 por cento da dieta do lince. Foram introduzidas cerca de duas centenas de bebedouros e comedouros selectivos, uma centena de abrigos artificiais para reprodução e 60 hectares de pastagens de leguminosas e gramíneas para coelho-bravo.
Para além da conservação e recuperação da paisagem Mediterrânica, através da intervenção numa área ardida, a recuperação de vegetação ribeirinha e a construção de pequenas charcas para a fauna silvestre, a LPN apostou na divulgação e sensibilização para a importância da conservação do lince-ibérico e do seu habitat, com acções de participação pública, envolvendo gestores, proprietários e instituições de âmbito local, regional e nacional.
O projecto, desenvolvido em parceria com a Fauna & Flora International (FFI) e o Centro de Investigação e Intervenção Social do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, foi co-financiado a 75 por cento pelo programa LIFE – Natureza da Comissão Europeia.
.santohuberto
Entre Setembro de 2006 e Dezembro do ano passado, os técnicos da LPN trabalharam no terreno para recuperar e conservar os habitates favoráveis à presença do lince ibérico no sítio Moura/Barrancos, uma das oito áreas prioritárias para aquele que é o felídeo mais ameaçado da Europa (a par com Malcata, Nisa, São Mamede, Guadiana, Caldeirão, Monchique e Barrocal).
As principais acções da LPN prenderam-se com a instalação de bebedouros, comedouros e abrigos artificiais para as populações de coelho-bravo, que representam 90 por cento da dieta do lince. Foram introduzidas cerca de duas centenas de bebedouros e comedouros selectivos, uma centena de abrigos artificiais para reprodução e 60 hectares de pastagens de leguminosas e gramíneas para coelho-bravo.
Para além da conservação e recuperação da paisagem Mediterrânica, através da intervenção numa área ardida, a recuperação de vegetação ribeirinha e a construção de pequenas charcas para a fauna silvestre, a LPN apostou na divulgação e sensibilização para a importância da conservação do lince-ibérico e do seu habitat, com acções de participação pública, envolvendo gestores, proprietários e instituições de âmbito local, regional e nacional.
O projecto, desenvolvido em parceria com a Fauna & Flora International (FFI) e o Centro de Investigação e Intervenção Social do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, foi co-financiado a 75 por cento pelo programa LIFE – Natureza da Comissão Europeia.
.santohuberto