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Líder do tráfico de droga do Rio de Janeiro suicida-se em casa
Phillip da Silva Gregório, conhecido no mundo do crime como “Professor”, era um dos três principais chefes da organização criminosa Comando Vermelho
Numa situação bastante incomum no mundo do crime, um dos maiores traficantes de droga da cidade brasileira do Rio de Janeiro morreu no final da noite deste domingo, já madrugada desta segunda-feira em Lisboa, em casa depois de aparentemente ter dado um tiro na própria cabeça. Phillip da Silva Gregório, conhecido no mundo do crime como “Professor”, era um dos três principais chefes da organização criminosa Comando Vermelho, CV, a maior do Rio de Janeiro e segunda maior do Brasil, com atuação em praticamente todos os estados do país e em outros países.
O Professor morreu no bairro Fazendinha, no interior do Complexo de Favelas do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, numa das suas casas, ao lado de uma das várias mulheres que tinha, com um único tiro numa têmpora. Ele ainda foi socorrido com vida à UPA, Unidade de Pronto Atendimento de Del Castilho, também na zona norte da cidade, mas não resistiu.
A mulher que estava com ele apresentou-se mais tarde à polícia e levou a arma com que supostamente o megatraficante terá tirado a própria vida. Até esta segunda-feira, nem a mulher nem a polícia divulgaram os possíveis motivos do presumível suicídio do Professor, que vinha num processo de grande ascendência no alto comando da organização criminosa.
Além de ser um dos maiores traficantes de droga do Rio de Janeiro e do Brasil, Phillip da Silva Gregório era também o principal fornecedor de armas de guerra para o Comando Vermelho. Ele possuía contactos importantes com traficantes de armas e de droga em vários países e já tinha viajado por vários fazendo todo o tipo de negócios ilícitos.
Preso várias vezes, uma delas, em 2015, com mais de 100 quilos de cocaína e um arsenal numa casa de campo nos arredores do Rio de Janeiro, Professor sempre conseguia algum tipo de benefício que o colocava em liberdade. No último, em 2018, foi autorizado a passar uns dias em casa numa saída precária para visitar a família e nunca mais voltou.
Ele instalou-se na chamada Fazendinha, no Complexo do Alemão, onde permaneceu refugiado nos últimos sete anos, conseguindo sempre escapar a caçadas da polícia, e onde montou uma espécie de clínica especializada em cirurgia plástica para ir mudando de aparência e dificultar ainda mais a identificação. Conversas dele com oficiais da polícia do Rio de Janeiro vazadas pela imprensa no início de Maio provocaram muito constrangimento na corporação, pois revelaram reclamações de agentes e oficiais exigindo mais dinheiro mensal para oproteger e para continuarem a fechar os olhos para o tráfico na região que ele dominava.
Correio da Manhã

Phillip da Silva Gregório, conhecido no mundo do crime como “Professor”, era um dos três principais chefes da organização criminosa Comando Vermelho
Numa situação bastante incomum no mundo do crime, um dos maiores traficantes de droga da cidade brasileira do Rio de Janeiro morreu no final da noite deste domingo, já madrugada desta segunda-feira em Lisboa, em casa depois de aparentemente ter dado um tiro na própria cabeça. Phillip da Silva Gregório, conhecido no mundo do crime como “Professor”, era um dos três principais chefes da organização criminosa Comando Vermelho, CV, a maior do Rio de Janeiro e segunda maior do Brasil, com atuação em praticamente todos os estados do país e em outros países.
O Professor morreu no bairro Fazendinha, no interior do Complexo de Favelas do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, numa das suas casas, ao lado de uma das várias mulheres que tinha, com um único tiro numa têmpora. Ele ainda foi socorrido com vida à UPA, Unidade de Pronto Atendimento de Del Castilho, também na zona norte da cidade, mas não resistiu.
A mulher que estava com ele apresentou-se mais tarde à polícia e levou a arma com que supostamente o megatraficante terá tirado a própria vida. Até esta segunda-feira, nem a mulher nem a polícia divulgaram os possíveis motivos do presumível suicídio do Professor, que vinha num processo de grande ascendência no alto comando da organização criminosa.
Além de ser um dos maiores traficantes de droga do Rio de Janeiro e do Brasil, Phillip da Silva Gregório era também o principal fornecedor de armas de guerra para o Comando Vermelho. Ele possuía contactos importantes com traficantes de armas e de droga em vários países e já tinha viajado por vários fazendo todo o tipo de negócios ilícitos.
Preso várias vezes, uma delas, em 2015, com mais de 100 quilos de cocaína e um arsenal numa casa de campo nos arredores do Rio de Janeiro, Professor sempre conseguia algum tipo de benefício que o colocava em liberdade. No último, em 2018, foi autorizado a passar uns dias em casa numa saída precária para visitar a família e nunca mais voltou.
Ele instalou-se na chamada Fazendinha, no Complexo do Alemão, onde permaneceu refugiado nos últimos sete anos, conseguindo sempre escapar a caçadas da polícia, e onde montou uma espécie de clínica especializada em cirurgia plástica para ir mudando de aparência e dificultar ainda mais a identificação. Conversas dele com oficiais da polícia do Rio de Janeiro vazadas pela imprensa no início de Maio provocaram muito constrangimento na corporação, pois revelaram reclamações de agentes e oficiais exigindo mais dinheiro mensal para oproteger e para continuarem a fechar os olhos para o tráfico na região que ele dominava.
Correio da Manhã