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Juíza recusa junção dos dois processos da 'Operação Marquês' e Sócrates arrisca dois julgamentos até ao final do ano
José Sócrates e Carlos Santos Silva foram pronunciados por três crimes de branqueamento de capitais, num processo mais pequeno da Operação Marquês.
É definitivo: a juíza Susana Seca, que preside ao coletivo que está a julgar José Sócrates, recusou juntar ao “seu” processo a parte mais pequena da Operação Marquês, que lhe foi remetida, na passada semana, diretamente pela colega que pronunciou Carlos Santos Silva e José Sócrates por três crimes de branqueamento de capitais.
No início de junho, ambos os arguidos foram pronunciados por aqueles três crimes, num processo mais pequeno da Operação Marquês. A juíza de instrução Sofia Marinho Pires considerou que os crimes de falsificação de documentos já tinha prescrito, sugerindo, já na altura, a junção dos dois casos num só processo, precisamente o que já estava na fase de julgamento.
Depois da decisão de encaminhar o caso mais pequeno para julgamento, as defesas ainda tiveram tempo para suscitar nulidade e irregularidades da decisão. Ora, na passada semana, a juíza de instrução desconsiderou todas as alegações dos advogados, ordenando que os autos fossem entregues “em mão” aos juízes que já estão a julgar José Sócrates, Santos Silva e mais 20 arguidos, no processo 122/13.8TELSB.
De acordo com informações recolhidas pelo NOW, quando recebeu os autos da parte mais pequena da Operação Marquês, a presidente do coletivo, a juíza Susana Seca, recusou a junção de ambos, considerando que o “seu” já estava na fase de “produção de prova”, o que inviabilizava qualquer entrada de novos factos”.
Sendo assim, a parte mais pequena (identificada como o processo 16017/21.9T8LSB) foi remetida à secção central do tribunal para efeitos de distribuição. O que quer dizer que, muito provavelmente, até ao final do ano, José Sócrates e Carlos Santos Silva estarão a ser julgados em dois processos no Juízo Central Criminal de Lisboa.
No julgamento que já arrancou, José Sócrates tem vindo a prestar declarações sobre alguns dos factos do processo - como a OPA da Sonae à PT, em 2006 e a ligação ao Grupo Lena. No início de setembro, o antigo primeiro-ministro deverá continuar a ser ouvido.
Neste processo, estão em causa 117 crimes, incluindo corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, pelos quais serão julgados os 21 arguidos neste processo. Para já, estão marcadas 53 sessões que se estendem até ao final deste ano, devendo no futuro ser feita a marcação das seguintes e, durante este julgamento serão ouvidas 225 testemunhas chamadas pelo Ministério Público e cerca de 20 chamadas pela defesa de cada um dos 21 arguidos.
Correio da Manhã

José Sócrates e Carlos Santos Silva foram pronunciados por três crimes de branqueamento de capitais, num processo mais pequeno da Operação Marquês.
É definitivo: a juíza Susana Seca, que preside ao coletivo que está a julgar José Sócrates, recusou juntar ao “seu” processo a parte mais pequena da Operação Marquês, que lhe foi remetida, na passada semana, diretamente pela colega que pronunciou Carlos Santos Silva e José Sócrates por três crimes de branqueamento de capitais.
No início de junho, ambos os arguidos foram pronunciados por aqueles três crimes, num processo mais pequeno da Operação Marquês. A juíza de instrução Sofia Marinho Pires considerou que os crimes de falsificação de documentos já tinha prescrito, sugerindo, já na altura, a junção dos dois casos num só processo, precisamente o que já estava na fase de julgamento.
Depois da decisão de encaminhar o caso mais pequeno para julgamento, as defesas ainda tiveram tempo para suscitar nulidade e irregularidades da decisão. Ora, na passada semana, a juíza de instrução desconsiderou todas as alegações dos advogados, ordenando que os autos fossem entregues “em mão” aos juízes que já estão a julgar José Sócrates, Santos Silva e mais 20 arguidos, no processo 122/13.8TELSB.
De acordo com informações recolhidas pelo NOW, quando recebeu os autos da parte mais pequena da Operação Marquês, a presidente do coletivo, a juíza Susana Seca, recusou a junção de ambos, considerando que o “seu” já estava na fase de “produção de prova”, o que inviabilizava qualquer entrada de novos factos”.
Sendo assim, a parte mais pequena (identificada como o processo 16017/21.9T8LSB) foi remetida à secção central do tribunal para efeitos de distribuição. O que quer dizer que, muito provavelmente, até ao final do ano, José Sócrates e Carlos Santos Silva estarão a ser julgados em dois processos no Juízo Central Criminal de Lisboa.
No julgamento que já arrancou, José Sócrates tem vindo a prestar declarações sobre alguns dos factos do processo - como a OPA da Sonae à PT, em 2006 e a ligação ao Grupo Lena. No início de setembro, o antigo primeiro-ministro deverá continuar a ser ouvido.
Neste processo, estão em causa 117 crimes, incluindo corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, pelos quais serão julgados os 21 arguidos neste processo. Para já, estão marcadas 53 sessões que se estendem até ao final deste ano, devendo no futuro ser feita a marcação das seguintes e, durante este julgamento serão ouvidas 225 testemunhas chamadas pelo Ministério Público e cerca de 20 chamadas pela defesa de cada um dos 21 arguidos.
Correio da Manhã