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Irão a ferro e fogo

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Israel x Irão - Nuno Rogeiro faz o resumo do 1º dia da crise (e antecipa uma escalada feroz)



 

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Israel x Irão - «foi o 1º uso, em larga escala e muito bem sucedido, de Inteligência Artificial»​



 

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Como Israel decapitou a liderança militar e científica do Irão? Operação Nárnia e Red Wedding


 

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Teerão contabilizou 1.060 mortos devido à guerra com Israel


O chefe da Fundação dos Mártires e Veteranos do Irão, Saeed Ohadi, apresentou o novo balanço durante uma entrevista transmitida pela televisão estatal iraniana na segunda-feira à noite.




Iran launches wave of retaliatory strikes against Israel





O Governo de Teerão disse hoje que pelo menos 1.060 pessoas morreram durante a guerra de 12 dias com Israel, em junho, admitindo que o balanço de vítimas pode aumentar.



O chefe da Fundação dos Mártires e Veteranos do Irão, Saeed Ohadi, apresentou o novo balanço durante uma entrevista transmitida pela televisão estatal iraniana na segunda-feira à noite.



Ohadi alertou que o número de mortos iranianos pode atingir os 1.100, dada a gravidade dos ferimentos sofridos por algumas pessoas atingidas pelos bombardeamentos de Israel e dos Estados Unidos.



A guerra começou no dia 12 de junho e prolongou-se durante 12 dias.


Os bombardeamentos israelitas visaram instalações nucleares iranianas.



Desde que foi estabelecido um cessar-fogo, o Irão tem vindo a reconhecer a amplitude da destruição, embora ainda não tenha revelado a quantidade de material militar que perdeu.



O grupo Human Rights Activists, sediado em Washington, declarou que foram mortas 1.190 pessoas, incluindo 436 civis e 435 membros das forças de segurança.



Os ataques feriram outras 4.475 pessoas, segundo a mesma organização não-governamental.



Na segunda-feira, o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, disse que o Irão quer retomar as conversações sobre o programa nuclear.



O Irão não confirmou as declarações de Donald Trump que se reuniu na segunda-feira como primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Washington.



Trump voltou a indicar que as autoridades iranianas entraram em contacto com os Estados Unidos para agendar conversações sobre o programa nuclear iraniano.



As negociações tinham começado em abril, mas foram interrompidas depois de Israel ter iniciado as operações militares no mês passado contra o Irão.


"Marcámos conversações com o Irão", disse Trump aos jornalistas.



O enviado norte-americano para o Médio Oriente, Steve Witkoff, disse que a reunião vai ser realizada em breve.



nm
 

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Vencedora iraniana do Nobel da Paz alvo de ameaças de morte


Narges Mohammadi está em liberdade provisória desde dezembro por motivos médicos. A iraniana recebeu o prémio Nobel da Paz em 2023 pela "sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos".




2023 Nobel Peace Prize ceremony in Oslo







A laureada com o prémio Nobel da Paz Narges Mohammadi queixou-se de ser ameaçada, direta e indiretamente, de morte pelas autoridades do Irão, declarou hoje o Comité Nobel após conversa telefónica com a iraniana.



O presidente do Comité Nobel, Jorgen Watne Frydnes, recebeu um "telefonema urgente" de Narges Mohammadi, que o informou sobre as ameaças que recebeu, sublinhou um comunicado divulgado pelo Comité.



"A mensagem é clara. Segundo as suas próprias palavras [de Narges Mohammadi], foi 'direta e indiretamente ameaçada' de 'eliminação física' por agentes do regime" iraniano, segundo a nota.



Estas ameaças "demonstram claramente que a sua segurança está em risco, a menos que ela se comprometa a terminar todo o envolvimento público no Irão" e "todas as aparições nos meios de comunicação", acrescentou o comunicado.



Narges Mohammadi está em liberdade provisória desde dezembro por motivos médicos. A iraniana recebeu o prémio Nobel da Paz em 2023 pela "sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos".



O Comité Nobel norueguês declarou-se "profundamente preocupado com as ameaças contra Narges Mohammadi e, de um modo mais geral, contra todos os cidadãos iranianos que se manifestam criticamente, apelando às autoridades para que protejam não só as suas vidas, mas também a sua liberdade de expressão", afirmou o seu presidente.



A advogada da família e da fundação Narges Mohammadi, Chirinne Ardakani, também denunciou as ameaças recebidas pela laureada Nobel num comunicado à agência de notícias France-Presse (AFP).




"Estas ameaças de assassinato e desaparecimento forçado foram feitas através de vários canais: diretamente à própria Narges Mohammadi, mas também através de vários dos seus familiares, a quem foi pedido que lhe transmitisse estas ameaças", acrescentou a advogada.



Condenada e presa inúmeras vezes nos últimos 25 anos pelo seu ativismo contra o véu obrigatório para as mulheres e a pena de morte, Narges Mohammadi permaneceu presa durante grande parte da última década.



Até à sua libertação provisória, no início de dezembro, permaneceu encarcerada na prisão de Evin, em Teerão.




nm
 

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Irão acusa EUA de violar direito internacional com mais sanções


O Irão condenou hoje as recentes sanções impostas pelos Estados Unidos, que afetam mais de 100 pessoas, entidades e navios ligadas ao setor energético e ao comércio de petróleo iraniano.




Irão bandeira





"As sanções unilaterais e ilegais impostas pelos Estados Unidos contra o Irão constituem um ato criminoso que viola os princípios e normas fundamentais do direito internacional e dos direitos humanos, e constituem um crime contra a humanidade", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baqai, em comunicado.


O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou na quarta-feira à noite o maior pacote de sanções contra o Irão desde 2018, afetando 115 indivíduos, entidades e petroleiros que "fazem parte de um vasto império naval controlado por Mohamed Hossein Shamkhani", filho de um alto conselheiro político do líder supremo do Irão, Ali Khamenei.


Segundo o Tesouro norte-americano, as sanções visam cortar o fluxo de receitas que a República Islâmica utiliza "para apoiar o terrorismo no estrangeiro e oprimir o seu próprio povo".


"O império naval da família Shamkhani ilustra a forma como as elites do regime iraniano exploram a sua posição para acumular enormes riquezas e financiar o comportamento perigoso do regime", argumentou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, citado no comunicado.
Muitas das entidades alvo destas sanções estão sediadas nos Emirados Árabes Unidos.


Esta rede "controla uma parte significativa das exportações de petróleo do Irão" e gera milhares de milhões de dólares em lucros anualmente, principalmente com vendas a compradores chineses, afirmou o Tesouro norte-americano.


O vice-secretário do Tesouro, Michael Faulkender, desvalorizou os riscos de "interrupção dos mercados petrolíferos globais" em resultado destas sanções, que descreveu como "uma ação direcionada contra o tráfico ilícito de petróleo iraniano".


O porta-voz diplomático iraniano considerou hoje as sanções como "uma ação maliciosa que visa prejudicar o desenvolvimento económico e o bem-estar do povo iraniano" e defendeu que o Governo norte-americano "deve ser responsabilizado" pelas alegadas violações dos direitos humanos.


"O vício dos Estados Unidos em comportamentos unilaterais e o uso de ferramentas ilegais e coercivas para promover os seus objetivos internacionais ilícitos, bem como o seu extremo desrespeito pelo Estado de direito e pelos direitos humanos, ridicularizam os princípios fundamentais do direito internacional", sublinhou o diplomata.


Desde o seu regresso à Casa Branca, em janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, reimpôs várias sanções ao Irão, no âmbito da sua política de "pressão máxima", adotada durante o seu primeiro mandato (2017-2021) contra Teerão para reduzir as suas exportações de petróleo a zero.


nm
 

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Acusações de tentativas de homicídio no estrangeiro são infundadas


O Irão rejeitou hoje as acusações de tentativas de "assassinatos e raptos" no estrangeiro feitas pelos Estados Unidos e mais de uma dúzia de aliados ocidentais, considerando-as infundadas.




Irão





O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmail Baghai, sublinhou através de um comunicado que as acusações são uma "tentativa de desviar a atenção do público da questão mais urgente do momento, ou seja, o genocídio na Palestina ocupada", referindo-se à guerra na Faixa de Gaza.



Numa declaração conjunta, vários países ocidentais acusaram na quinta-feira os serviços secretos iranianos de tentativas de "matar, raptar e perseguir pessoas na Europa e na América do Norte".


Além dos Estados Unidos, o Reino Unido, a Albânia, a Áustria, a Bélgica, o Canadá, a República Checa, a Dinamarca, a Finlândia, a França, a Alemanha, os Países Baixos, a Espanha e a Suécia são signatários dessa declaração.


"Comprometemo-nos a trabalhar em conjunto para impedir que tais atos ocorram e apelamos às autoridades iranianas para que ponham imediatamente fim a essas atividades ilegais nos nossos territórios", afirmaram.



Não foram fornecidos detalhes sobre a natureza dos alegados ataques nem onde terão ocorrido.



Baghai denunciou as acusações ocidentais, classificando-as como "mentiras descaradas (...), parte de uma campanha maliciosa de iranofobia destinada a pressionar a grande nação iraniana".



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Irão considera sanções dos EUA e aliados "crimes contra a humanidade"


O Irão declarou hoje que as sanções unilaterais dos Estados Unidos e aliados devem ser reconhecidas como "crimes contra a humanidade" e apelou aos esforços conjuntos dos países sancionados para forjar "uma resposta unificada".




Irão bandeira






"É tempo de as sanções desumanas impostas pelos Estados Unidos e pelos seus cúmplices serem reconhecidas como crimes contra a humanidade", escreveu na rede social X o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchit, citando um novo estudo publicado na revista médica britânica The Lancet, que, segundo o responsável, demonstra a letalidade das medidas coercivas.



Araqchid instou os países sujeitos a sanções a coordenarem esforços para elaborarem "uma resposta unificada e coletiva" a que chamou de "mecanismo de pressão política que mina os direitos humanos".



O chefe da diplomacia iraniana afirmou que, desde a década de 1970, cerca de 500 mil pessoas, na maioria crianças e idosos, perderam a vida anualmente devido às sanções.



A The Lancet chama a atenção no seu editorial de agosto para uma investigação segundo a qual o efeito letal das sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, sustentando que estão associadas a 564.258 mortes anualmente entre 1971 e 2021, um número superior ao número anual de vítimas relacionadas com combates (106.000 mortes).





A conclusão, chama ainda a atenção a prestigiada publicação médica britânica, está em consonância com um artigo anterior publicado na The Lancet Global Health, que mostra os efeitos letais das sanções à ajuda --- ou seja, sanções económicas que visam especificamente a ajuda ao desenvolvimento em países de rendimento baixo ou médio ---, que resultaram num aumento de 3,1% na mortalidade infantil e de 6,4% na mortalidade materna anualmente entre 1990 e 2019.





"Os regimes ocidentais há muito que afirmam que as sanções são uma alternativa sem sangue à guerra. A realidade é que podem ser tão letais como a guerra", denunciou.



O Irão está sujeito a sanções norte-americanas desde a tomada da embaixada dos EUA na sequência da Revolução Islâmica de 1979. Em resposta, Washington congelou os ativos iranianos e proibiu o comércio bilateral.




As restrições agravaram-se ao longo das décadas, especialmente em relação ao programa nuclear iraniano, com embargos ao petróleo e ao setor financeiro do Irão, não só por parte dos EUA, mas também com sanções aprovadas pela ONU.



Em 2015, a assinatura do acordo nuclear entre o Irão e as potências mundiais levou ao levantamento parcial das sanções.



No entanto, em 2018, os Estados Unidos retiraram-se do acordo nuclear e voltaram a impor severas sanções económicas ao abrigo da estratégia de "pressão máxima", afetando gravemente a economia iraniana e o acesso a bens essenciais.




Entretanto, os países europeus fizeram um ultimato para ativar o mecanismo que restabelece automaticamente as sanções internacionais contra Teerão até ao final de agosto, caso o país persa não chegue a um acordo com o Ocidente sobre programa atómico.



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Irão executa homem condenado por assassinato de quatro pessoas


As autoridades do Irão executaram hoje um homem em público no sul do país após ter sido condenado pelo assassinato de quatro membros da mesma família, noticiou um meio de comunicação estatal.




Irão, bandeira, bandeira do Irão





"Um dos autores do assassinato brutal de quatro membros de uma família de Beyram, na província de Fars, foi enforcado hoje em público", informou a Mizan, a agência do poder judicial.


"Durante um assalto em outubro de 2024, o acusado assassinou, com a esposa, uma mãe e os seus três filhos", acrescentou, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).


O casal foi condenado à morte em fevereiro e o veredicto foi confirmado pelo Supremo Tribunal em abril, de acordo com a Mizan.


A agência do poder judicial precisou que a esposa do homem também será executada, no seu caso na prisão, sem especificar a data.


Homicídios e violações são puníveis com a pena de morte no Irão, o segundo país que mais executa no mundo depois da China, segundo organizações de defesa dos direitos humanos, nomeadamente a Amnistia Internacional.


No Irão, as execuções públicas são geralmente realizadas por enforcamento ao amanhecer.



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Governo iraniano propõe lei que autoriza mulheres a conduzir motociclos




O Governo iraniano enviou um projeto de lei para ser votado no parlamento que permite que as mulheres conduzam motociclos, prática proibida desde a criação da República Islâmica, em 1979, indicou hoje a presidência iraniana.



Governo iraniano propõe lei que autoriza mulheres a conduzir motociclos






O assistente adjunto do gabinete de assuntos parlamentares da presidência iraniana, Kazem Delkhosh, disse que o projeto legislativo procura alterar o artigo 20.º da Lei de Trânsito, que só permite que a carta de condução de motociclos seja emitida a homens, informou o jornal Etemad.



A proposta legislativa precisa de ser aprovada pelo parlamento, que é controlado por políticos conservadores, que costumam resistir ao alargamento dos direitos das mulheres, segundo a agência de notícias EFE.



No Irão, as mulheres não têm permissão para conduzir motociclos há mais de meio século e, durante décadas, andar de bicicleta também foi um problema.


"As mulheres que conduzem bicicletas ou motociclos podem disseminar a corrupção e, por isso é proibido", declarou o Líder Supremo do Irão, Ali Khamenei, há alguns anos.


As mulheres conduzem motociclos, mas, como não têm carta de condução, não estão cobertas pelo seguro de trânsito, o que cria problemas em caso de acidente, explicou Delkhosh.


"Isto não representa apenas um sério risco financeiro para as motociclistas, mas também para todos os utentes da estrada", indicou o político.


Nos últimos anos, as mulheres têm manifestado o seu descontentamento com a falta de carta de condução para conduzir motociclos.


Desde 2016, a Federação de Motociclismo permite que as mulheres utilizem os circuitos para treinar e, desde 2019, têm a sua própria competição, na qual os homens não podem participar. Mas nas ruas continua a ser proibido, na prática.




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SIC - Internacional SIC - 18/6/2025


 

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Irão diz que há material nuclear "debaixo" de instalações destruídas




O Irão disse hoje que existe material nuclear enriquecido "debaixo dos destroços" das instalações atingidas durante a guerra com Israel em junho.




Irão diz que há material nuclear debaixo de instalações destruídas







Durante o conflito com Teerão, que durou 12 dias, Israel efetuou centenas de ataques contra instalações militares e nucleares, matando cientistas ligados ao programa nuclear iraniano e oficiais de alta patente.



Israel argumentou que atacou o Irão para impedir a construção uma bomba atómica.



Teerão negou as acusações e retaliou com mísseis e 'drones' contra Israel, atacando a maior base dos Estados Unidos (EUA) no Médio Oriente, no Qatar.


Os EUA bombardearam instalações nucleares no Irão em 22 de junho e anunciaram um cessar-fogo dois dias depois.



Desde o cessar-fogo, responsáveis e comandantes militares iranianos têm afirmado que o país está pronto para um novo confronto, sem, no entanto, procurar a guerra.


Mais de mil pessoas foram mortas no Irão durante o conflito de junho, segundo as autoridades iranianas.




Israel registou 28 mortos devido aos ataques iranianos.




Há meses que o Ocidente tenta renegociar um tratado para regular o programa nuclear, apesar das suspeitas de que o Irão procura adquirir armas nucleares, o que o país nega.




De acordo com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o Irão é o único Estado sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo tratado.




O Irão suspendeu em julho a cooperação com a AIEA por a agência não ter condenado os ataques israelitas e norte-americanos a instalações nucleares no país.





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Irão executa por espionagem a favor de Israel alegada vítima de tortura




O Irão anunciou hoje a execução de um homem, condenado por espionagem a favor de Israel, que ativistas afirmam ter sido torturado para fazer uma falsa confissão, após ter-se oferecido para lutar pela Ucrânia.




Irão executa por espionagem a favor de Israel alegada vítima de tortura






A agência de notícias do poder judicial disse que o homem executado, Babak Shahbazi, recolheu e vendeu à agência de inteligência israelita, Mossad, informações confidenciais sobre centros de dados e instalações de segurança iranianos.




A agência Mizan descreveu-o como um trabalhador em "dispositivos de arrefecimento industrial" para empresas que operavam em instalações de telecomunicações, militares e de segurança.




Ativistas, incluindo o grupo Iran Human Rights, sediado em Oslo, disseram que Shahbazi foi detido por escrever uma carta ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, oferecendo-se para lutar nas forças armadas ucranianas.



O Irão forneceu à Rússia drones, que Moscovo tem utilizado para atacar a Ucrânia, algo que gerou indignação no Irão, especialmente numa altura que Teerão aumentou a repressão da dissidência interna.




"A mensagem de Babak ao Presidente Zelensky, oferecendo-se para ajudar na guerra contra a Rússia, foi usada como exemplo de espionagem a favor de Israel, que, segundo eles, ensinou Babak a usar o Microsoft Word", afirmou o grupo.




O Irão enforcou oito pessoas por espionagem desde a guerra de junho com Israel, gerando receios entre os ativistas de que o Governo possa estar a levar a cabo uma onda de execuções.




Israel travou uma guerra aérea com o Irão, matando cerca de 1.100 pessoas, incluindo muitos comandantes militares. O Irão lançou barragens de mísseis contra Israel em resposta.



Os ativistas alertam que o Irão está a tentar reprimir a crítica associada à crise económica e aos direitos das mulheres, quando se assinala o terceiro aniversário da morte de Mahsa Amini esta semana.




Amini morreu sob custódia policial em 2022, depois de ter sido detida por alegadamente não usar o 'hijab', ou véu, como as autoridades impõem, o que desencadeou meses de manifestações e uma violenta repressão por parte das forças de segurança.




O Irão realizou execuções a "um ritmo alarmante" em 2024, com, pelo menos, 975 pessoas mortas, de acordo com um relatório da ONU, que citou ainda outras violações dos direitos humanos, desde barreiras à liberdade de expressão ao uso de tortura e detenção arbitrária.




O Gabinete de Direitos Humanos do Irão afirma que já foram realizadas mais de 940 execuções este ano.




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Irão executou pelo menos 1.000 condenados desde o início do ano




Pelo menos 1.000 condenados à morte foram executados no Irão desde o início do ano, segundo um balanço divulgado hoje pela organização não-governamental Iran Human Rights (IHR), que denuncia uma "campanha de massacres" nas prisões iranianas.


Irão executou pelo menos 1.000 condenados desde o início do ano







Este número é o mais elevado desde que a organização, com sede na Noruega, começou a registar execuções em 2008. A três meses do final do ano, já ultrapassa o recorde de pelo menos 975 execuções registadas em 2024.



A IHR indicou que, só na última semana, foram contabilizadas pelo menos 64 execuções, o que dá uma média de nove enforcamentos por dia, e salientou que estes números estarão provavelmente subestimados devido à escassa transparência das autoridades iranianas sobre o assunto.


Organizações de defesa dos direitos humanos acusam regularmente a República Islâmica de levar a cabo execuções a um nível inédito nos últimos anos, num contexto marcado pelos protestos contra o poder do aiatola Ali Khamenei em 2022-2023 e pela guerra de 12 dias contra Israel em junho.



O país já tinha registado vagas de execuções nas décadas de 1980 e 1990, após a revolução islâmica de 1979 e durante a guerra Irão-Iraque.


"Nos últimos meses, a República Islâmica lançou uma campanha de massacres nas prisões iranianas, cuja dimensão, na ausência de uma reação internacional séria, cresce de dia para dia. As execuções arbitrárias e generalizadas de prisioneiros, sem respeito pelas garantias de um processo regular nem por um julgamento justo, constituem crimes contra a humanidade", afirmou o diretor da IHR, Mahmood Amiry-Moghaddam, em comunicado.



O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, participa na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, que reúne dirigentes de todo o mundo, numa altura em que Teerão enfrenta o restabelecimento de sanções económicas devido ao seu programa nuclear.


Segundo os dados da ONG, metade das execuções está relacionada com crimes de tráfico de droga, 43% com condenações por homicídio, 3% com acusações ligadas à segurança (rebelião armada, "corrupção na Terra", "inimizade contra Deus"), 3% com violações e 1% com acusações de espionagem a favor de Israel, inimigo da República Islâmica.



O Irão ocupa o segundo lugar mundial em número de execuções, atrás apenas da China, de acordo com organizações de defesa dos direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional (AI).



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Irão anuncia nova execução de alegado espião a favor de Israel




O Irão anunciou hoje que enforcou um homem acusado de espionagem a favor de Israel, no mais recente caso de uma onda de execuções que Teerão tem vindo a realizar, a maior em décadas.




Irão anuncia nova execução de alegado espião a favor de Israel







O Irão identificou o executado como Bahman Choobiasl, cujo caso não foi antes divulgado pela comunicação social iraniana nem por ativistas que monitorizam a aplicação da pena de morte na República Islâmica.



O Irão acusou Choobiasl de se ter encontrado com funcionários da agência de espionagem israelita Mossad.




A agência de notícias iraniana Mizan, porta-voz oficial do poder judicial, afirmou que Choobiasl trabalhava em "projetos sensíveis de telecomunicações" e informava Israel sobre as "rotas de importação de dispositivos eletrónicos".



O governo do Irão enfrentou uma vaga de protestos em todo o país nos últimos anos, alimentados pelo descontentamento em relação à economia, exigências pelos direitos das mulheres e apelos à mudança da teocracia no país.



Em resposta às manifestações e à guerra com Israel e os Estados Unidos, em junho último, o Irão tem executado prisioneiros a um ritmo nunca visto desde 1988, quando executou milhares de pessoas, no final da guerra Irão-Iraque.



A organização iraniana de defesa dos direitos humanos Iran Human Rights, com sede em Oslo, e o Abdorrahman Boroumand Center for Human Rights in Iran, com sede em Washington, estimam que o número de pessoas executadas em 2025 seja superior a mil, observando que o número pode ser maior, uma vez que o Irão não divulga informações sobre cada execução.



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Irão classifica de injustificáveis sanções dos países ocidentais




O Irão denunciou hoje como "injustificável" o retomar das sanções das Nações Unidas (ONU) contra o país, dez anos após a sua suspensão, devido a divergências com os países ocidentais sobre o seu programa nuclear.




Irão classifica de injustificáveis sanções dos países ocidentais





Desde um embargo sobre armas até medidas económicas, as severas sanções foram restabelecidas no sábado, após um aval do Conselho de Segurança da ONU na sequência do fracasso das negociações, apesar de o trio europeu - Alemanha, França e Reino Unido - assim como os Estados Unidos, assegurarem que isso não significa o fim da diplomacia.



"Sempre declarámos disponibilidade para um diálogo racional, justo e equitativo baseado em critérios claros, mas nunca aceitaremos uma negociação que nos cause novos problemas e dificuldades", reagiu o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, que no sábado afirmou que os Estados Unidos exigiram que o Irão entregasse "todo" o urânio enriquecido em troca de uma prorrogação de três meses da suspensão das sanções, qualificando esse pedido de "inaceitável".


A moeda nacional iraniana, o rial, atingiu um valor mínimo histórico face ao dólar após o anúncio das sanções, segundo sites de acompanhamento das taxas de câmbio: um dólar era trocado, de acordo com a taxa informal no mercado negro, a cerca de 1,1 milhões de riais, contra cerca de 900.000 no início de agosto.



O ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros denunciou o regresso de sanções "injustificáveis e ilegais", já depois de ter chamado a Teerão os seus embaixadores nos três países europeus.


De acordo com a AIEA, o Irão é o único país sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), próximo do limiar técnico de 90% necessário para a fabricação de uma bomba atómica.



Teerão nega ter ambições militares, mas insiste no seu direito ao nuclear para fins civis, nomeadamente para produzir eletricidade.



O acordo nuclear (JCPOA, sigla inglesa para Plano de Ação Conjunto Global) celebrado em 2015 entre o Irão e as grandes potências limitava essa taxa a 3,67%.


De acordo com a AIEA, o Irão dispõe de cerca de 440 quilos de urânio enriquecido a 60%, um stock que, se fosse enriquecido até ao nível de 90%, permitiria ao país dotar-se de oito a dez bombas nucleares, segundo especialistas europeus.



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Irão classifica de injustificáveis sanções dos países ocidentais




O Irão denunciou hoje como "injustificável" o retomar das sanções das Nações Unidas (ONU) contra o país, dez anos após a sua suspensão, devido a divergências com os países ocidentais sobre o seu programa nuclear.




Irão classifica de injustificáveis sanções dos países ocidentais







Desde um embargo sobre armas até medidas económicas, as severas sanções foram restabelecidas no sábado, após um aval do Conselho de Segurança da ONU na sequência do fracasso das negociações, apesar de o trio europeu - Alemanha, França e Reino Unido - assim como os Estados Unidos, assegurarem que isso não significa o fim da diplomacia.



"Sempre declarámos disponibilidade para um diálogo racional, justo e equitativo baseado em critérios claros, mas nunca aceitaremos uma negociação que nos cause novos problemas e dificuldades", reagiu o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, que no sábado afirmou que os Estados Unidos exigiram que o Irão entregasse "todo" o urânio enriquecido em troca de uma prorrogação de três meses da suspensão das sanções, qualificando esse pedido de "inaceitável".



A moeda nacional iraniana, o rial, atingiu um valor mínimo histórico face ao dólar após o anúncio das sanções, segundo sites de acompanhamento das taxas de câmbio: um dólar era trocado, de acordo com a taxa informal no mercado negro, a cerca de 1,1 milhões de riais, contra cerca de 900.000 no início de agosto.




O ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros denunciou o regresso de sanções "injustificáveis e ilegais", já depois de ter chamado a Teerão os seus embaixadores nos três países europeus.




De acordo com a AIEA, o Irão é o único país sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), próximo do limiar técnico de 90% necessário para a fabricação de uma bomba atómica.



Teerão nega ter ambições militares, mas insiste no seu direito ao nuclear para fins civis, nomeadamente para produzir eletricidade.



O acordo nuclear (JCPOA, sigla inglesa para Plano de Ação Conjunto Global) celebrado em 2015 entre o Irão e as grandes potências limitava essa taxa a 3,67%.



De acordo com a AIEA, o Irão dispõe de cerca de 440 quilos de urânio enriquecido a 60%, um stock que, se fosse enriquecido até ao nível de 90%, permitiria ao país dotar-se de oito a dez bombas nucleares, segundo especialistas europeus.



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Sanções? "Não estamos dispostos a curvar-nos", diz presidente iraniano




O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou hoje que a reativação das sanções da ONU contra o Irão, que tinham sido suspensas pelo acordo de 2015, é uma tentativa do Ocidente de vergar Teerão, que considerou "uma fantasia".


Sanções? Não estamos dispostos a curvar-nos, diz presidente iraniano





"Querem sancionar-nos porque não estamos dispostos a curvar-nos perante eles, porque não queremos ser humilhados. A ideia de colocar o Irão e o nosso povo de joelhos é apenas um sonho, uma fantasia", declarou durante uma cerimónia em comemoração do Dia Nacional dos Bombeiros, de acordo com a agência de notícias IRNA.



Pezeshkian garantiu que o seu Governo fará "tudo o que for possível pela honra e orgulho do país" e tentará "com todas as suas forças resolver os problemas", colocando-se ao serviço do povo.



"Ou baixamos a cabeça ou nos levantamos, desenvolvemos um plano para resolver os nossos problemas", afirmou.



Por isso, pediu à população iraniana que se una, "em vez de confiar em outros".



"Confiemos nos nossos próprios cientistas e empresários, assim poderemos aspirar a um futuro melhor", afirmou o Presidente iraniano, rejeitando "a guerra, o derramamento de sangue e a agressão".



Nesse sentido, criticou o facto de Israel, que "há anos semeia o caos na região", não ter sido sancionado ou condenado "nem uma vez" no Conselho de Segurança da ONU, apenas porque os Estados Unidos estão presentes na organização internacional e impedem qualquer sanção com o seu poder de veto.


Sobre a situação na Faixa de Gaza, Pezeshkian destacou o papel das Nações Unidas: "Não passam de mentiras, uma vez que pessoas inocentes estão a ser assassinadas diante dos seus olhos e Israel ataca qualquer país sem qualquer custo".



O Presidente iraniano criticou ainda os países europeus e os Estados Unidos por certas atitudes, como reconhecerem o Estado da Palestina, por "afirmarem ser compassivos com a humanidade", por falarem sobre direitos humanos e democracia, enquanto permitem que a situação na Faixa de Gaza continue a se deteriorar.



"Vejam o que estão a fazer em Gaza", insistiu o responsável iraniano.



As sanções da ONU contra o Irão foram restabelecidas no domingo, após o fracasso das negociações sobre o programa nuclear de Teerão com os países ocidentais, que apelaram ao regresso à via diplomática.


Na sequência do aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas, pesadas sanções, que vão desde um embargo de armas até medidas económicas, estão novamente em vigor, dez anos após terem sido suspensas.



Reino Unido, França e Alemanha - denominado grupo E3, dos três Estados europeus que têm estado a negociar com Teerão o regresso das inspeções pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) -, e os Estados Unidos garantiram que o reinício das sanções não significa o fim da diplomacia.


De acordo com a AIEA, o Irão é o único país sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), próximo do limiar técnico de 90% necessário para a fabricação de uma bomba atómica. Teerão nega ter ambições militares, mas insiste no seu direito ao nuclear para fins civis, nomeadamente para produzir eletricidade.




O acordo nuclear (JCPOA, sigla inglesa para Plano de Ação Conjunto Global) celebrado em 2015 entre o Irão e as grandes potências limitava essa taxa a 3,67%. De acordo com a AIEA, o Irão dispõe de cerca de 440 quilos de urânio enriquecido a 60%, um 'stock' que, se fosse enriquecido até ao nível de 90%, permitiria ao país dotar-se de oito a dez bombas nucleares, segundo especialistas europeus.



Em 2015, França, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Rússia e China celebraram um acordo com Teerão, prevendo um enquadramento das atividades nucleares iranianas em troca do levantamento das sanções. Os Estados Unidos, durante o primeiro mandato presidencial de Donald Trump, decidiram em 2018 retirar-se do acordo e restabelecer sanções próprias.



O Irão libertou-se então de alguns compromissos, nomeadamente sobre o enriquecimento de urânio.


nm
 
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