Luz Divina
GF Ouro
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iPhone com regras

“As ‘iRegras’ ajudam o leitor e a sua família a criar uma relação saudável com a tecnologia utilizada dentro e fora de casa”, sublinha a autora, que é jornalista (colabora com o Huffington Post e a National Public Radio, entre outros media), conferencista e consultora.
Tudo começou quando Janell aceitou dar um iPhone a Gregory, o mais velho dos seus cinco filhos, quando este tinha 13 anos. Mas fê-lo assinar um contrato com as “iRegras”, incluindo algumas inegociáveis como “saberei sempre a palavra-passe”.
Janell escreveu sobre este contrato no Huffington Post e inesperadamente as regras tornaram-se virais com a autora a ver-se solicitada em catadupa pelos media americanos. Dado o interesse global do tema, foi convidada a escrever o livro agora editado entre nós, onde partilha o contrato mas também bastante da sua vida familiar e as “tecno-conversas” em particular com o filho Gregory – que agora já consegue desligar o telemóvel um pouco mais tarde do que o referido nas “iRegras”.
Em entrevista à Pais&filhos, Janell fala das reações que tem obtido, bastante positivas, e de como é importante que os adultos comecem a dar o exemplo, desligando-se mais da internet e dos dispositivos móveis.
Que tipo de reações obteve com o seu livro e quem reagiu mais: os adultos ou os adolescentes?
Janell Burley Hofmann: O feedback que recebi dos leitores foi essencialmente que “iRegras” é um guia muito prático, um guia da “vida real” em termos de parentalidade tecnológica. Um dos meus elogios favoritos é o de que ler “iRegras” se assemelha a que o leitor esteja sentado comigo a beber café ou vinho enquanto falamos de educação e parentalidade. Adoro que o livro atraia tanto adultos como crianças e adolescentes e que tenha impacto em toda a família. Acho que os pais gostam das ferramentas, questões e exemplos que são apresentados e as crianças e adolescentes gostam de ter conversas profundas comigo sobre o livro e os princípios que ele integra.
A regra “falar mais pessoalmente” é óbvia mas esquecemo-nos dela. Estaremos a ser maus modelos para as crianças?
JBH: Sem dúvida que uma das preocupações mais comuns que ouço de crianças e adolescentes é que não são apenas eles que estão online durante as refeições, à hora de deitar ou a qualquer outro momento – queixam-se de que os pais também fazem isso. Acho que é importante que todos olhemos para a forma como usamos a tecnologia, incluindo nós adultos. Acho que todos podíamos beneficiar de mais equilíbrio, mais tempo para pensar, para imaginar, para criar, mais ligação com as pessoas que são importantes para nós e até para estabelecer ligação com novas pessoas!
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