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Líder da NATO pede flexibilidade aos EUA e apoio para Kiev
"A curto prazo, a Ucrânia precisa de todo o apoio possível, especialmente em termos de munições e sistemas de defesa aérea", afirmou o secretário-geral da NATO.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, insistiu esta quarta-feira que a Ucrânia precisa urgentemente de "todo o apoio possível" e apelou à flexibilidade dos EUA, que anunciaram uma pausa no envio de armas para Kiev.
"A curto prazo, a Ucrânia precisa de todo o apoio possível, especialmente em termos de munições e sistemas de defesa aérea", afirmou Rutte numa entrevista ao canal norte-americano Fox News.
Questionado sobre se Washington lhe tinha comunicado previamente a sua decisão de pausar o envio de armamento antes de a tornar pública, o líder da Aliança Atlântica disse que "os relatórios eram novos" para ele.
"Compreendemos que os Estados Unidos (EUA) têm de cuidar das suas reservas e, ao mesmo tempo, temos de permitir alguma flexibilidade a este respeito", afirmou Rutte, sublinhando a importância da ajuda norte-americana.
O secretário de Estado da Defesa, Pete Hegseth, autorizou uma pausa nos fornecimentos à Ucrânia "para dar prioridade aos interesses dos Estados Unidos", confirmaram à CNN altos responsáveis da Casa Branca.
Os fornecimentos suspensos incluem intercetores para os sistemas de defesa aérea Patriot, projéteis de artilharia guiados com precisão e mísseis que a força aérea ucraniana dispara a partir de aviões F-16 fabricados nos EUA.
Este armamento tinha sido anteriormente prometido à Ucrânia para utilização durante a guerra em curso com a Rússia durante a administração de Joe Biden.
"Esta decisão foi tomada para colocar os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar após uma revisão do Departamento de Defesa sobre o apoio e a assistência militar da nossa nação a outros países do mundo", detalhou a porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, em comunicado.
Rutte sublinhou que os aliados europeus "intensificaram os seus esforços" para contribuir para a defesa da Ucrânia, tendo-se comprometido a fornecer cerca de 35 mil milhões de euros em assistência militar.
No entanto, defendeu que não podem "prescindir do apoio prático" de Washington, que, por sua vez, "não quer que a Ucrânia perca esta guerra e que, de repente, haja uma Rússia enorme mesmo na fronteira europeia".
"Uma Europa segura também significa uns EUA mais seguros. Portanto, tudo isto está completamente ligado", alertou Rutte.
O líder da NATO elogiou Trump por "quebrar o impasse" nas conversações com o Presidente russo Vladimir Putin para alcançar uma paz duradoura na Ucrânia.
"Temos agora de garantir que a Ucrânia obtém o que precisa e que a Rússia se senta à mesa das negociações para ter um diálogo significativo com Kiev", afirmou.
Rutte também agradeceu ao líder norte-americano por ter contribuído para o sucesso da cimeira da NATO, realizada na semana passada em Haia, onde a grande maioria dos Estados-Membros se comprometeu a aumentar as despesas com a defesa para 5% do PIB, uma prioridade para Washington.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Correio da Manhã

"A curto prazo, a Ucrânia precisa de todo o apoio possível, especialmente em termos de munições e sistemas de defesa aérea", afirmou o secretário-geral da NATO.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, insistiu esta quarta-feira que a Ucrânia precisa urgentemente de "todo o apoio possível" e apelou à flexibilidade dos EUA, que anunciaram uma pausa no envio de armas para Kiev.
"A curto prazo, a Ucrânia precisa de todo o apoio possível, especialmente em termos de munições e sistemas de defesa aérea", afirmou Rutte numa entrevista ao canal norte-americano Fox News.
Questionado sobre se Washington lhe tinha comunicado previamente a sua decisão de pausar o envio de armamento antes de a tornar pública, o líder da Aliança Atlântica disse que "os relatórios eram novos" para ele.
"Compreendemos que os Estados Unidos (EUA) têm de cuidar das suas reservas e, ao mesmo tempo, temos de permitir alguma flexibilidade a este respeito", afirmou Rutte, sublinhando a importância da ajuda norte-americana.
O secretário de Estado da Defesa, Pete Hegseth, autorizou uma pausa nos fornecimentos à Ucrânia "para dar prioridade aos interesses dos Estados Unidos", confirmaram à CNN altos responsáveis da Casa Branca.
Os fornecimentos suspensos incluem intercetores para os sistemas de defesa aérea Patriot, projéteis de artilharia guiados com precisão e mísseis que a força aérea ucraniana dispara a partir de aviões F-16 fabricados nos EUA.
Este armamento tinha sido anteriormente prometido à Ucrânia para utilização durante a guerra em curso com a Rússia durante a administração de Joe Biden.
"Esta decisão foi tomada para colocar os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar após uma revisão do Departamento de Defesa sobre o apoio e a assistência militar da nossa nação a outros países do mundo", detalhou a porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, em comunicado.
Rutte sublinhou que os aliados europeus "intensificaram os seus esforços" para contribuir para a defesa da Ucrânia, tendo-se comprometido a fornecer cerca de 35 mil milhões de euros em assistência militar.
No entanto, defendeu que não podem "prescindir do apoio prático" de Washington, que, por sua vez, "não quer que a Ucrânia perca esta guerra e que, de repente, haja uma Rússia enorme mesmo na fronteira europeia".
"Uma Europa segura também significa uns EUA mais seguros. Portanto, tudo isto está completamente ligado", alertou Rutte.
O líder da NATO elogiou Trump por "quebrar o impasse" nas conversações com o Presidente russo Vladimir Putin para alcançar uma paz duradoura na Ucrânia.
"Temos agora de garantir que a Ucrânia obtém o que precisa e que a Rússia se senta à mesa das negociações para ter um diálogo significativo com Kiev", afirmou.
Rutte também agradeceu ao líder norte-americano por ter contribuído para o sucesso da cimeira da NATO, realizada na semana passada em Haia, onde a grande maioria dos Estados-Membros se comprometeu a aumentar as despesas com a defesa para 5% do PIB, uma prioridade para Washington.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Correio da Manhã