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Benfica empata em Alvalade e só haverá campeão na última jornada
Do dérbi não saiu campeão. Mas saiu um grande jogo de futebol, com o Sporting a ser mais forte no primeiro tempo e a ganhar dois gooos de vantagem e um Benfica demolidor na segunda, conseguindo ainda chegar ao empate. As contas do título ficam, assim, adiadas para a última jornada, com os encarnados a terem de vencer o Santa Clara (se o FC vencer...) e os dragões esperarem que na Luz aconteça uma surpresa e da sua parte venerem o Vitória de Guimarães para fazerem a festa.
Voltando ao dérbi de Alvalade. Que entrada no jogo do Sporting, pressionante, a não deixar o Benfica jogar e a conseguir romper a defesa encarnada, sempre com muito perigo. O golo acabou por surgir aos 39 minutos, com passe da grande qualidade de Nuno Santos para Trincão, que rematou para defesa de Vlachodimos e na recarga colocou os leões em vantagem.
Havia ainda tempo para mais e novamente Nuno Santos na esquerda a marcar canto perfeito para a cabeça de Diomande, que saltou mais que Grimaldo e ampliou a vantagem para 2-0.
E chegou o intervalo com os leões por cima, a fazerem exibição de gala e a justificarem a vantagem que só mais à frente se viu que não era confortável. Em desvantagem, entrou melhor o Benfica na segunda parte, conseguindo ser mais perigoso e ganhar os duelos a meio-campo que no primei8ro tempo nunca conseguiu ganhar.
Num lance de insistência, marcou Aursnes, que subiu de lateral-direito para médio e fez também subir o rendimento da equipa, que ganhou agressividade e passou a chegar com mais perigo à érea do Sporting.
O Sporting procura sair em contra-ataque, Paulinho até teve possibilidade de encerrar as contas quanto ao vencedor da partida, mas já em período de compensação o menino João Neves aproveitou lance confuso para chegar ao empate.
E assim fica a questão do título adiada uma semana. O Benfica continua a ter de vencer o Santa Clara (ou esperar que o FC Porto não vença). Os dragões vão acreditando que às vezes os milagres acontecem e sabem que têm de ganhar para ainda poderem chegar a um título que foi parecendo sempre difícil de conseguir.
Sporting despede-se da época com vitória em Vizela
Vizela e Sporting despediram-se da época 2022/23 com os leões a vencerem por 2-1, graças a um autogolo de Ivanildo à beira do final (85’) após, no encontro da 34.ª e última jornada da Liga, disputado na noite desta sexta-feira no Estádio do Vizela.
Um resultado que, se já nada afeta a classificação do Sporting – seria sempre, de antemão, quarto classificado, assim termina a Liga com 74 pontos e a 23.ª vitória na prova - e sem perder nas últimas 14 jornadas, desde o clássico com o FC Porto, em Alvalade (1-2), em fevereiro, numa segunda volta da Liga bem melhor do que a primeira... -, fixa o Vizela, também, no 11.º lugar final da classificação desde já, com 40 pontos, os mesmos do Rio Ave, mas vantagem no confronto direto (3-1 e 1-0, duas vitórias).
Uma primeira parte aberta e entretida, em que as duas primeiras oportunidades foram coroadas de êxito: grande contra-ataque do Vizela, com Kiko Bondoso a solicitar a corrida do montenegrino Milutin Osmajic, que deixou Coates ‘nas covas’ no sprint e bateu Franco Israel para o 1-0, logo aos 6’.
Respondeu o leão num canto de Pedro Gonçalves (20’) ao qual o defesa-central Gonçalo Inácio, de cabeça, ao primeiro poste, deu o melhor seguimento, a restabelecer a igualdade (1-1), num jogo muito disputado e que teve sururu tenso no final da primeira parte: Pedro Gonçalves e Aléxis Méndez encostaram cabeças e narizes, Gonçalo Inácio foi lá empurrar o jogador vizelense, e ainda, Coates, o capitão Leonino, agarrou de punho a camisola de Osmajic. Valeu o intervalo a arrefecer ânimos.
As oportunidades também escassearam na segunda parte, com o remate de longe a revelar-se a solução de recurso, e tudo parecia ir acabar empatado quando Pedro Gonçalves arrancou pela esquerda, centrou e Ivanildo Fernandes, em corrida, num lance infeliz, acabou por introduzir a bola na sua própria baliza (85’), validando ao Sporting uma vitória em que muitos porventura já estariam descrentes (1-2).
O Benfica sagrou-se campeão nacional 2022/2023 depois de ter vencido o Santa Clara por 3-0 esta tarde, na Luz, com golos de Gonçalo Ramos (7’), Rafa (28’) e Grimaldo (59’, g.p.), e cumpriu o destino que há tanto parecia prometido mas que foi sucessivamente sendo adiado nas últimas semanas, à medida que o FC Porto ia encurtando as distâncias que lhe permitiram entrar nesta última jornada com apenas menos dois pontos que os encarnados.
Numa Luz a abarrotar, em modo vulcão, a equipa de Roger Schmidt fez o que lhe competia. O alemão patrocinou surpresa no onze, deixando David Neres de fora para avançar Aursnes para o tridente de apoio a Ramos, e promoveu os regressos de Bah ao lado direito da defesa, e de Florentino ao miolo, por troca com Chiquinho, além da já esperada titularidade de Morato, que rendeu o castigado António Silva no eixo defensivo.
O Santa Clara entrou desinibido, a fazer pressão alta e a tentar controlar entrada a todo o gás dos encarnados. Mas isso não impediu o Benfica de ao cabo de poucos minutos se instalar no seu meio campo para começar a tricotar a vitória. Que cedo começou a ganhar forma, logo aos 7’, num cruzamento da direita com conta, peso e medida de Alexander Bah para a zona do segundo poste, onde Gonçalo Ramos se elevou para cabecear para o 1-0, fazendo a Luz explodir como um vulcão em erupção.
Com mais bola, as águias sentiram algumas dificuldades para entrar no último terço dos açorianos, que só aos 25’, num cabeceamento de Ítalo, na sequência de um canto, deixaram a defesa encarnada em sentido. Mas o Benfica respondeu logo a seguir, num contra-ataque fulminante, conduzido por Rafa, que tricotou o lance com João Mário e viu este servi-lo para o 2-0 aos 28’, para nova explosão de alegria na Luz, que entrava então em modo de festa, percebendo que o 38 já não escaparia.
Mas o jogo ainda não tinha acabado, estava longe disso e os açorianos voltaram a dar prova de vida, mostrando que tão cedo não se renderiam à superioridade das águias, e assustaram as bancadas num remate de MT à entrada da área, desviado por Vlachodimos, na que foi a primeira intervenção a sério do internacional grego na partida e o último lance de perigo do primeiro tempo.
A segunda parte não serviu para cumprir calendário mas quase, porque o 3-0 chegou aos 59’, num penálti convertido por Grimaldo, a castigar braço na bola de Adriano, que cortou de forma irregular um cruzamento de João Neves. Foi momento para a despedida de Grimaldo, que até foi assobiado quando se dirigiu para a marca dos 11 metros, mas não perdoou, tirando a camisola e chorando na comemoração, no que foi o último jogo do espanhol pelo Benfica, que já foi confirmado como reforço do Bayer Leverkusen de Xabi Alonso para a próxima temporada.
Depois só deu festa nas bancadas até ao final do jogo, apesar de um ou outro problema que o Santa Clara continuou a criar, esperando-se pacientemente pelo apito final de Rui Costa para dar início aos festejos de arromba.