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Intel mostra “carro voador” Volocopter em Las Vegas

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Set 27, 2006
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Fabricante indicou também que esta semana serão lançadas correções para resolver as falhas de segurança Meltdown e Spectre











A Intel prometeu mostrar o futuro no CES 2018 e foi isso mesmo que fez ao final de quase duas horas de apresentação: no palco do hotel Monte Carlo, em Las Vegas, pôs a voar o carro voador Volocopter. Mais Jetsons que isto era difícil.




Este aparelho é um misto de drone gigante com um helicóptero de rotores. Quase se pode dizer que é silencioso, e a verdade é que voou dentro do anfiteatro sem que a audiência sentisse qualquer perturbação. O Volocopter foi concebido pela empresa alemã E-Volo, na qual a Intel investiu através do seu braço Intel Capital.




“É simples de pilotar, silencioso e quando usa baterias não tem emissões”, explicou Florian Reuters, CEO da empresa.

“O Volocopter existe hoje”, afirmou, adiantando que a empresa vai começar “em breve” um serviço de táxi aéreo em várias cidades em todo o mundo. “Isto tem o potencial de ser barato para todos nós”, garantiu. “Quem é que não gostaria de voar pela cidade e escapar ao trânsito?”




O papel da Intel, além de investidora, passa pelo fornecimento da capacidade de computação necessária para processar grandes volumes de dados a cada milissegundo, porque o Volocopter foi concebido para ser autónomo. Isto é, literalmente, voar os passageiros até ao destino sem que estes tenham de tocar nos controlos. “É poderoso, pequeno e leve”, resumiu Florian.




O CEO da Intel, Brian Krzanich, tinha passado a hora anterior a pintar a empresa como a chave para a revolução na computação do futuro. Apresentou o novo chip de computação quântica Tangle Lake, de 49 qubits (o anterior tinha 17 há apenas três meses) e o chip de inteligência artificial Loihi, que endereça um novo paradigma nesta área – é um chip de auto-aprendizagem, que evolui necessitando de menos dados. Krzanich chamou-lhe “o advento da computação neuromórfica.”




Momentos antes, o CEO da empresa demonstrava o mundo Sansar, a evolução VR do Second Life que foi trabalhada em colaboração com os Linden Labs, e anunciava uma parceria com a Paramount Pictures. Acredite-se ou não, a Intel está a trabalhar para mudar a forma como os vídeos são filmados e construiu um estúdio gigantesco em Los Angeles para captar conteúdos de forma inovadora. Usando a tecnologia True View, que usa câmaras 5K, a empresa consegue criar imagens com milhões de “voxels” – uma espécie de pixel situado num espaço 3D, adicionando volume à imagem.


Foi assim que Krzanich explicou a inovação, mostrando depois o resultado: numa cena filmada apenas uma vez, é possível rodar todos os ângulos e quase se palpa a profundidade do vídeo. A ideia é usar esta tecnologia com a Paramount Pictures, ainda de forma experimental.



A keynote incluiu espectáculos de dança, uma banda a tocar música sem instrumentos usando sensores especiais e o voo concertado de 100 dos seus drones Shooting Star. Mas apesar da fanfarra, ou talvez por causa dela, Krzanich não fugiu ao tema que estava na cabeça de toda a gente: as falhas de segurança Meltdown e Spectre, que exploram problemas nos seus chips (e nos de outras fabricantes).


O CEO informou que dentro de uma semana lançará correções para 90% dos chips produzidos nos últimos cinco anos, e os restantes virão em breve. Kzarnich disse ainda que, até agora, não há suspeitas de que as falhas tenham sido usadas para roubar informações dos utilizadores.





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