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Líder da Frelimo pede que jovens moçambicanos marquem história e travem instabilidade

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Daniel Chapo exigiu empenho da juventude para suprir as suas necessidades básicas como "alimentação, educação, saúde e bem-estar físico e espiritual".

O líder da Frelimo, Daniel Chapo, também Presidente moçambicano, pediu esta quinta-feira aos jovens para que escrevam a história do país nos próximos 50 anos com "tinta indelével", apelando ao esforço coletivo para se travar qualquer ato de instabilidade.

"Ao iniciarmos mais uma etapa de 50 anos como uma nação, a juventude deve desenvolver todo o esforço para que Moçambique jamais volte a viver situações de instabilidade social, política e económica", disse Daniel Chapo, na abertura da VII conferência nacional da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), braço juvenil da Frelimo, na Escola Central do partido, na Matola, sul do país.

O chefe de Estado falava como presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder desde 1975, em que elogiou esforços da juventude moçambicana para travar as manifestações pós-eleitorais.

"Foi a juventude, com o seu dinamismo, bom senso e altruísmo que fez com que os moçambicanos se reencontrassem como uma mesma família, colocando de lado as diferenças e animosidades pós-eleitorais e restabelecendo a ordem e tranquilidade que estavam a ser postas em causa pelas manifestações violentas, ilegais e criminosas", disse Chapo, referindo que a juventude tomou consciência para não destruir o que foi construído ao longo de 50 anos.

"Jovens, temos nas nossas mãos o testemunho e legados deixados pelos libertadores da nossa pátria há 50 anos, e cabe a nós escrevermos com tinta indelével a história gloriosa dos próximos 50 anos", disse Daniel Chapo.

Ao discursar na Escola central do partido, na Matola, Chapo apelou à juventude para se preparar para vencer os desafios de cada momento histórico face às reformas, pedindo aos jovens da OJM para a serem "verdadeiros atores do desenvolvimento sustentável de Moçambique e da paz".

O líder da Frelimo e chefe de Estado moçambicano quer esforços dos jovens na capacitação para que estejam à altura dos desafios atuais, marcadas, sobretudo, "pela intensa competição política" e com o uso de tecnologias de informação e comunicação, incluindo redes sociais.

Daniel Chapo exigiu empenho da juventude para suprir as suas necessidades básicas como "alimentação, educação, saúde e bem-estar físico e espiritual".

"Queremos um país de paz efetiva, onde os cidadãos circulem livremente (...) focado no trabalho produtivo, condição fundamental para a independência económica, a prosperidade e a felicidade que todos almejamos e merecemos como um povo", anotou.

Moçambique viveu desde as eleições de outubro de 2024 um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Venâncio Mondlane, que rejeitou os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, culminando com cerca de 400 mortos, de acordo com dados das organizações da sociedade civil que acompanharam o processo.

O Governo moçambicano confirmou anteriormente, pelo menos, 80 óbitos, além da destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias durante as manifestações.

Após meses de manifestações de contestação aos resultados eleitorais, o chefe de Estado e Venâncio Mondlane encontraram-se pela primeira vez em 23 de março, em Maputo, e acordaram pela pacificação do país, repetindo o encontro em 21 de maio.

Correio da Manhã
 
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