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Biologia da Conservação
Um dos maiores desafios da biosfera conhecidos actualmente é sem dúvida o da velocidade atingida pelas extinções.
Especula-se que desde o período Cretácico nunca tantas espécies se extinguiram num tão curto período de tempo.
O desafio de um tão importante desaparecimento massivo com perspectivas de se acentuar futuramente, deu origem ao aparecimento recente de uma nova disciplina científica - a Biologia da Conservação.
Esta nova ciência tem como fundamento a busca de conhecimentos sobre como preservar espécies, comunidades e ecossistemas da extinção. A causa dos declínios da biodiversidade e as possíveis soluções para o problema estão por isso na ordem do dia da Biologia da Conservação.
Classificações de vulnerabilidade ou de extinção
Para termos algumas certezas, os biólogos da conservação têm que prestar atenção às alterações demográficas ocorridas numa população e na respectiva disponibilidade de habitat.
Rápidos declínios associados sobretudo a diminuição do ambiente ou espécies endémicas de regiões muito restritas são um bom ponto de partida.
Que factores poderão ser causa de extinção ?
Só pelo facto de uma determinada espécie ser considerada rara e ter uma população reduzida não significa necessariamente que esteja em perigo de extinção.
A natureza possui muitos mecanismos de prevenção de explosões demográficas. Condicionantes como a abundância ou escassez de recursos podem controlar a abundância dos seres vivos.
Nos níveis tróficos superiores, por exemplo, existem sempre menos exemplares pois pouca energia está disponível para suportar grandes populações.
Tão pouco espécies submetidas a algum tipo de vulnerabilidade ou perigo de extinção devem ser dadas como perdidas logo à partida. Muitos endemismos localizados estão numa situação estabilizada há milhares de anos e nunca foram muito numerosos.
Se não se trata apenas de demográfia ou de vulnerabilidade, o que pode estar na origem da extinção de uma espécie ?
Tendo em consideração uma infelizmente longa lista de casos assim como um impressionante número de espécies gravemente ameaçada, os biólogos e conservacionistas identificaram uns quantos factores que não podem ser ignorados e que tiveram um papel vital em muitas extinções dos Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos :
* Introdução de espécies no respectivo habitat
* Ruptura de relações ecológicas
* Perda de viabilidade genética
* Fragmentação ou destruição de habitat
* Poluição e contaminação das águas
* Doenças
* Alterações climáticas
* Sobre exploração dos recursos hídricos
* Construção de barragens
Análise sobre a viabilidade de uma população
Quantificar o risco que enfrenta uma espécie em particular está longe de ser um processo simples ou uma técnica precisa.
Os biólogos da conservação geralmente fazem uma estimativa aproximada dos riscos de extinção estimando o número mínimo de exemplares para manterem a população viável.
Desta forma calculam-se quantos indivíduos e qual a sua densidade devem ter lugar num determinado habitat para que o seu número possa evoluir favoravelmente.
Algumas populações reduzidas indicam sérios riscos, enquanto outras, igualmente pouco expressivas, estão longe de estarem ameaçadas.
A demografia ( variação das taxas de natalidade e mortalidade ) e a genética ( variação das flutuações na variedade genética das populações ), são extremamente importantes para se avaliar a viabilidade de uma população.
Quanto mais diminutas forem as populações maiores deverão ser as variações esperadas.
A extinção é mais frequente em populações reduzidas quando altas taxas de mortalidade coincidem com baixas taxas de natalidade, ou quando elevada endogamia leva à diminuição da heterogozidade.
Nomeadamente as espécies que são conservadas em aquário estão distribuídas por metapopulações, ou seja, sub populações reduzidas separadas entre si. Cada uma das diminutas sub populações individualmente estão em perigo de extinção devido às ameaças dos problemas genéticos resultantes de populações reduzidas, mas todo o conjunto da metapopulação representa um número considerável de indivíduos, que poderiam evitar a extinção, se pudessem ter contacto e reproduzirem-se entre si.
Para compreender estes conceitos por favor leia :
Categorias do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas da UICN
Critérios do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas da UICN
Link para o site:left: Red List
Retirado do site: viviparos.com
Um dos maiores desafios da biosfera conhecidos actualmente é sem dúvida o da velocidade atingida pelas extinções.
Especula-se que desde o período Cretácico nunca tantas espécies se extinguiram num tão curto período de tempo.
O desafio de um tão importante desaparecimento massivo com perspectivas de se acentuar futuramente, deu origem ao aparecimento recente de uma nova disciplina científica - a Biologia da Conservação.
Esta nova ciência tem como fundamento a busca de conhecimentos sobre como preservar espécies, comunidades e ecossistemas da extinção. A causa dos declínios da biodiversidade e as possíveis soluções para o problema estão por isso na ordem do dia da Biologia da Conservação.
Classificações de vulnerabilidade ou de extinção
Para termos algumas certezas, os biólogos da conservação têm que prestar atenção às alterações demográficas ocorridas numa população e na respectiva disponibilidade de habitat.
Rápidos declínios associados sobretudo a diminuição do ambiente ou espécies endémicas de regiões muito restritas são um bom ponto de partida.
Que factores poderão ser causa de extinção ?
Só pelo facto de uma determinada espécie ser considerada rara e ter uma população reduzida não significa necessariamente que esteja em perigo de extinção.
A natureza possui muitos mecanismos de prevenção de explosões demográficas. Condicionantes como a abundância ou escassez de recursos podem controlar a abundância dos seres vivos.
Nos níveis tróficos superiores, por exemplo, existem sempre menos exemplares pois pouca energia está disponível para suportar grandes populações.
Tão pouco espécies submetidas a algum tipo de vulnerabilidade ou perigo de extinção devem ser dadas como perdidas logo à partida. Muitos endemismos localizados estão numa situação estabilizada há milhares de anos e nunca foram muito numerosos.
Se não se trata apenas de demográfia ou de vulnerabilidade, o que pode estar na origem da extinção de uma espécie ?
Tendo em consideração uma infelizmente longa lista de casos assim como um impressionante número de espécies gravemente ameaçada, os biólogos e conservacionistas identificaram uns quantos factores que não podem ser ignorados e que tiveram um papel vital em muitas extinções dos Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos :
* Introdução de espécies no respectivo habitat
* Ruptura de relações ecológicas
* Perda de viabilidade genética
* Fragmentação ou destruição de habitat
* Poluição e contaminação das águas
* Doenças
* Alterações climáticas
* Sobre exploração dos recursos hídricos
* Construção de barragens
Análise sobre a viabilidade de uma população
Quantificar o risco que enfrenta uma espécie em particular está longe de ser um processo simples ou uma técnica precisa.
Os biólogos da conservação geralmente fazem uma estimativa aproximada dos riscos de extinção estimando o número mínimo de exemplares para manterem a população viável.
Desta forma calculam-se quantos indivíduos e qual a sua densidade devem ter lugar num determinado habitat para que o seu número possa evoluir favoravelmente.
Algumas populações reduzidas indicam sérios riscos, enquanto outras, igualmente pouco expressivas, estão longe de estarem ameaçadas.
A demografia ( variação das taxas de natalidade e mortalidade ) e a genética ( variação das flutuações na variedade genética das populações ), são extremamente importantes para se avaliar a viabilidade de uma população.
Quanto mais diminutas forem as populações maiores deverão ser as variações esperadas.
A extinção é mais frequente em populações reduzidas quando altas taxas de mortalidade coincidem com baixas taxas de natalidade, ou quando elevada endogamia leva à diminuição da heterogozidade.
Nomeadamente as espécies que são conservadas em aquário estão distribuídas por metapopulações, ou seja, sub populações reduzidas separadas entre si. Cada uma das diminutas sub populações individualmente estão em perigo de extinção devido às ameaças dos problemas genéticos resultantes de populações reduzidas, mas todo o conjunto da metapopulação representa um número considerável de indivíduos, que poderiam evitar a extinção, se pudessem ter contacto e reproduzirem-se entre si.
Para compreender estes conceitos por favor leia :
Categorias do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas da UICN
Critérios do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas da UICN
Link para o site:left: Red List
Retirado do site: viviparos.com