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Epstein terá apresentado menor de 14 anos a Trump: "Esta é boa, não é?"
Jeffrey Epstein terá apresentado uma menina de 14 anos a Donald Trump em Mar-a-Lago, na Florida, segundo os documentos judiciais divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Note-se, no entanto, que a vítima não fez qualquer acusação contra o atual presidente norte-americano.
Nos últimos dias têm surgido novas informações acerca da possível ligação entre o pedófilo Jeffrey Epstein e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Nos mais recentes documentos judiciais divulgados pelo Departamento de Justiça norte-americano, citados pela BBC, Jeffrey Epstein terá apresentado uma menina de 14 anos a Donald Trump em Mar-a-Lago, na Florida.
Durante o alegado encontro, na década de 1990, o ex-magnata terá dado uma cotovelada ao republicano e "perguntou-lhe em tom de brincadeira", referindo-se à menor de idade: "Esta é boa, não é?".
Donald Trump terá sorrido e acenado com a cabeça como um sinal de concordância.
O documento divulgada dá ainda conta que "ambos riram baixinho" e que a menina ter-se-á sentido desconfortável, mas, "na altura, era muito jovem para entender o porquê".
A vítima alega ter sido aliciada e abusada por Jeffrey Epstein durante vários anos. No entanto, no processo judicial, a mulher, na altura com apenas 14 anos, não faz qualquer tipo de acusação ao atual presidente norte-americano. Aliás, até ao momento, nenhuma das vítimas de Epstein fez qualquer acusação contra Trump.
De notar que o republicano já afirmou ter sido amigo de Jeffrey Epstein ao longo de vários anos, mas revelou que ambos se desentenderam em 2004, tendo cortado relações.
O que mostram os ficheiros divulgados?
Recorde-se que, na semana passada, dia 12 de dezembro, a House Oversight Committee [Comité de Supervisão da Câmara, na tradução livre] divulgou mais fotografias de pertencentes ao património de Jeffrey Epstein, que incluem personalidades como Donald Trump, Bill Clinton ou Bill Gates.
Foram divulgadas, esta sexta-feira, quase 20 fotografias do património de Jeffrey Epstein. Nas imagens é possível ver várias personalidades, como Donald Trump, Bill Gates, Woody Allen ou Richard Branson.
Já esta sexta-feira, dia 19 de dezembro, foi tornado público mais conteúdo dos ficheiros de Jeffrey Epstein. Por exemplo, numa das imagens divulgadas, é possível ver o ex-presidente Bill Clinton surge relaxado num jacuzzi, com os braços atrás da cabeça, acompanhado por outra pessoa cujo rosto foi desfocado.
Em duas das fotos, aparece ao lado de Epstein e, noutras, numa festa com o cantor e compositor britânico Mick Jagger, embora o financeiro não esteja presente nestas últimas fotos.
Imagens do ex-presidente norte-americano Bill Clinton a relaxar num jacuzzi e fotografias de Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, com celebridades como Mick Jagger e Michael Jackson, estão entre os milhares de ficheiros divulgados na sexta-feira pelo Departamento de Justiça.
Vítimas de Epstein satisfeitas com divulgação (mas criticam falta de informação)
Algumas das vítimas do criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein saudaram a divulgação, na sexta-feira, de milhares de arquivos do caso pelo Departamento de Justiça, mas questionaram a falta de mais dados e informações fundamentais.
"Há muita informação, mas não tanta como gostaríamos de ver", disse Dani Bensky, sobrevivente de Epstein, numa entrevista à NBC News.
Bensky acrescentou que, apesar disso, a revelação confirma a veracidade das denúncias das vítimas: "Há uma parte de mim que se sente um pouco validada nesta altura, porque penso que muitos de nós têm estado a dizer 'não, isto é real, não somos uma farsa'".
Ficheiros Epstein mostram Clinton num jacuzzi e em festas com Jagger e Jackson
Imagens do ex-presidente norte-americano Bill Clinton a relaxar num jacuzzi e fotografias de Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, com celebridades como Mick Jagger e Michael Jackson, estão entre os milhares de ficheiros divulgados na sexta-feira pelo Departamento de Justiça.
Numa das imagens divulgadas pelo Departamento de Justiça, Clinton surge relaxado num jacuzzi, com os braços atrás da cabeça, acompanhado por outra pessoa cujo rosto foi desfocado.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi uma das primeiras a partilhar a fotografia na sua conta na rede social X, reagindo com uma mensagem de espanto: "Meu Deus!".
Os documentos desclassificados incluem pelo menos outras cinco imagens da ex-presidente democrata.
Em duas das fotos, aparece ao lado de Epstein e, noutras, numa festa com o cantor e compositor britânico Mick Jagger, embora o financeiro não esteja presente nestas últimas fotos.
O Departamento de Justiça dos EUA divulgou um total de 3.965 ficheiros, com aproximadamente 3 gigabytes, distribuídos por quatro novos conjuntos de dados.
A maioria são documentos PDF, além de um ficheiro de vídeo e várias imagens individuais, algumas das quais integradas em dossiers com várias páginas.
As autoridades sublinharam que a natureza sensível do caso exigiu a revisão e a redação de cada documento para proteger a informação privada e a identidade das vítimas.
Especialistas e analistas alertaram que a divulgação completa dos ficheiros pode não fornecer novas informações substanciais sobre a rede de relações de Epstein.
Epstein morreu por suicídio na prisão, segundo as autoridades, depois de ter sido condenado por tráfico sexual e aliciamento de menores para prostituição.
Trump, que inicialmente se mostrou relutante em apoiar a divulgação dos documentos, acabou por sancionar a lei depois de constatar o amplo apoio no Congresso.
O presidente republicano é mencionado várias vezes nos arquivos relacionados com Epstein, com quem mantinha amizade antes de alegar ter cortado relações em 2004, anos antes da primeira acusação formal contra o financeiro.
Por sua vez, o procurador-geral adjunto Todd Blanche alertou na sexta-feira que não será possível divulgar todos os documentos exigidos por lei de uma só vez devido ao seu volume, e antecipou que o Departamento de Justiça espera divulgar "mais algumas centenas de milhares" de ficheiros nas próximas semanas.
A divulgação destes documentos era há muito exigida pela opinião pública, que tem interesse em saber se algum dos associados ricos e poderosos de Epstein tinha conhecimento --- ou participava --- nos abusos.
As acusadoras de Epstein também procuram há algum tempo respostas sobre o motivo pelo qual as autoridades federais encerraram a investigação inicial sobre as alegações em 2008.
Bill Clinton num jacuzzi? "É um ajuste de contas", diz ex-assessor
O ex-assessor de Bill Clinton reagiu à mais recente divulgação dos ficheiros de Epstein, onde aparece várias vezes o ex-presidente norte-americano. Numa das imagens, Clinton surge dentro de um jacuzzi na companhia de Ghislaine Maxwell e de uma outra mulher não identificada.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, tem estado debaixo dos holofotes desde que foram divulgadas várias fotografias suas com o pedófilo condenado Jeffrey Epstein. Nas mais recentes, Clinton, de 79 anos, surge num jacuzzi acompanhado de Ghislaine Maxwell, que cumpre 20 anos de prisão, e de uma outra mulher não identificada.
O ex-assessor de Bill Clinton reagiu à mais recente divulgação dos ficheiros de Epstein e referiu ser "um ajuste de contas".
Bill Clinton, saliente-se, surge não só em fotografias dentro de um jacuzzi, como também abraçado a uma mulher num avião ou em fotografias com Epstein quando os dois passaram férias juntos e até no casamento do rei Mohammed VI de Marrocos, em 2002.
As inúmeras imagens de Bill Clinton nos ficheiros do pedófilo Jeffrey Epstein têm causado choque.
"Este é o ajuste de contas dele. Quer dizer, ligas na CNN e é disso que eles estão a falar. Recebi um milhão de mensagens sobre isto", contou o ex-assessor de Clinton, citado pelo New York Post.
E acrescentou: "As pessoas ficaram tipo: 'Não acredito que ele estava num jacuzzi. Quem é a mulher?'. É inacreditável, é chocante".
O ex-assessor referiu ainda que as imagens que têm sido divulgadas de Bill Clinton com Jeffrey Epstein poderão moldar a opinião pública após um ano de disseminação de teorias da conspiração sobre homens poderosos que poderão ter escapado impunes por condutas impróprias.
Há até quem esteja a comparar Bill Clinton com André, ex-príncipe, dizendo que o ex-presidente norte-americano "já está acabado".
Por outro lado, o gabinete de Clinton negou veemente qualquer irregularidade e tentou desviar as atenções para Donald Trump, amigo de Epstein entre os anos 1990 e 2000.
"A Casa Branca não escondeu estes arquivos durante meses para os divulgar numa sexta-feira à noite para proteger Bill Clinton", disse um porta-voz de Clinton ao Dailymail.
Na ótica do porta-voz, a Casa Branca estará a "proteger-se do que está por vir ou do que tentarão esconder para sempre".
"Podem divulgar fotografias granuladas de há 20 anos, mas isto não tem nada a ver com Bill Clinton. Nunca teve, nunca terá. Até a Susie Wiles disse que Donald Trump estava errado sobre Bill Clinton", disse.
Ficheiros Epstein mostram Bill Clinton num jacuzzi (e em outras ocasiões)
Imagens do ex-presidente norte-americano Bill Clinton a relaxar num jacuzzi e fotografias de Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, com celebridades como Mick Jagger e Michael Jackson, estão entre os milhares de ficheiros divulgados na sexta-feira pelo Departamento de Justiça.
Numa das imagens divulgadas pelo Departamento de Justiça, Clinton surge relaxado num jacuzzi, com os braços atrás da cabeça, acompanhado por outra pessoa cujo rosto foi desfocado.
Os documentos desclassificados incluem pelo menos outras cinco imagens da ex-presidente democrata.
Imagens do ex-presidente norte-americano Bill Clinton a relaxar num jacuzzi e fotografias de Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, com celebridades como Mick Jagger e Michael Jackson, estão entre os milhares de ficheiros divulgados na sexta-feira pelo Departamento de Justiça.
De recordar que Jeffrey Epstein morreu por suicídio na prisão, segundo as autoridades, depois de ter sido condenado por tráfico sexual e aliciamento de menores para prostituição.
Trump, que inicialmente se mostrou relutante em apoiar a divulgação dos documentos, acabou por sancionar a lei depois de constatar o amplo apoio no Congresso.
O presidente republicano é mencionado várias vezes nos arquivos relacionados com Epstein, com quem mantinha amizade antes de alegar ter cortado relações em 2004, anos antes da primeira acusação formal contra o financeiro.
Por sua vez, o procurador-geral adjunto Todd Blanche alertou na sexta-feira passada que não será possível divulgar todos os documentos exigidos por lei de uma só vez devido ao seu volume, e antecipou que o Departamento de Justiça espera divulgar "mais algumas centenas de milhares" de ficheiros nas próximas semanas.
A divulgação destes documentos era há muito exigida pela opinião pública, que tem interesse em saber se algum dos associados ricos e poderosos de Epstein tinha conhecimento - ou participava - nos abusos.
As acusadoras de Epstein também procuram há algum tempo respostas sobre o motivo pelo qual as autoridades federais encerraram a investigação inicial sobre as alegações em 2008.
Trump voou pelo menos 8 vezes no avião privado de Epstein
O Presidente dos EUA, Donald Trump, terá voado pelo menos oito vezes no avião privado do criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein, incluindo uma viagem apenas com Epstein e uma jovem de 20 anos, segundo documentos da Justiça norte-americana.
Esta informação consta de um novo lote de milhares de ficheiros inéditos sobre o caso Epstein, que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou na tarde de segunda-feira, mas que parece ter sido posteriormente apagado.
O jornal The Washington Post conseguiu, no entanto, descarregá-los antes de se tornarem indisponíveis.
Ao contrário dos ficheiros divulgados no sábado passado, os novos incluem várias menções a Trump, que tem tentado distanciar-se o mais possível de Epstein e dos seus crimes, avançou hoje o jornal.
"Quero que saibam que os registos de voo que recebemos ontem [segunda-feira] refletem que Donald Trump viajou no jato privado de Epstein muito mais vezes do que o anteriormente relatado (ou do que tínhamos conhecimento)", escreveu um procurador da Justiça do Distrito Sul de Nova Iorque num e-mail de janeiro de 2020, que está incluído nos autos do processo.
Trump voou nesse avião pelo menos oito vezes entre 1993 e 1996, escreveu o procurador, referindo que este período coincide com a investigação à cúmplice e ex-companheira de Epstein, Ghislaine Maxwell, que esteve em pelo menos quatro desses voos com o agora Presidente.
Em alguns casos, acrescentou o procurador, aqueles que viajaram no avião poderiam servir de testemunhas no caso contra Maxwell, que foi condenada em 2021 a 20 anos de prisão por tráfico sexual de menores.
Os documentos revelam ainda que o FBI reuniu várias pistas sobre a relação entre Trump e Epstein durante festas realizadas nas respetivas propriedades no início dos anos 2000, embora não confirmem se houve investigações subsequentes.
Além disso, os ficheiros mostram que os investigadores do caso Maxwell enviaram uma intimação a Mar-a-Lago, a mansão e clube privado de Trump em West Palm Beach, Florida, em 2021, adianta o The Washington Post.
O motivo desta intimação não é totalmente claro, mas os documentos indicam que um procurador federal estava à procura de documentos sobre pessoas que trabalharam no clube de Trump e que poderiam ser relevantes para o caso contra Maxwell.
"Não consegui localizar ninguém que se lembre de [informação omitida] a trabalhar em Mar-a-Lago em 2000", escreveu o procurador num e-mail incluído entre os novos documentos.
O novo lote de ficheiros inclui também uma carta de 22 páginas enviada pela divisão criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos às autoridades do Reino Unido a pedir uma entrevista voluntária com a "Testemunha PA", referindo-se ao então príncipe britânico André.
O Rei Carlos III do Reino Unido retirou o título de príncipe e outras honras ao seu irmão André em novembro, depois deste ter caído em desgraça devido aos seus laços passados com Epstein e a negócios questionáveis.
O Departamento de Justiça lançou um 'site' na passada sexta-feira para acesso aos documentos da investigação sobre Epstein, se suicidou na prisão em 2019, após a aprovação de uma lei no Congresso que exige que o Governo divulgue todas as informações não classificadas do caso.
Portugal aparece nos ficheiros de Jeffrey Epstein. Porquê? Entenda
Nos ficheiros divulgados sobre Jeffrey Epstein há, pelo menos, três referências a Portugal. Desde logo, o facto de o seu avião privado ter estado na ilha de Santa Maria, nos Açores, entre os anos 2002 e 2003. Surgem ainda os nomes de um ex-ministro português e dos Espírito Santo.
Há, pelo menos, três referências a Portugal nos ficheiros de Jeffrey Epstein, recentemente divulgados. Entre os milhares de documentos surge o nome de um ex-ministro português e, ao que tudo indica, o nome dos Espírito Santo.
Foi no dia 1 de outubro de 2010 que Jeffrey Epstein reencaminhou um e-mail - de um remetente que é não "claro" - para Jes Staley, o ex-presidente do Barclays Bank.
No corpo de texto, o autor pediu ao predador sexual para comparecer numa reunião de altas figuras políticas: "Jeffrey, por favor, venha. Poderá conversar a sós com cada um deles. A sua autorização de segurança foi aprovada".
E que nomes constam nessa lista de políticos?
Entre nomes de vários diplomatas e ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE) de diversos países, encontra-se o nome de Luís Filipe Marques Amado, um ex-ministro do governo socialista de José Sócrates.
Está ainda escrito o nome de um antigo ministro dos Negócios Estrangeiro espanhol, Miguel Ángel Moratinos Cuyaubé e do seu homólogo luxemburguês, Jean Asselborn. Também o nome do antigo primeiro-ministro libanês, Saad Hariri consta na lista e de vários Xeiques.
Note-se, no entanto, que não fica claro nos documentos se, de facto, houve um encontro entre Epstein e os políticos mencionados.
O ex-ministro Luís Amado, numa reação à SIC Notícias, referiu nunca ter estado com Epstein: "Acho ridículo isso. Nunca vi esse senhor na minha vida".
Também o antigo ministro luxemburguês, em declarações ao Luxembourg Times, disse que só ouviu "o nome de Epstein pela primeira vez quando ele se suicidou na prisão, em 2009.
E o nome "Espírito Santo"?
Já numa agenda telefónica, que surge nos documentos divulgados, e que é denominada de "Black Book", aparece: "Santo, Mr. and Mrs M Espirito", seguindo-se a morada de uma rua no Estoril.
Sabe-se também, através dos registo de voo, que o avião privado do predador sexual esteve, pelo menos, quatro vezes na ilha de Santa Maria, nos Açores, entre 2002 e 2003.
Na primeira viagem que aparece, Epstein esteve acompanhado por "Ghislaine Maxwell, Sarah Kellen, AP?, Cindy Lopez, Presidente Clinton, Doug Bands, Mike". Já segunda vez, a lista de passageiros era maior, aparecendo, não só os nomes anteriores, como também o nome do ator Kevin Spacey, Chaunte Davies, Chris Tucker, entre outros.
De recordar que o avião do magnata norte-americano tinha sido batizado de "Lolita Express", que é uma referência ao livro do russo-americano Vladimir Nabokov. "Lolita" é considerado um romance e conta a história de um professor que é obcecado sexualmente por adolescentes.
Estes documentos estão entre os milhares de registos de Jeffrey Epstein que têm vindo a ser divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter promulgado uma lei que obriga a sua administração a tornar públicos os ficheiros.
O que tem sido divulgado até agora?
Imagens da ilha privada
No início do mês de dezembro, começaram por ser tornadas públicas fotografias e vídeos "inéditos" da famosa ilha privada de Epstein, nas Caraíbas.
Nas imagens partilhadas é possível ver várias divisões da mansão localizada em Little St. James, nas Ilhas Virgens Americanas. No meio das várias fotografias, há uma que chama à atenção, uma vez que se assemelha a um consultório de dentista e nas paredes há várias máscaras penduradas de figuras históricas.
Os democratas do Comité de Supervisão da Câmara divulgaram fotografias e vídeos "inéditos" da famosa ilha privada do pedófilo Jeffrey Epstein nas Caraíbas. As imagens mostram várias divisões da casa do pedófilo norte-americano.
Donald Trump, Bill Clinton ou Bill Gates também surgem nas fotografias
No dia 12 de dezembro, foram divulgadas mais fotografias pertencentes ao património de Jeffrey Epstein, que incluem personalidades como Donald Trump, Bill Clinton ou Bill Gates.
As quase 20 novas imagens podem mostrar, no entanto, novos momentos em que Epstein - que morreu na prisão depois de um escândalo sexual que envolveu menores - se relaciona com figuras no topo, não só dos anos 90, como também dos dias de hoje - incluindo Trump, atualmente presidente dos Estados Unidos.
Foram divulgadas, esta sexta-feira, quase 20 fotografias do património de Jeffrey Epstein. Nas imagens é possível ver várias personalidades, como Donald Trump, Bill Gates, Woody Allen ou Richard Branson.
Mais imagens de Bill Clinton... de Mick Jagger, Michael Jackson (e de crianças)
Já na semana passada, surgiram imagens do ex-presidente norte-americano Bill Clinton a relaxar num jacuzzi e fotografias de Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, com celebridades como Mick Jagger e Michael Jackson.
Há ainda fotografias que mostram o pedófilo com meninas menores de idade. Há, por exemplo, imagens de Jeffrey Epstein com uma criança às cavalitas, outra no colo e há até uma fotografia, pendurada numa parede, onde aparece um bebé a tomar banho.
Novos documentos apontam falhas na vigilância de Epstein antes da morte na prisão
Novos documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre Jeffrey Epstein, o influente empresário condenado por crimes sexuais envolvendo menores, comprovam falhas na vigilância antes da sua morte na prisão, noticiou hoje o jornal The Washington Post.
Epstein morreu a 10 de agosto de 2019 numa prisão federal de Nova Iorque, após ter sido acusado de múltiplos crimes de tráfico sexual de jovens mulheres e raparigas menores de idade que poderiam resultar numa pena de prisão de até 45 anos.
A autópsia concluiu que o magnata se suicidou por enforcamento na sua cela, embora alegações não comprovadas de homicídio tenham circulado, incluindo entre membros do Congresso norte-americano e apoiantes do então Presidente Donald Trump, que acabou por regressar à Casa Branca em janeiro deste ano.
Os documentos agora tornados públicos, na sequência de uma lei aprovada pelo Congresso no mês passado, não apresentam qualquer indício de homicídio e reforçam a tese de que as autoridades prisionais falharam em monitorizar Epstein de forma adequada, segundo o The Washington Post.
Os documentos comprovam ainda uma tentativa de suicídio anterior, ocorrida a 23 de julho de 2019, quando Epstein foi encontrado semiconsciente no chão da cela com uma corda ao pescoço.
Relatórios médicos registaram escoriações e vermelhidão no pescoço, e fotografias anexadas identificam o episódio como "possível tentativa de suicídio".
Após esse incidente, Epstein foi colocado sob vigilância preventiva, com registos de observação a cada 15 minutos.
Uma das notas indica que o detido afirmou que o seu colega de cela tentou matá-lo, versão também mencionada por um funcionário, mas que não foi confirmada pelos investigadores, que não encontraram provas de agressão por parte do então companheiro de cela.
Os documentos incluem ainda entrevistas com um psicólogo prisional, segundo as quais Epstein afirmou que o suicídio contrariava a sua religião e que não gostava de sentir dor.
Apesar disso, poucos dias depois, o psicólogo-chefe da prisão expressou por 'e-mail' preocupações quanto à decisão de transferir Epstein da vigilância de prevenção de suicídio para observação psicológica, mudança que antecedeu a sua morte.
Novos documentos incluem alegação de violação por Trump
Recorde-se que os novos documentos do caso Epstein divulgados pelo Departamento de Justiça norte-americano, na terça-feira passada, incluem um depoimento, registado pelo FBI, sobre uma mulher que alegava ter sido violada por Donald Trump, atual presidente.
Incluído num novo lote de milhares de documentos divulgados sobre o caso do criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein, o depoimento de 27 de outubro de 2020 não identifica a fonte das autoridades federais, nem a alegada vítima, uma vez que foram omitidos muitos detalhes.
Segundo o relato de um motorista de limusinas na região de Dallas, que afirma ter levado Trump para o Aeroporto de Fort Worth (Texas) em 1995, durante a viagem este disse coisas "muito perturbadoras", tanto que quase o tirou do carro "para o agredir".
Durante a chamada telefónica, Trump terá mencionado repetidamente o nome "Jeffrey" e referiu-se a "abusar de uma rapariga", de acordo com o motorista.
Relatou ainda que, quando contou sobre este encontro com Trump a uma mulher que conhecia, esta afirmou que "Donald J. Trump a tinha violado juntamente com Jeffrey Epstein", depois de uma rapariga "com um nome estranho" a ter "levado para um hotel ou edifício de luxo".
A pessoa que informou o FBI disse que aconselhou a mulher a "ligar para a polícia a informar sobre o incidente", mas esta respondeu: "Não posso, eles vão matar-me".
Divulgação total dos ficheiros levará "mais algumas semanas"
O Departamento de Justiça do EUA (DOJ) informou hoje que a divulgação de todos os arquivos de Jeffrey Epstein poderá levar "mais algumas semanas", atrasando ainda mais o cumprimento do prazo de 19 de dezembro estabelecido pelo Congresso.
O departamento informou que o Ministério Público Federal do Distrito Sul de Nova Iorque, assim como o FBI, encontraram mais de um milhão de documentos que podem ser relevantes para o caso Epstein. O Departamento de Justiça não informou no comunicado quando foi informado sobre os novos arquivos.
Amizade de Epstein e Trump terá terminado por incidente com massagista
A amizade de longa data entre Donald Trump e Jeffrey Epstein terminou em 2003, alegadamente após um incidente envolvendo uma massagista de Mar-a-Lago. A jovem de 18 anos, na altura, acusou o magnata de a pressionar a ter sexo com ele durante uma visita domiciliária.
Décadas depois de a amizade de longa data entre Donald Trump e Jeffrey Epstein ter chegado a um fim (e mais de 20 anos de especulação sobre o porquê) a verdadeira razão para o desentendimento pode ter sido desvendada.
A informação é avançada pelo Wall Street Journal numa reportagem onde alega ter falado com vários antigos funcionários de Mar-a-Lago (o clube exclusivo do atual presidente dos Estados Unidos) que lá trabalharam entre o final da década de 90 e o início dos anos 2000.
Segundo os mesmos, a gota de água entre a amizade dos dois empresários terá acontecido em 2003 após o clube ter enviado uma massagista a casa de Epstein - algo que, dizem, não era incomum.
Nesse dia, a mulher, de apenas 18 anos na altura, regressou a Mar-a-Lago e foi direta ao gabinete de recursos humanos do clube, alegando que Epstein a tinha pressionado para ter sexo com ele.
Ao longo dos anos, os vários funcionários do clube que tinham ido a casa de Epstein relataram situações semelhantes aos colegas. O magnata era conhecido por ter conversas sexualmente sugestivas e impróprias e até por expor a nudez durante as consultas.
Em 2003, a acusação da jovem mudou a situação. Um dos gerentes de Mar-a-Lago enviou um fax a Donald Trump, contando-lhe o que a funcionária tinha dito e apelando que o hoje presidente dos Estados Unidos o banisse do clube.
Epstein, note-se, nunca pagou avença mensal a Mar-a-Lago, mas devido à sua proximidade com o dono, Trump deu instruções aos seus trabalhadores para que o tratassem como um membro de pleno direito.
A resposta de Trump ao gerente chegou pouco depois: Epstein foi banido, e com a expulsão terminou a amizade entre os dois.
Investigação a Epstein só teria início dois anos depos
O incidente, contudo, não foi reportado às autoridades e a investigação a Jeffrey Epstein só teria início dois anos depois, após um pai ter acusado o magnata de molestar a sua filha de 14 anos.
Por essa altura, a reputação do empresário já não era a melhor e até Marla Maples, a segunda mulher de Trump, tinha alertado o marido e outras pessoas que havia algo de errado com ele.
Epstein viria a ser detido depois em 2006, após vários menores admitirem à polícia que o empresário lhes tinha pago em troca de sexo.
Em 2008, o caso chegou a um fim com Epstein a assinar a um acordo controverso com os procuradores federais, no qual se declarou culpado de solicitação de prostituição e de aliciamento de menores para se envolverem em prostituição. Cumpriu treze meses na prisão.
Onze anos mais tarde, em 2019, foi detido uma segunda vez por acusações federais de tráfico sexual. O magnata morreu na prisão enquanto aguardava julgamento. O médico legista que realizou a autópsia determinou que a causa da morte foi suicídio.
Trump diz que Epstein lhe "roubava" funcionários
Ao longo dos anos, Donald Trump foi dando várias razões para ter deixado de falar com Epstein. A mais recente, numa visita à Escócia em julho deste ano, foi que o magnata lhe 'roubava' funcionários recorrentemente.
"Ele levava pessoas. Eu disse-lhe: 'Não o voltes a fazer, sabes que eles trabalham para mim', mas ele continuou a levá-los", afirmou. "Assim que fez isso, foi o fim dele."
Durante essa visita, Trump foi questionado sobre Virginia Giuffre, que terá sido recrutada com 16 anos por Ghislaine Maxwell (companheira de Epstein) para trabalhar para o magnata.
A jovem era funcionária de Mar-a-Lago na altura. Trump alegou que Epstein a "roubou". Anos mais tarde, Virginia acusou tanto o magnata como o príncipe Andrew, de Inglaterra, de a terem abusado. Este ano, Giuffre tirou a própria vida.
Em resposta à reportagem do Wall Street Journal, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump baniu Epstein por "ser repugnante com as suas funcionárias, incluindo Giuffre".
O caso de Jeffrey Epstein voltou aos holofotes este ano, depois de Trump ter prometido durante a sua campanha presidencial que iria divulgar todos os documentos relacionados com o caso. Ao chegar ao cargo, no entanto, demorou para cumprir a promessa e os ficheiros só foram partilhados pelo Departamento de Justiça este mês, após aprovação do Senado e do Congresso norte-americanos.
Ficheiros do caso Epstein mencionam (repetidamente) Trump
Há muito que se especula sobre o envolvimento entre Trump e Epstein, com muitos cidadãos dos Estados Unidos a questionarem até que ponto é que o presidente não saberia dos crimes do magnata (e se não terá também cometido semelhantes).
Num dos documentos partilhados está registado um relato de um motorista de limusinas, que afirma ter levado Trump para o Aeroporto de Fort Worth (Texas) em 1995.
Durante a viagem, enquanto estava em chamada, Trump terá mencionado repetidamente o nome "Jeffrey" e referiu-se a "abusar de uma rapariga", de acordo com o motorista.
Relatou ainda que, quando contou sobre este encontro com Trump a uma mulher que conhecia, esta afirmou que "Donald J. Trump a tinha violado juntamente com Jeffrey Epstein", depois de uma rapariga "com um nome estranho" a ter "levado para um hotel ou edifício de luxo".