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Irão acusa EUA de violar direito internacional com mais sanções
Desde o regresso à Casa Branca, o Presidente Donald Trump reimpôs várias medidas ao Irão, no âmbito da política de "pressão máxima", adotada durante o primeiro mandato contra Teerão.
O Irão condenou esta quinta-feira as recentes sanções impostas pelos Estados Unidos, que afetam mais de 100 pessoas, entidades e navios ligadas ao setor energético e ao comércio de petróleo iraniano.
"As sanções unilaterais e ilegais impostas pelos Estados Unidos contra o Irão constituem um ato criminoso que viola os princípios e normas fundamentais do direito internacional e dos direitos humanos, e constituem um crime contra a humanidade", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baqai, em comunicado.
O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou na quarta-feira à noite o maior pacote de sanções contra o Irão desde 2018, afetando 115 indivíduos, entidades e petroleiros que "fazem parte de um vasto império naval controlado por Mohamed Hossein Shamkhani", filho de um alto conselheiro político do líder supremo do Irão, Ali Khamenei.
Segundo o Tesouro norte-americano, as sanções visam cortar o fluxo de receitas que a República Islâmica utiliza "para apoiar o terrorismo no estrangeiro e oprimir o seu próprio povo".
"O império naval da família Shamkhani ilustra a forma como as elites do regime iraniano exploram a sua posição para acumular enormes riquezas e financiar o comportamento perigoso do regime", argumentou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, citado no comunicado.
Muitas das entidades alvo destas sanções estão sediadas nos Emirados Árabes Unidos.
Esta rede "controla uma parte significativa das exportações de petróleo do Irão" e gera milhares de milhões de dólares em lucros anualmente, principalmente com vendas a compradores chineses, afirmou o Tesouro norte-americano.
O vice-secretário do Tesouro, Michael Faulkender, desvalorizou os riscos de "interrupção dos mercados petrolíferos globais" em resultado destas sanções, que descreveu como "uma ação direcionada contra o tráfico ilícito de petróleo iraniano".
O porta-voz diplomático iraniano considerou esta quinta-feira as sanções como "uma ação maliciosa que visa prejudicar o desenvolvimento económico e o bem-estar do povo iraniano" e defendeu que o Governo norte-americano "deve ser responsabilizado" pelas alegadas violações dos direitos humanos.
"O vício dos Estados Unidos em comportamentos unilaterais e o uso de ferramentas ilegais e coercivas para promover os seus objetivos internacionais ilícitos, bem como o seu extremo desrespeito pelo Estado de direito e pelos direitos humanos, ridicularizam os princípios fundamentais do direito internacional", sublinhou o diplomata.
Desde o seu regresso à Casa Branca, em janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, reimpôs várias sanções ao Irão, no âmbito da sua política de "pressão máxima", adotada durante o seu primeiro mandato (2017-2021) contra Teerão para reduzir as suas exportações de petróleo a zero.
Correio da Manhã

Desde o regresso à Casa Branca, o Presidente Donald Trump reimpôs várias medidas ao Irão, no âmbito da política de "pressão máxima", adotada durante o primeiro mandato contra Teerão.
O Irão condenou esta quinta-feira as recentes sanções impostas pelos Estados Unidos, que afetam mais de 100 pessoas, entidades e navios ligadas ao setor energético e ao comércio de petróleo iraniano.
"As sanções unilaterais e ilegais impostas pelos Estados Unidos contra o Irão constituem um ato criminoso que viola os princípios e normas fundamentais do direito internacional e dos direitos humanos, e constituem um crime contra a humanidade", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baqai, em comunicado.
O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou na quarta-feira à noite o maior pacote de sanções contra o Irão desde 2018, afetando 115 indivíduos, entidades e petroleiros que "fazem parte de um vasto império naval controlado por Mohamed Hossein Shamkhani", filho de um alto conselheiro político do líder supremo do Irão, Ali Khamenei.
Segundo o Tesouro norte-americano, as sanções visam cortar o fluxo de receitas que a República Islâmica utiliza "para apoiar o terrorismo no estrangeiro e oprimir o seu próprio povo".
"O império naval da família Shamkhani ilustra a forma como as elites do regime iraniano exploram a sua posição para acumular enormes riquezas e financiar o comportamento perigoso do regime", argumentou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, citado no comunicado.
Muitas das entidades alvo destas sanções estão sediadas nos Emirados Árabes Unidos.
Esta rede "controla uma parte significativa das exportações de petróleo do Irão" e gera milhares de milhões de dólares em lucros anualmente, principalmente com vendas a compradores chineses, afirmou o Tesouro norte-americano.
O vice-secretário do Tesouro, Michael Faulkender, desvalorizou os riscos de "interrupção dos mercados petrolíferos globais" em resultado destas sanções, que descreveu como "uma ação direcionada contra o tráfico ilícito de petróleo iraniano".
O porta-voz diplomático iraniano considerou esta quinta-feira as sanções como "uma ação maliciosa que visa prejudicar o desenvolvimento económico e o bem-estar do povo iraniano" e defendeu que o Governo norte-americano "deve ser responsabilizado" pelas alegadas violações dos direitos humanos.
"O vício dos Estados Unidos em comportamentos unilaterais e o uso de ferramentas ilegais e coercivas para promover os seus objetivos internacionais ilícitos, bem como o seu extremo desrespeito pelo Estado de direito e pelos direitos humanos, ridicularizam os princípios fundamentais do direito internacional", sublinhou o diplomata.
Desde o seu regresso à Casa Branca, em janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, reimpôs várias sanções ao Irão, no âmbito da sua política de "pressão máxima", adotada durante o seu primeiro mandato (2017-2021) contra Teerão para reduzir as suas exportações de petróleo a zero.
Correio da Manhã