Portal Chamar Táxi

Leishmaniose,Lepra,Leptospirose,Leucimia,Lúpus,Luj imba,Linose,Leptospirose,liliotam.

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.


Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra L, será lançado neste tópico.


L


Leishmaniose
Lepra
Leptospirose
Leucemia
Lúpus
Lujimba
linose
leptospirose
liliotam
Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
Última edição por um moderador:

Lavalar

GF Ouro
Entrou
Out 5, 2006
Mensagens
887
Gostos Recebidos
0
Sexualidade em Linha : 808 222 003

Linha SOS – Deixar de Fumar : 808 20 88 88

Linha SIDA : 800 26 66 66

Linha SOS Grávida : 808 20 11 39

Linha do Medicamento : 800 22 24 44

Linha Vida – SOS Droga : 14 14

Linha Verde de Medicamentos e Gravidez : 800 20 28 44

Linha SOS SIDA : 800 20 10 40
 

Lavalar

GF Ouro
Entrou
Out 5, 2006
Mensagens
887
Gostos Recebidos
0
Leptina em leite infantil pode evitar Obesidade

Um estudo publicado na revista “Chemistry and Industry” refere que adicionar leptina, a hormona responsável pelo controlo do apetite, ao leite infantil pode evitar a Obesidade. A experiência, no entanto, foi recebida pelos especialistas como reserva.

Os bebés que são alimentados com leite infantil, em vez de serem amamentados, crescem mais rápido e estão mais propensos a desenvolver Obesidade.

Uma equipa de investigadores da University of Buckingham, Grã-Bretanha, liderada por Mike Cawthorne planeia adicionar leptina ao leite bem como a outros alimentos para bebés.

Numa experiência feita na universidade foi dada leptina a ratinhos fêmeas em gestação, tendo sido verificado um impacto permanente sobre a propensão dos filhotes à Obesidade. Mesmo os que foram submetidos a uma dieta rica em gordura permaneceram magros, enquanto os filhotes de ratinhos que não receberam leptina ganharam peso e desenvolveram Diabetes.

No entanto, pesquisas sobre o efeito da leptina sobre o apetite humano realizadas até hoje tiveram resultados pouco animadores. Rapidamente, os pacientes tornaram-se resistentes ao efeito controlador da fome provocado pela hormona.

Apesar disso, Cawthorne acredita que administrar leptina precocemente programa de forma permanente o equilíbrio energético do organismo. "Os leites suplementares estão simplesmente a colocar algo que devia estar presente - o leite materno contém leptina", assegura o cientista.

Vários especialistas, no entanto, criticam a ideia de adicionar leptina ao leite para bebés. "Vários cientistas sugeriram que expor animais a níveis mais altos de leptina no início da vida poderia ter efeitos duradouros na protecção contra a Obesidade, mas este facto precisa ser confirmado", assegura Steve O''Rahilly, professor de Bioquímica Clínica e Medicina na Universidade de Cambridge.

MNI- Médicos Na Internet
 

F.B.I.

GF Ouro
Entrou
Out 1, 2006
Mensagens
12,892
Gostos Recebidos
0
limão e cloro

SE tiver manuseado limão nunca entre numa piscina tratada
com cloro! devem divulgar. não custa nada e pode ajudar
alguem.
:Espi43:
 

papa13

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Mar 17, 2007
Mensagens
54
Gostos Recebidos
0
obrigado amigo pelo aviso, não fazia ideia desta reacção. vota_gforum
 

cRaZyzMaN

GF Ouro
Entrou
Jun 2, 2007
Mensagens
5,760
Gostos Recebidos
0
que cena não fazia ideia que isto podia acontecer
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas

Leguminosas: a opção certa para uma vida saudável

Sabia que incluir as leguminosas na sua dieta poderá reduzir em 50 % o risco de contrair cancro do cólon, estômago, pulmão, útero e ovário?

O aviso é da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recomenda o consumo regular de leguminosas como forma de contribuir para a ingestão de proteínas, hidratos de carbono, fibras, vitaminas e minerais.

Com a nova tabela dos alimentos a sugerir o consumo diário de 1 a 2 porções diárias*, a verdade é que os portugueses perderam o hábito de engrossar a sopa com feijão ou grão, de comer ervilhas com ovos escalfados ou de acompanhar a carne ou o peixe com arroz de feijão.

A Balança Alimentar Portuguesa – 1990-2003, do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) de Dezembro de 2006, destaca o desequilíbrio dos hábitos alimentares nacionais.

O consumo de proteínas e gorduras é três vezes superior ao recomendado enquanto que há um deficit na ingestão de frutas, produtos hortícolas e leguminosas secas.

No caso das leguminosas, os indicadores de 2003 revelam uma quebra de consumo de 26% quando comparado com o que acontecia em 1990.

Para isso poderá ter contribuído o facto de na antiga Roda dos Alimentos as leguminosas partilharem a tabela com o grupo dos cereais, seus derivados e tubérculos, onde se incluía o grupo de alimentos como o arroz, as massas e a batata, alimentos ricos em hidratos de carbono.

Tal poderia levar a deduzir-se “ou se comem uns ou outros”.

Para acabar com as dúvidas, a Nova Roda dos Alimentos separa as leguminosas e reforça o seu interesse nutricional, reforçando o papel destes alimentos na prevenção das doenças crónicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e a diabetes.


(*) Segundo a nova Roda dos Alimentos

1 porção de leguminosas =
= 1 colher de sopa de leguminosas secas cruas (ex: grão de bico, feijão, lentilhas) (25g); ou
= 3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas (ex: ervilhas, favas) (80g); ou
= 3 colheres de sopa de leguminosas secas ou frescas cozinhadas (80g).
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas: benefícios esquecidos

No cardápio das leguminosas encontramos vários tipos de feijão (preto, encarnado, manteiga, frade, catarino), o grão-de-bico, as ervilhas, a soja, as lentilhas e a fava.

Apesar de serem alimentos pequenos, os seus benefícios nutricionais são imensos.

Os nutrientes contidos nas sementes e na casca, e ingeridos naturalmente, fazem da sua composição nutricional um alimento rico em proteínas (indispensáveis na “construção” dos tecidos do organismo), em hidratos de carbono complexos (que fornecem energia) e fibras de todas as categorias: solúvel, como a pectina; e insolúveis, como as lenhinas celuloses e eniceluloses.

No seu conjunto, as fibras demoram a mastigação e beneficiam a ensalivação, alongam a permanência do bolo alimentar no estômago e ritmam a sua passagem para o duodeno, fluidificam a bílis, modelam a absorção dos nutrientes a nível do intestino delgado, estimulam o desenvolvimento da flora intestinal favorável e regularizam o transito intestinal.

O ácido fólico, fundamental para as grávidas e para o desenvolvimento do bebé, e a luteína, um antioxidante que reduz o risco da degeneração macular relacionada à idade, são outros dois nutrientes indispensáveis para o bom funcionamento do organismo.

A estes juntam-se ainda o zinco, o potássio, o magnésio, manganês, fósforo e tiamina (vitamina B1), indispensável para o bom funcionamento do sistema nervoso e do coração, ao mesmo tempo que auxilia as células na produção de energia.

As leguminosas são fundamentais para uma boa alimentação e um elo essencial no processo digestivo. O seu consumo regular previne doenças como a obstipação e o cancro do intestino. Contribuem também para a redução do colesterol no sangue, para o controlo da diabetes e da obesidade.

Por outro lado o seu baixo índice glicémico potencia uma entrada mais lenta da glicose para o sangue, que ajuda a prolongar a sensação de saciedade e retarda o aparecimento da fome e falta de energia.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas: água da cozedura pode ser consumida

Os benefícios nutricionais das leguminosas há muito que são conhecidos. Basta olhar para a cozinha tradicional portuguesa para nos depararmos com as ricas sopas de feijão à lavrador, a feijoada, o bacalhau com grão, o arroz com feijão e os doces preparados à base de grão-de-bico (azevias) ou os pastéis de feijão.

Apesar dos mitos criados à volta da cozedura que dizem que a água que fica não trás qualquer benefício, a verdade é que não deve haver desperdício.

Para se conseguir obter toda a protecção dos nutrientes destes alimentos, opte por cozinhá-los em recipiente coberto durante o mais curto de espaço de tempo e não as mantenha mergulhados em água ou aquecidos durante muito tempo.

Os sucos e a água utilizada para a cozedura devem ser reutilizados em guisados e molhos, uma vez que muitos nutrientes das leguminosas são hidrossolúveis, ou seja, solúveis em água, por isso, devem ser recuperados através da utilização da água.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas: … e a dos enlatados também

O mesmo se aplica à água das leguminosas enlatadas. As leguminosas são cozidas dentro da lata, apenas em água e sal e sem adição de corantes nem conservantes.

Portanto, seja grão, ervilhas, feijão ou qualquer outra leguminosa, o caldo contido na embalagem é a água da sua própria cozedura, sendo rico em nutrientes, nomeadamente vitaminas e minerais e, por isso, pode e deve ser introduzido aquando da confecção de um arroz de feijão ou de uma jardineira.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas: manter a linha sem dificuldade

Sabia que ingerir uma a duas porções diárias* de leguminosas é um óptimo método para manter a linha, evitar os sintomas da menopausa e prevenir doenças como o cancro da mama e do cólon?

Não há mulher que não tenha pensado fazer dieta e são raras aquelas que não desistiram de levar avante um método para perder peso em pouco tempo. O problema das dietas loucas é que o organismo fica desregulado e descompensado pela falta dos nutrientes essenciais.

Por isso é que, à primeira tentação, facilmente se perde o controlo e se acabam por ingerir mais calorias do que se se tivesse optado por não fazer dieta.

Isso explica por que motivo os nutricionistas e dietista aconselham a que se sigam as recomendações da Roda dos Alimentos, ou seja, uma dieta alimentar equilibrada e variada e a prática de exercício físico.

O que poucas mulheres sabem é que as leguminosas são um alimento imprescindível pela sua composição nutritiva e um óptimo aliado para quem quer manter a linha, já que, entre outras coisas, têm um baixo valor calórico** e retardam a fome por mais tempo.

Aliás, sabia que uma refeição de sopa com feijão, grão ou ervilhas a ajuda a sentir-se saciada por mais tempo do que se optar por um croquete e uma sandes?

E sabia que com esta sopa saudável só consome 100 a 200 calorias, ao passo que com a outra opção consome cerca de 450 calorias e fica mal nutrido?

Uma refeição em que o acompanhamento contemple arroz com feijão é outra solução nutricional bastante interessante já que permite ao organismo aproveitar parte das proteínas (aminoácidos) dos dois alimentos, e a soma de aminoácidos dos dois tipos de alimentos proporciona uma interessante combinação balanceada, de elevado valor biológico.

Para além das proteínas, (que representam 20 a 25% do seu peso) as leguminosas fornecem hidratos de carbono (amido e outros), têm um alto teor de minerais (potássio, ferro, etc.) e vitaminas do complexo B, importantes para manter a energia.

No entanto, a razão nutricional que confere a estes alimentos o estatuto de desejáveis, digamos mesmo, de insubstituíveis, consiste na abundância de fibra, tão escassa na alimentação actual.

As leguminosas são ricas em todas as categorias de fibras: fibras solúveis, como as pectinas e as gomas (que ajudam a diminuir os níveis de colesterol no sangue) e em fibras insolúveis, como a lenhina, celuloses e hemiceluloses (que diminuem a prisão de ventre).

Contêm ainda um hidrato de carbono (amido) que é lentamente digerido e absorvido, o que é excelente para quem é diabético, evitando as subidas e descidas de glicose.

As leguminosas têm, portanto, baixo índice glicémico, o que permite que estes alimentos sejam digeridos de forma mais lenta, inibindo a vontade de estar sempre a petiscar fora de horas.

As leguminosas são ainda uma boa opção para quem não quer consumir carne. Esta alternativa não fornece os aminoácidos essenciais que existem na carne ou no peixe, por isso devem ser acompanhadas por legumes ou cereais integrais.


(*) Segundo a nova Roda dos Alimentos

1 porção de leguminosas =
= 1 colher de sopa de leguminosas secas cruas (ex: grão de bico, feijão, lentilhas) (25g); ou
= 3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas (ex: ervilhas, favas) (80g); ou
= 3 colheres de sopa de leguminosas secas ou frescas cozinhadas (80g).


(**) Tabela com indicação das calorias ingeridas

Leguminosas
(3 colheres de sopa) -> Valor calórico(kcal)
Ervilhas cozidas -> 63
Feijão cozido (demolhado) -> 91
Grão-de-bico cozido (demolhado) -> 121
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas: gravidez tranquila e menopausa menos sofrida

A diversidade de nutrientes das leguminosas é de tal forma completo que os seus benefícios nutritivos são indicados para as mulheres grávidas ou para atenuar os sintomas da menopausa.

Por exemplo, o feijão-frade é rico em ácido fólico, essencial para as grávidas e para o desenvolvimento do bebé; e a ervilha contêm luteína, um antioxidante que ajuda a manter a saúde dos olhos.

A soja é fonte de isoflavonas (genisteina e daidzeina), fitoquímicos com estruturas bioquímicas similares às dos estrogéneos com benefícios reconhecidos na redução dos calores nocturnos e dos afrontamentos, na prevenção de doenças cardiovasculares e da osteoporose.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Leguminosas: como escolher - a cor dá uma ajuda!

Na culinária, as leguminosas são as sementes comestíveis das plantas como o feijão, as ervilhas, as lentilhas ou o grão-de-bico.

Os nutrientes contidos nestas sementes e na sua casca, e ingeridos naturalmente, fazem da sua composição nutricional um alimento rico em proteínas (indispensáveis na “construção” dos tecidos do organismo), em hidratos de carbono complexos (que fornecem energia) e fibras dietéticas solúvel (essenciais para regularizar o trânsito e a flora do intestino).

Tal como as verduras e as frutas, as leguminosas fazem parte do grupo de alimentos ricos em fitonutrientes, que se encontram nas plantas e que possuem propriedades preventivas essenciais para manter a boa saúde e proteger o organismo contra os efeitos da idade, ao mesmo tempo que reduzem o risco de doenças crónicas não transmissíveis, como a diabetes, a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca, as neoplasias e mesmo a obesidade.

A cor dos alimentos é um óptimo ponto de partida para fazer uma alimentação equilibrada. Ou seja, quanto mais colorido, maior a diversidade de nutrientes e melhor o seu valor nutricional.

A partir de agora não se esqueça: inclua 1 a 2 porções de leguminosas nas suas refeições e lembre-se dos benefícios das cores.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Intolerância à lactose

Intolerância à lactose: o que é?

A intolerância à lactose é um problema frequente, causado pela deficiência da enzima lactase.

Ocorre em cerca de um terço da população portuguesa, manifestando-se pelo aparecimento de gás e distensão abdominal, diarreia ou cólicas após a ingestão de produtos lácteos.



Intolerância à lactose: o que é a deficiência de lactase

A lactose é o nome científico do açúcar do leite, que existe nos produtos lácteos.

A lactase é a enzima que o organismo produz para digerir o açúcar do leite, de maneira a que os produtos lácteos possam ser facilmente digeridos.

Ter deficiência de lactase significa que o organismo não produz lactase em quantidade suficiente para digerir completamente o açúcar do leite.

Em consequência, o açúcar do leite fica por digerir no intestino delgado, podendo causar diarreia ou outros problemas como cólicas e gases.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Intolerância à lactose: qual a diferença entre intolerância ao leite e alergia ao leite?

Intolerância ao leite não é o mesmo que alergia ao leite.

A alergia ao leite é provocada por uma reacção química no organismo, e não por uma deficiência enzimática.

Os sintomas de alergia ao leite são vómitos, vermelhidão da pele e diarreia. Se pensa que tem alergia ao leite, consulte o seu médico.



Intolerância à lactose: como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico pode fazer-se por biopsia da mucosa intestinal, por doseamentos do açúcar no sangue ou por medição do hidrogénio no ar expirado após ingestão do açúcar (teste respiratório de hidrogénio).

Este último é o método mais simples e rigoroso de avaliação da deficiência de lactase, sendo o usado actualmente.



Intolerância à lactose: que devo fazer? devo evitar todos os produtos lácteos?


Não. O leite e produtos lácteos são parte de uma dieta equilibrada. São ricos em nutrientes como proteínas e cálcio, que são vitais para que o organismo seja forte e saudável.

O cálcio, por exemplo, é um nutriente especialmente importante para manter a saúde dos dentes e os ossos fortes.

Além disso, evitar produtos lácteos não garante que não se esteja a ingerir lactose, uma vez que esta aparece em muitos produtos como bolos, cereais instantâneos, chocolate, gelados, salsichas, batata frita e outros.

É importante ler atentamente os ingredientes nos rótulos e pacotes.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Intolerância à lactose: os antiácidos são úteis para resolver o problema?

Muitas pessoas que têm intolerância à lactose não têm consciência de que esta é a causa dos seus problemas digestivos, uma vez que tomaram sempre leite.

Por isso, não sabem como resolver eficazmente o problema. Começam a tomar antiácidos, pensando que é a solução.

Porém, os antiácidos não eliminam a causa dos sintomas da intolerância à lactose, porque não suplementam o organismo com a enzima necessária para digerir os produtos lácteos, nem resolvem o problema.


Intolerância à lactose: solução

A solução poderá ser recorrer aos suplementos enzimáticos de lactase. A lactase é uma enzima, que é fornecida às pessoas com intolerância à lactose em forma de cápsulas.

Quando ingeridos com os alimentos lácteos, os suplementos enzimáticos fornecem ao organismo a lactase necessária para digerir confortavelmente o açúcar do leite.

Actualmente há disponível nos supermercados leite com lactase adicionada.


Intolerância à lactose: como se tomam os suplementos lácteos?

As cápsulas devem ser tomadas juntamente com os alimentos lácteos.

O número necessário varia com a quantidade de lactase que lhe resta no intestino, e com a quantidade de produtos lácteos (ou lactose) que ingerir.

Podem ser necessárias algumas tentativas para determinar o número exacto de cápsulas que precisa. Deve começar por duas ou três e depois ajustar a dose melhor para si.

Pode também abrir as cápsulas no leite, agitar e refrigerar durante 24 horas. Durante esse período, a lactose será digerida.

Naturalmente se comprar leite já com lactase, não precisa de adicionar as cápsulas.

A ingestão das cápsulas não cria habituação, nem é tóxica. Pode tomar a quantidade que precisar e sempre que necessitar.
 

ssyssy

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 4, 2006
Mensagens
1,048
Gostos Recebidos
0
Intolerância à lactose: quais são os alimentos com mais lactose?


Leite condensado, leite evaporado, leite em pó.
Leite (gordo, meio-gordo, magro, desnatado, com chocolate).
Queijo, gelado, natas.
Leite com chocolate.
Manteiga.

O iogurte contém fermentos que digerem parcialmente a lactose, pelo que geralmente é tolerado na quantidade de um por dia.


Outros alimentos com lactose*

Bolos de pastelaria, caramelos com recheio, aperitivos de queijo, refrescos em pó, pudins instantâneos ou feitos com leite.
Margarinas.
Maionese.
Alimentos congelados.
Alimentos infantis.
Sopas instantâneas, bolos instantâneos, batatas fritas comerciais.
Café e chá instantâneos.
Frutas de conserva.
Enchidos, salames, salsichas industriais.
Molhos comerciais para saladas.
Cereais de pequeno-almoço.
Preparações dietéticas e para diabéticos.
Licores cremosos.
Xaropes e antibióticos líquidos.
Preparados vitamínicos e minerais.

* Estes alimentos, como têm menor quantidade de lactose, podem ser mais bem tolerados.
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Leite de cabra é mais saudável

Leite de cabra é mais saudável


Leite de cabra tem propriedades mais benéficas para a saúde

O leite de cabra possui propriedades mais benéficas para a saúde do que o leite de vaca, nomeadamente na prevenção da falta de ferro e da desmineralização óssea, revela um estudo da Universidade de Granada, Espanha. Parte dos resultados do estudo, realizado por Javier Diaz Castro, do Departamento de Fisiologia da Universidade de Granada, foi publicada nas revistas cientificas "Journal Dairy Science" e "International Dairy Journal".
O investigador comparou propriedades nutricionais e biodisponibilidade do ferro, do cálcio, fósforo e magnésio nos leites "normal" e "enriquecido com cálcio" de cabra e de vaca, através da incidência e distribuição destes minerais nos diversos órgãos de ratos aos quais foi induzida experimentalmente uma anemia nutricional causada pela falta de ferro. Os resultados obtidos revelam que tanto a anemia ferropriva (por falta de ferro) como a desmineralização óssea entravam em remissão mais rapidamente com o leite de cabra. Segundo o cientista, isso deve-se à grande disponibilidade de ferro, cálcio, fósforo e magnésio e à presença nos ratos que consumiram este alimento de melhores níveis de PTH, uma hormona encarregada de controlar o equilibrio do cálcio no organismo, quando comparados com as cobaias de um grupo de controlo.

Fonte:Correio dos Açores
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Descoberto "segredo" da leucemia

Descoberto "segredo" da leucemia


Cientistas britânicos acreditam ter aberto a porta a tratamentos mais eficazes da doença

Cientistas britânicos afirmam ter dado um paso importante no tratamento da leucemia, após terem seguido o caso de duas gémeas de Kent - uma padecia da doença, a outra não. Os peritos descobriram as células que dão origem à maioria dos casos em crianças, antes de chegarem à adolescência.

uma das gémeas, de quatro anos, tinha sido diagnosticada a doença aos dois anos. De acordo com a investigação, as duas partilham células geneticamente anómalas, mas apenas uma das gémeas tinha um defeito celular que muda as células de um estado "pré-leucemia" para leucemia.

Com a descoberta, os cientistas querem agora desenvolver medicamentos que tratem com precisão estas células, destruindo o "coração" que está na origem da doença.

"Com a identificação das células envolvidas, temos esperança de que seja possível identificar as crianças de risco", explica à BBC o especialista Vaskar Saha.

Fonte:SIC Online
 

Candido

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Dez 1, 2006
Mensagens
943
Gostos Recebidos
0
Parabens aos homens e mulheres que participaram nesta importante descoberta.

Parabens também ao amigo "miguel" por postar a notíicia.

Abraço
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Decifrada genética do Lúpus

Decifrada genética do Lúpus


Até agora sem cura, o Lúpus, uma doença auto-imune que provoca várias lesões graves no organismo humano, incluindo em alguns órgãos vitais, como o coração, começa agora a revelar a sua origem. Mutações em vários genes são responsáveis pela doença e a sua identificação abre agora portas à cura

Mutações em pelo menos seis genes estão associadas ao surgimento do Lúpus Eritematoso Sistémico (LES), uma doença auto-imune (em que o sistema imunitário do paciente se volta contra o próprio organismo, devido a uma falha de reconhecimento) que afecta maioritariamente as mulheres (ver infografia).
A descoberta destas variações genéticas foi feita por várias equipas internacionais e publicada na Nature Genetics e no New England Journal of Medicine. Os novos estudos abrem portas à compreensão dos finos mecanismos moleculares na origem desta complexa doença e também ao desenvolvimento de terapias que ajudem a melhorar a qualidade de vida destes doentes e, eventualmente, à sua cura.
Num rastreio genético realizado em mais de três mil mulheres com a doença de Lúpus, um grupo de investigadores britânicos, norte-americanos e suecos, liderado por Timothy Vyse, do Imperial College de Londres, detectou em três genes diferentes a correlação mais evidente com a doença. Um deles é o ITGAM, um gene que codifica uma molécula envolvida no funcionamento do sistema imunitário. O seu papel é o de marcar as bactérias e outros agentes infecciosos de forma a que as células do sistema imunitário possam reconhecê-los e atacá-los.
As mutações detectadas noutros dois genes – o PXK e o KIAA1542 – nestes estudos são, no entanto, menos evidentes. A sua associação à doença surgiu até como uma surpresa, mas a descoberta abre pelo menos novos caminhos de trabalho.
Outros três genes foram ainda identificados como estando associados a esta doença, que afecta 31 em cada cem mil mulheres europeias. Esses genes, nomeadamente o LYN e o BLK, estão associados às funções dos linfócitos B, as células do sistema imunitário que têm um papel-chave na produção dos anticorpos.

Fonte:Açoriano Oriental
 

Grunge

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Ago 29, 2007
Mensagens
5,124
Gostos Recebidos
0
Lúpus Eritematoso

Apesar de muitos homens serem afetados pelo Lúpus, ele costuma ocorrer de 10 a 15 vezes mais nas mulheres adultas do que nos homens adultos. Mesmo entre as mulheres, acredita-se que aquelas de origem africana, indígena ou asiática desenvolvam a doença com mais freqüência do que mulheres brancas.

Possivelmente os fatores hormonais seriam responsáveis pela maior incidência do Lúpus entre as mulheres. Isso pode ser suspeitado tendo em vista o aumento dos sintomas que ocorre antes do período menstrual e durante a gravidez. Particularmente o estrogênio estaria relacionado à doença.

Quanto à idade, o Lúpus pode aparecer em qualquer faixa etária e os sintomas serão os mesmos nos homens e mulheres.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico ou, mais simplesmente Lúpus, é uma doença crônica, auto-imune, que causa inflamações em várias partes do corpo, especialmente na pele, juntas, sangue e rins.
Vejamos como podem ser entendidas as chamadas Doenças Auto-imunes.

No estado normal nosso sistema imunológico produz proteínas chamadas anticorpos cuja função é proteger o organismo das eventuais agressões, sejam dos vírus, das bactérias, de células cancerígenas e quaisquer outros corpos estranhos. Estes agentes agressores, capazes de determinar a produção automática de anticorpos, são então chamados antígenos.

Devido a uma desordem imunológica como o Lúpus (existem muitas outras), o sistema imunológico defensivo perde sua habilidade de diferenciar os corpos estranhos (antígenos) e suas próprias células e passa a direcionar anticorpos contra o próprio organismo. Estes anticorpos dirigidos anormalmente contra o próprio organismo são chamados de auto-anticorpos.

Os auto-anticorpos acabam reagindo com elementos do próprio organismo formando complexos imunológicos. São esses tais complexos imunológicos que acabam crescendo nos diversos tecidos, dependendo do tipo da doença auto-imune, causando todo tipo de lesões.

Quando esses tecidos são, por exemplo os rins, teremos as glomerulonefrites agudas auto-imunes, assim como podemos ter as artrites da febre reumática, ou a inflamação da tireoidite e assim por diante. Assim sendo, o Lúpus é um dos tipos das chamadas doenças auto-imunes.

Tipos de Lúpus


Existem 3 tipos de Lúpus: o Lúpus Discóide, o Lúpus Sistêmico, e o Lúpus Induzido por Drogas.
O Lúpus Discóide é sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% das pessoas Lúpus Discóide pode evoluir para o Lúpus Sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.

O Lúpus Sistêmico costuma ser mais grave que o Lúpus Discóide e, como o nome diz (sistêmico=geral), pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas juntas, em outras podem predominar as juntas, rins, pulmões, sangue, em outras ainda, outros órgãos e tecidos podem ser afetados. Enfim, cada caso de Lúpus é diferente do outro.

O Lúpus Induzido por Drogas, também como o nome diz, ocorre como conseqüência do uso de certas drogas ou medicamentos. Os sintomas são muito parecidos com o Lúpus Sistêmico.
Algumas drogas já foram detectadas como facilitadoras do desenvolvimento de Lúpus. É o caso, por exemplo, da hidralazina, medicamento para tratamento da hipertensão, ou da procainamida, usada para tratamento de algumas arritmias cardíacas.

Entretanto, quando ocorre a doença auto-imune devido ao uso dessas substâncias, isso depende mais da pessoa que da própria substância, ou seja, não são todas as pessoas que tomam esses produtos que desenvolverão o Lúpus, mas apenas uma pequena porcentagem delas. Isso significa que a imunidade dessas pessoas vulneráveis à doença auto-imune é que é o problema, propriamente dito.

Causas do Lúpus

As causas do Lúpus não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores ambientais e genéticos estão envolvidos. Enquanto os cientistas acreditam haver uma predisposição genética para a doença, é sabido que fatores ambientais também têm importante papel para o despertar do Lúpus. Alguns dos fatores ambientais que podem despertar a doença são: infecções, medicamentos, exposição a raios ultravioletas e o estresse. É por causa desse último fator associado à causa, o estresse, que o Lúpus pertence também ao capítulo das doenças psicossomáticas.

Em relação ao componente genético do Lúpus, podemos dizer que embora a doença seja conhecida por ocorrer dentro de famílias, não houve ainda a identificação de um gene ou genes responsáveis por ela. É em torno de 10 a 12% o número de pacientes que têm parentes próximos com a doença, e apenas 5% de filhos de pacientes desenvolverão o Lúpus.

Sintomas e Diagnóstico do Lúpus

Apesar do Lúpus poder afetar qualquer área do organismo, a maioria dos pacientes apresenta os sintomas em apenas alguns órgãos. Devido esse aspecto geral (sistêmico) do Lúpus, ele pode se assemelhar a muitas outras doenças, tornando seu diagnóstico difícil.

O diagnóstico é feito, muitas vezes, por um cuidadoso exame clínico, uma detalhada entrevista e através de exames de laboratórios. Atualmente não há um exame específico para determinar se a pessoa tem Lúpus ou não.

Para o Lúpus Discóide o diagnosticado pode ser facilitado por biópsia do tecido atingido pela inflamação. Nesse caso, a biópsia vai mostrar anormalidades que não são encontradas na pele normal. Geralmente esse tipo de Lúpus não atinge órgãos internos do corpo. Nesse caso, o teste ANA, um teste sangüíneo usado para detectar Lúpus Sistêmico, pode dar negativo.

O suspeito de Lúpus deve apresentar pelo menos quatro dos sintomas abaixo, mesmo que esses sintomas possam não ocorrem todos necessariamente ao mesmo tempo.

Critérios Usados Para Diagnosticar Lúpus

Erupções cutâneas
Erupções no malar (maçãs do rosto)
Erupção discóide (em forma de disco)
Manchas vermelhas protuberantes
Fotossensibilidade
Reação à luz do sol com erupções cutâneas
Ulcerações Orais
Feridas no nariz e na boca, normalmente sem nenhuma dor
Artrite
Artrite não erosiva, envolvendo duas ou mais juntas periféricas (artrite que não destrói os ossos próximos às juntas)
Seroenterite
Pleurite ou pericardite


Muitas vezes os rins são comprometidos no Lúpus, havendo excesso de proteína na urina e/ou aumento de células, elementos anormais derivados de hemácias e/ou leucócitos e/ou de células de tubos renais.

Com certa freqüência podem surgir sintomas neuro-psiquiátricos, tais como convulsões e psicose. No sangue o Lúpus pode provocar anemia hemolítica, diminuição de leucócitos abaixo de 4000 células por milímetro cúbico (leucopenia).

O primeiro teste de laboratório idealizado para detectar o Lúpus foi o teste celular LE (lupus erythematosus). Quando o teste é repetido várias vezes, costuma ser positivo em 90% das pessoas portadora de Lúpus Sistêmico. Entretanto, nem todas as pessoas com o teste celular LE positivo estão com Lúpus. Esse teste pode dar positivo em até 20% das pessoas com artrite reumática, em outras condições reumáticas, em pacientes com problemas no fígado e em pessoas usam drogas como procainamide, hydralazine e outras.

Outro teste, o chamado Teste de Fator Anti Nuclear (ANA ou FANA) é mais específico para o Lúpus do que o teste celular LE. Este teste dá positivo em virtualmente todas as pessoas com Lúpus Sistêmico e é o melhor exame disponível atualmente. É tão eficaz para Lúpus que se o resultado for negativo, provavelmente o paciente não tem a doença.

Devido à essas dificuldades clínicas e laboratoriais, pode levar um bom tempo até que uma pessoa seja definitivamente diagnosticada com Lúpus. Durante esse período, o paciente pode se sentir frustrado pela aparente incapacidade dos médicos em confirmar um diagnóstico. Antes que o diagnóstico seja confirmado, algumas queixas principais do paciente serão de ordem emocional.

O Lúpus e a Depressão

Há uma percepção clínica geral de que a depressão ocorre com freqüência no curso do Lúpus. Se essa depressão pode ser normalmente esperada devido ao estresse e aos sacrifícios impostos pela doença ou se, ao contrário, é ela que agrava e desencadeia os sintomas e crises agudas é uma questão de difícil resposta.

As pessoas com Lúpus e deprimidas normalmente são alertadas que esse estado emocional pode ser induzido pelo próprio Lúpus, pelos medicamentos usados no tratamento e por um incontável número de fatores vivenciais com alguma relação com essa doença crônica.

Mas, a condição clínica de Depressão não deve ser confundida com as pequenas alterações diárias de humor, a que todos estamos sujeitos no enfrentamento das dificuldade cotidianas. Ao nos sentirmos felizes ou angustiados ou invejosos ou irritados, todos estamos "deprimidos" de vez em quando. Por outro lado, Transtorno Depressivo clinicamente identificado é um prolongado e desagradável estado de incapacidade com intranqüilidade, ansiedade, irritabilidade, sentimentos de culpa ou remorso, baixa auto-estima, incapacidade de concentração, memória fraca, indecisão, falta de interesse nas coisas que normalmente gostava, fadiga e uma variedade de sintomas físicos tais como dores de cabeça, palpitações, diminuição do apetite e/ou performance sexual, outras dores no corpo, indigestão, constipação ou diarréia etc..

Alguns estudos mostram que 15% das pessoas com doenças crônicas em geral sofrem de Transtorno Depressivo (Howard S. Shapiro); outros autores aumentam esse número para quase 60%. De qualquer forma, é bom ter em mente que, embora o Transtorno Depressivo seja muito mais comum em portadores de doenças crônicas, como por exemplo o Lúpus, do que no resto da população, nem todos esses doentes vão sofrer de Depressão obrigatoriamente.

No Lúpus Eritematoso Sistêmico os sintomas da depressão, tais como a apatia, letargia, perda de energia ou interesse, insônia, aumento nas dores, redução do apetite e da performance sexual, etc., podem estar sendo atribuídos à própria doença e, com isso, minimizando a importância clínica desse estado afetivo passível de tratamento.

Por causa disso ou, devido à insensibilidade do clínico, a maioria dos casos de depressão no paciente lúpico passa despercebido e sem tratamento, muitas vezes até que a doença atinja estágios bastante avançados, quando a gravidade do problema se torna insuportável para o paciente, correndo risco de levar ao suicídio. Na realidade, muitos estudos indicam que entre 30 e 50% dos casos de depressão não são diagnosticados pelos procedimentos médicos corriqueiros.

Muitos pacientes com Lúpus se recusam a admitir que estejam em um estado depressivo e negam com veemência que estão se sentindo infelizes, intimidados ou deprimidos. Eles pretendem transmitir uma imagem de coragem, determinação ou coisa assim. Nesses casos os pacientes apresentam a depressão "disfarçada" ou atípica. Eles resistem ao reconhecimento pessoal do estresse emocional e da depressão clássica substituindo os sentimentos típicos por vários outros sintomas físicos. Sim, porque sintomas físicos sempre têm um elogioso aval da sociedade.

Contribuindo ainda para não se proceder um tratamento adequado da depressão no paciente com Lúpus, está a noção distorcida de que as pessoas com um a doença crônica "têm razões para se sentirem deprimidos porque estão doentes", como se isso justificasse o não tratamento e o descaso diante do fato. Essa crença interfere no diagnóstico precoce, no tratamento precoce, e no alívio igualmente precoce da depressão.

Entre os vários fatores que contribuem para a depressão numa doença como o Lúpus estão os abalos emocionais causados pelo estresse e tensão associados à lida com a doença, os sacrifícios e esforços necessários aos ajustes que o paciente deve fazer na sua vida e os vários medicamentos usados no tratamento do Lúpus, como por exemplo os corticosteróides.

Também é importante o envolvimento de certos órgãos no Lúpus, como é o caso do cérebro, coração ou rins, que também pode levar a um estado depressivo. Existem ainda muitos outros fatores ainda pouco explicados que podem estar relacionados à depressão do paciente com Lúpus.

----------

Abraço
 

Grunge

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Ago 29, 2007
Mensagens
5,124
Gostos Recebidos
0
Labirintite

Labirintite é um termo com significado popular que, geralmente, se refere aos distúrbios relacionados ao equilíbrio e à audição. Sendo assim, popularmente e em sentido amplo, Labirintite pode significar tontura, vertigem, zumbido, desequilíbrio e varias outras formas de mal estar.

Na verdade, o termo correto a ser usado seria Labirintopatia, que significa "doença do labirinto".
Milhões de pessoas sofrem de Zumbido e grande parte da população experimenta Zumbido alguma vez na vida.

O Zumbido é a percepção de um som mesmo não havendo nenhum ruído presente. Apesar da sua ocorrência ser comum, a maioria das pessoas não o conhece pelo nome e o efeito que causa é muito variável, para alguns é apenas um incômodo, para outros é um estado stressante.

O ouvido humano possui dois componentes distintos: a cóclea, em formato de caracol, responsável pela nossa audição e o vestíbulo, responsável pelo nosso equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo, formam o labirinto. O comprometimento de algum desses componentes vai provocar sintomas popularmente conhecidos como labirintite.

A tontura é sentida porque o cérebro recebe informações erradas a respeito da posição no espaço, informações geradas pelo labirinto doente. Essa sensação de tontura pode dar a falsa idéia de que a pessoa está rodando (vertigem), caindo (desequilíbrio), sendo empurrados (desvio de marcha), flutuando (falta de firmeza nos passos) ou ouvindo ruídos, assobios, chiados, etc.(Zumbido).

A maioria das pessoas que se queixa de tontura pode ter um distúrbio do sistema vestibular (parte do labirinto responsável pelo equilíbrio). Quando a tontura é de tipo rotatório, quando ocorre mais em certas posições ou piora quando a pessoa muda a posição da cabeça, a probabilidade de uma alteração no sistema vestibular é maior ainda. Para esclarecer clinicamente se há ou não defeito do sistema vestibular é necessária uma avaliação otoneurológica.

Causas

São várias as causas das doenças labirínticas. Algumas vezes as vertigens pode ser o primeiro sinal de alguma doença ou estado orgânico importante. Como o ouvido consume grande quantidade de energia (açúcar e oxigênio), qualquer mínima falta dela já pode ser percebido como tontura. O exemplo desse tipo de tontura é quando a pessoa fica muito tempo sem comer, quando apresenta hipoglicemia.

Entre os vários fatores que podem desencadear os sintomas da labirintite podemos citar:


Nas alterações bruscas da pressão atmosférica, como no mergulho, nos aviões, nas subidas das serras ou montanhas...
Nas alterações do metabolismo orgânico, como por exemplo na hipoglicemia, uremia...
Na aterosclerose, por falta de irrigação sangüínea.
Em doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, reumatismos, etc.
Nas doenças próprias do ouvido, como as otites.
Devido a hábitos, como o excesso de caféína, tabagismo, álcool ou drogas.
Nas infecções por vírus ou bactérias devido ao estado toxêmico.
Nos problemas de coluna cervical, por oclusão da artéria vértebro-basilar e nos problemas de articulação da mandíbula.
No estresse, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos.
Devido aos traumatismos na cabeça.
Por utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como alguns antibióticos e antiinflamatórios que alteram as funções do ouvido.
Devidos aos traumas sonoros por excesso continuado de ruídos.

Muitos pacientes com distúrbios labirínticos não apresentam nenhuma causa aparente. Neste caso procede-se uma boa avaliação otorrinolaringológica, a qual poderá revelar distúrbios na orelha externa, no tímpano, nariz e/ou garganta. Obstrução do ouvido por cera também pode ser uma causa comum de tontura, assim como a rinite alérgica, faringite ou sinusite.

Diagnóstico

Diante de uma queixa de tontura, de qualquer tipo, deve ser sempre considerada a possibilidade desta ser de origem vestibular, até prova em contrário. Neste caso, a presença de alterações no exame otoneurológica poderá confirmar a existência de uma vestibulopatia real. A vertigem em determinada posição da cabeça ou quando há mudança de posição da cabeça, indicam algum distúrbio do sistema vestibular.

Se a tontura for acompanhada de sintomas auditivos, como por exemplo, de Zumbido, chiados, surdez, deverá ser considerada a hipótese de cócleo-vestibulopatia. A tontura pode ainda surgir sob a forma de crise vertiginosa aguda, caracterizada por intensa tontura de tipo rotatório, náuseas, vômitos e outras manifestações neurovegetativas.


Zumbido no Ouvido

O Zumbido é freqüentemente descrito como "um barulho nos ouvidos", e esse barulho varia sensivelmente de pessoa para pessoa, sendo apitos para alguns, chiados para outros, barulho de cachoeira, roncos, etc. O mais importante é saber que essas pessoas com Zumbido, às vezes, ouvem esses barulhos 24 horas por dia, ficando mais intensos quanto mais silêncio existe.

No início da doença muitos pacientes ficam preocupados, especialmente se eles nunca ouviram falar sobre Zumbido ou, ao contrário, se conhecem algum portador que tenha dito sofrer disso há muitos anos. Algumas perguntas que mais ansiedade causam no paciente são: Será que o Zumbido desaparecerá? Perderei minha audição? Como posso dormir com todo esse barulho? Como posso trabalhar? Outras pessoas também sentem isso?

Normalmente o paciente sente-se emocionalmente melhor depois de obter explicações de um profissional qualificado, como por exemplo, um médico otorrinolaringologista. Também pode sentir-se aliviado se conversar com alguém que também sofra de Zumbido, que já experimentou os mesmos tipos de sensações e aprendeu a lidar com elas.

Causas

Até o momento, não se tem certeza absoluta de nenhuma causa específica para o Zumbido. São conhecidos, entretanto, alguns fatores que causam o Zumbido ou podem piorá-lo podem ser identificados:

acúmulo de cera nos ouvidos,
alergias,
ansiedade, depressão e estresse
certos medicamentos (aspirina, alguns antibióticos, etc),
doenças cardiovasculares,
exposição ao barulho,
infecção nos ouvidos ou dos seios paranasais,
oclusão dental,
otosclerose,
problemas na articulação temporo-mandibular
hipotireoidismo
traumatismo de cabeça e pescoço
tumor no nervo auditivo,

Os fatores que mais pioram os Zumbidos é a exposição demasiada ao barulho, a perda de audição e o stress. Nesse particular do stress, podemos dizer que o Zumbido causa stress e vice-versa, ou seja, o stress causa Zumbido. Esse mecanismo pode se tornar um ciclo vicioso.
Alguns medicamentos (ototóxicos) também podem prejudicar os ouvidos e piorar o Zumbido. O Álcool, nicotina e caféína podem exacerbar o Zumbido. Alguns pacientes relatam que o Zumbido piora após o consumo de certos alimentos, como o queijo, sal e vinho tinto.

Emocionalmente, a maioria dos pacientes com Zumbido se considera saudável. Dependendo do perfil emocional de cada paciente, alguns se adaptam aos ruídos que escutam. Outros, no entanto, podem ficar perturbados e estressados, inclusive, necessitando de alguma ajuda psiquiátrica para aprender a enfrentar este problema.

Fisiologicamente, entretanto, diante do Zumbido o organismo tende a reagir como se estivesse constantemente ameaçado, que é a sensação experimentada no estresse. Quando esta situação excede a capacidade de adaptação e tolerância da pessoa, pode ocorrer um estado de esgotamento.

Alguns autores estabelecem critérios de graduação da gravidade do Zumbido. São seis graus, do 0 ao 5, de acordo com a intensidade dos sintomas:

0- O Zumbido não está presente.
1- O Zumbido está presente se eu prestar atenção, mas não é muito irritante e pode ser normalmente ignorado.
2- O Zumbido é freqüentemente irritante, porém pode ser ignorado a maior parte do tempo.
3- É difícil ignorar o Zumbido, mesmo com esforço.
4- O Zumbido está sempre presente a um nível irritante e freqüentemente causa considerável sofrimento.
5- O Zumbido é mais do que irritante, causando um problema angustiante por muito ou todo o tempo.


O tratamento à base de medicamentos pode envolver o uso de vitaminas, vasodilatadores, tranqüilizantes, antidepressivos, anticonvulsivantes ou antivertiginosos. Entretanto, nenhum desses medicamentos significa cura para o Zumbido, mas pode fornecer alívio em vários casos.
O Zumbido é um sintoma clínico. Cada paciente deverá ser examinado por um otorrinolaringologista para eliminar qualquer problema clínico que possa estar associado ao Zumbido. Deve ser feita uma avaliação auditiva para determinar se a pessoa percebe níveis sonoros de forma normal e se os seus ouvidos estão funcionando como deveriam.

----------

Abraço
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Listeria

Listeria



azul.jpg

Uma bactéria que pode matar
Chama-se Listeria, é temida e conhecida em todos os países da União Europeia, mas em Portugal continua uma completa desconhecida. No entanto, já matou cerca de duas mil pessoas em Itália, nos anos 90 e, é um perigo para as mulheres grávidas, podendo causar aborto, partos prematuros e lesões cerebrais graves no bébé, e é também perigosa para pessoas debilitadas. O mais grave é que esta bactéria está nos alimentos que comemos e nos nossos frigoríficos. Mas é perfeitamente evitável e controlável.
"A Listeria é uma bactéria que infecta os homens e em especial as pessoas que estão de alguma forma debilitadas: infectados com HIV, quem está a fazer terapias anti-cancro ou hemódiálise, idosos, recém-nascidos e mulheres grávidas", explica, em declarações ao Portugal-Diário, Sandra Sousa, investigadora do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto e que está a estudar a Listeria.
Não é propriamente a mulher grávida que é afectada pela bactéria, continua Sandra Sousa, mas sim o feto, o que "provoca nascimentos prematuros ou abortos espontâneos em qualquer trimestre da gravidez". Quando nascem antes do tempo, acrescenta, apresentam "sequelas cerebrais gravíssima e meningite e a taxa de mortalidade é de 90 por cento".
A probabilidade de uma mulher grávida contrair listeriose é 20 vezes maior de que nos adultos saudáveis. Aliás, cerca de um terço dos casos de listeriose ocorre durante a gravidez. No caso dos outros grupos de risco que contraem a bactéria a taxa de mortalidade é de 30 por cento. Mas as crianças e adultos saudáveis também podem ter listeriose, mas raramente se tornam doentes graves. O que acontece é que têm uma diarreia ou uma gastroenterite e depois passa.
Em Portugal, sustenta Sandra Sousa, "vivemos uma situação grave, é o único país da Europa em que a listeriose não é de declaração obrigatória". Ou seja, consultando as taxas de incidência ou mortalidade de todos os Estados membros, verifica-se que apenas em Portugal aparecem reticências e não é porque não exista. Para além disso, sublinha a investigadora ao Portugal-Diário, "os médicos portugueses não alertam as mulheres grávidas". Porquê? "Não sei!".
"Não sabemos a percentagem de abortos, nem de mortalidade nos idosos e outros grupos de risco, porque a doença não é de declaração obrigatória", indigna-se Sandra Sousa. Quando ocorresse uma morte por estes motivos, os médicos deveriam "fazer um inquérito para saber o que a pessoa comeu nos últimos dias e retirar o eventual produto do mercado. Isto parece complicado e difícil, mas faz-se em todos os países da Europa", lembra.
Em Itália, nos anos 90, recorda esta cientista do IBMC, "houve uma infecção com uma salada de milho que estava à venda nos supermercados. Foram infectadas cerca de seis mil pessoas e cerca de duas mil morreram. A salada foi retirada do mercado, as instalações da indústria foram fiscalizadas e todos os outros produtos que ali eram produzidos foram inspeccionados e controlados".


Fonte:Atlântico Expresso


 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,470
Gostos Recebidos
1
Doentes com lúpus aumentam no Norte do país

Doentes com lúpus aumentam no Norte do país

O número de pessoas afectadas com Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) tem vindo a aumentar nos últimos anos. Na tese de doutoramento apresentada no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), o responsável da Unidade de Imunologia Clínica do Hospital Geral de Santo António, Carlos Vasconcelos, faz, pela primeira vez em Portugal, um levantamento da prevalência e incidência da doença no Norte do país.

Sexo feminino, idade média de 31 anos e uma sobrevida acima dos 15 anos, em 88 por cento dos casos. O perfil do doente com lúpus é, desta forma, traçado no estudo levado a cabo pelo médico e professor do ICBAS Carlos Vasconcelos, na sua tese “Epidemiologia Clínica do Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) no Norte de Portugal”. “O objectivo deste levantamento é conhecer o número de doentes, para avaliar o seu impacto no SNS e aprofundar os conhecimentos sobre a clínica dos doentes, peça fundamental para, nomeadamente, correlacionar com os genes responsáveis pela doença”, refere o autor. Actualmente, o Hospital de Santo António é um dos centros com maior número de casos de doenças auto-imunes, entre as quais se inclui o lúpus.

O lúpus afecta cerca de um milhar de pessoas só no Norte do país, um número que tem vindo a aumentar nos últimos anos, não só em Portugal, mas também um pouco por todos os países ocidentais. Em causa parece estar a “teoria da higiene” que tenta correlacionar o aumento destas doenças com o controlo das doenças infecciosas, resultante da melhoria das condições de higiene básicas e dos cuidados de saúde. De facto, parece que uma maior higiene na infância tende a favorecer, mais tarde, o aparecimento de doenças auto-imunes.

Segundo o estudo de Carlos Vasconcelos, as mulheres são as mais afectadas pela doença – dez mulheres para um homem –, apresentando actualmente em 90 por cento dos casos uma sobrevida ao diagnóstico da doença aos 10 anos e em 88 por cento aos 15 anos, enquanto na década de 60, mais de metade das pessoas afectadas com lúpus não estava vivas cinco anos após as primeiras manifestação da doença.

O lúpus é uma doença crónica que pode atingir vários órgãos. De acordo com a tese de doutoramento de Carlos Vasconcelos, cerca de metade dos doentes apresenta problemas a nível renal e, destes, cerca de 20 por cento acabam por desenvolver uma insuficiência renal crónica que obriga a hemodiálise. Em Portugal, estima-se que existam cerca de quatro mil pessoas atingidas por esta doença auto-imune.

É muito importante conhecer o historial de doenças auto-imunes na família, lúpus e de outras doenças, para uma análise genética apropriada. Como forma de prevenção, e à luz da referida teoria da higiene, parece ser aconselhável que as crianças vão para o infantário até ao um ano de idade, que tenham uma animal em casa e que brinquem no quintal dos avós.


CienciaPT
 
Topo