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Governo britânico espera implementar acordo veterinário com UE em 2027
Governo britânico pretende consultar empresas e outros parceiros para identificar prioridades a negociar em diferentes setores e reconhece que serão necessárias concessões dos dois lados.
O Governo britânico espera negociar e implementar um acordo com a União Europeia (UE) para aliviar os controlos sobre produtos alimentares em 2027, afirmou esta quarta-feira o secretário de Estado para as Relações Europeias, Nick Thomas-Symonds.
O governante do Partido Trabalhista revelou que as negociações detalhadas sobre um acordo veterinário sobre regras sanitárias e fitossanitárias (SPS) vão começar este outono.
"Em seguida, apresentaremos a legislação ao Parlamento para implementar o acordo. Concluiremos esse processo até 2027", adiantou, num discurso esta quarta-feira em Londres.
O Governo britânico pretende consultar empresas e outros parceiros para identificar prioridades a negociar em diferentes setores e reconhece que serão necessárias concessões dos dois lados.
"As negociações internacionais são difíceis, como é natural. Há dois lados que estão a negociar os seus próprios interesses", vincou.
Uma das cedências de Londres será um "alinhamento" com as regras europeias, que o secretário de Estado considera uma "escolha pragmática" porque irá poupar dinheiro às empresas em custos administrativos e os controlos aduaneiros.
No entanto, mantém que o Reino Unido vai continuar fora do mercado único e da união aduaneira europeia para manter a liberdade de negociar independentemente acordos de comércio com outros países, como aconteceu recentemente com a Índia e os EUA.
As negociações sobre as regras para os produtos agroalimentares de origem animal e vegetal a iniciar nas próximas semanas fazem parte do entendimento mais amplo entre Londres e Bruxelas anunciado em maio, na primeira cimeira bilateral entre o Reino Unido e a UE desde o 'Brexit' [saída do Reino Unido da UE].
Na altura foi anunciado o prolongamento do acesso dos barcos de pesca europeus às águas britânicas por mais 12 anos, até 2038, e uma série de compromissos, como a criação de um regime de mobilidade juvenil e o regresso do Reino Unido ao programa de intercâmbio estudantil Erasmus.
A Comissão Europeia e o Reino Unido também mostraram interesse num acordo para a participação do Reino Unido no mercado interno da eletricidade da UE e para a convergência dos sistemas de comércio de licenças de emissões poluentes europeu e britânico.
Londres e Bruxelas prometeram mais cooperação nas áreas da justiça e no combate à imigração ilegal e pretendem negociar o acesso do Reino Unido ao passaporte para animais de estimação europeus às bases de dados criminais europeias.
Na cimeira também foi concretizado um pacto de segurança e defesa que poderá abrir o acesso das empresas britânicas ao programa de rearmamento europeu.
Correio da Manhã

Governo britânico pretende consultar empresas e outros parceiros para identificar prioridades a negociar em diferentes setores e reconhece que serão necessárias concessões dos dois lados.
O Governo britânico espera negociar e implementar um acordo com a União Europeia (UE) para aliviar os controlos sobre produtos alimentares em 2027, afirmou esta quarta-feira o secretário de Estado para as Relações Europeias, Nick Thomas-Symonds.
O governante do Partido Trabalhista revelou que as negociações detalhadas sobre um acordo veterinário sobre regras sanitárias e fitossanitárias (SPS) vão começar este outono.
"Em seguida, apresentaremos a legislação ao Parlamento para implementar o acordo. Concluiremos esse processo até 2027", adiantou, num discurso esta quarta-feira em Londres.
O Governo britânico pretende consultar empresas e outros parceiros para identificar prioridades a negociar em diferentes setores e reconhece que serão necessárias concessões dos dois lados.
"As negociações internacionais são difíceis, como é natural. Há dois lados que estão a negociar os seus próprios interesses", vincou.
Uma das cedências de Londres será um "alinhamento" com as regras europeias, que o secretário de Estado considera uma "escolha pragmática" porque irá poupar dinheiro às empresas em custos administrativos e os controlos aduaneiros.
No entanto, mantém que o Reino Unido vai continuar fora do mercado único e da união aduaneira europeia para manter a liberdade de negociar independentemente acordos de comércio com outros países, como aconteceu recentemente com a Índia e os EUA.
As negociações sobre as regras para os produtos agroalimentares de origem animal e vegetal a iniciar nas próximas semanas fazem parte do entendimento mais amplo entre Londres e Bruxelas anunciado em maio, na primeira cimeira bilateral entre o Reino Unido e a UE desde o 'Brexit' [saída do Reino Unido da UE].
Na altura foi anunciado o prolongamento do acesso dos barcos de pesca europeus às águas britânicas por mais 12 anos, até 2038, e uma série de compromissos, como a criação de um regime de mobilidade juvenil e o regresso do Reino Unido ao programa de intercâmbio estudantil Erasmus.
A Comissão Europeia e o Reino Unido também mostraram interesse num acordo para a participação do Reino Unido no mercado interno da eletricidade da UE e para a convergência dos sistemas de comércio de licenças de emissões poluentes europeu e britânico.
Londres e Bruxelas prometeram mais cooperação nas áreas da justiça e no combate à imigração ilegal e pretendem negociar o acesso do Reino Unido ao passaporte para animais de estimação europeus às bases de dados criminais europeias.
Na cimeira também foi concretizado um pacto de segurança e defesa que poderá abrir o acesso das empresas britânicas ao programa de rearmamento europeu.
Correio da Manhã