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Higiene oral – hábitos que ajudam
Alguma vez pensou em deixar de lavar o cabelo ou cortar as unhas ou de fazer a sua higiene íntima diária? Não, pois não? Pois o resultado óbvio não se faria esperar. As bactérias que se encontram na pele, cabelos e no resto do corpo multipicar-se-iam deixando-nos com uma sensação de mau estar e maus odores.
Da mesma forma que aprendemos a lavar as mãos antes da refeição e a lavarmos bem as outras partes do corpo diariamente, aprendemos a lavar os dentes. O problema é que lavar o cabelo ou as mãos é bem mais simples do que lavar os 32 dentes, o espaço entre eles, as gengivas e a língua.
Da mesma forma que criamos hábitos diários simples como, tomar um café ou passear o cão, criamos o hábito diário da higiene. Só que o tempo não chega para tudo e o tempo necessário para uma correcta higiene oral é o primeiro a sofrer as consequências de uma vida cada vez mais preenchida. As consequências negativas de uma incorrecta ou insuficiente higiene oral são mais nefastas do que em qualquer outra parte do corpo. Isto porque menosprezamos a capacidade destrutiva das bactérias orais.
Há dois tipos de doenças principais na boca. A primeira é a cárie, e a segunda é a doença periodontal. A cárie afecta a estrutura do dente, criando lentamente um buraco, às vezes invisível à vista, que levará, se não tratado, à perca da peça dentária. gengival. A doença periodontal, também conhecida como piorreia, é uma doença silenciosa que destrói os tecidos de suporte dentário, ou seja, o ligamento, o osso e consequentemente a altura. Tudo isto acontece sem dor e quando a pessoa dá conta do problema, porque os dentes começam a abanar e as gengivas a sangrar, geralmente é tarde demais. Isto porque, são irreversíveis os estragos causados.
Um dos aspectos socialmente inaceitáveis da doença periodontal é o mau hálito. NINGUEM NOS VAI DIZER SE CHEIRAMOS MAL DA BOCA. O mau hálito neste caso provém dos gases acumulados pela quantidade excessiva de bactérias na boca.
Enquanto que a cárie é tratável de forma até certo ponto estética, a doença periodontal não tem muitas soluções estéticas, pois uma vez que se perde altura gengival ficamos com dentes mais compridos, zonas escuras entre os dentes, gengivas achatadas e com pouca vitalidade e, tal como uma bola de neve, quanto pior o problema mais difícil é a higiene oral, pois os espaços entre os dentes ficam maiores, logo retêm mais comida e mais bactérias.
Pessoalmente, não sei o que é a doença periodontal. Nunca a sofri na pele, pois mantenho uma higiene oral diária minuciosa, e também não tenho predisposição genética para o problema. Não fumo e vou à minha higienista oral pelo menos duas vezes por ano, onde ela gasta cerca de uma hora a higienizar dente a dente as partes visíveis e invisíveis e as gengivas, de tal forma que saio com a mesma sensação do Fénix a renascer das cinzas. É sem duvida o tratamento oral mais impressionante pela sua simplicidade de execução face aos resultados incríveis de bem-estar.
Fonte: dentespodres