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'Esquadra dos Horrores' denunciada pela PSP há nove meses
Pelo menos uma dezena de pessoas foram agredidas pelos dois agentes, que ficaram em prisão preventiva. Um caso envolveu sevícias sexuais com bastão.
Os dois agentes da esquadra da PSP do Rato, em Lisboa, de 25 e 26 anos, suspeitos de agressões bárbaras a detidos, foram denunciados pela hierarquia, ao DIAP do Ministério Público, há cerca de nove meses. Foi quando tiveram conhecimento da existência de denúncias das vítimas, que incluem vídeos de várias situações, que responsáveis do Comando da PSP da capital resolveram avançar com a participação. Interrogados esta sexta-feira, no Campus de Justiça, ficaram ambos em prisão preventiva. Estão indiciados por tortura, ofensas à integridade física qualificada, falsificações e peculato. A Inspeção-Geral da Administração Interna já abriu uma investigação.
O CM apurou que há pelo menos 10 casos de violência identificados. Os dois suspeitos, ambos a prestar serviço na esquadra do Rato, detinham suspeitos, em regra toxicodependentes, por pequenos delitos, como furtos ou pequeno tráfico, levando-os para as instalações policiais. A violência excessiva ocorria na fase de identificação. Há prova testemunhal e vídeo de espancamentos brutais. Numa das situações, que foi filmada com telemóvel, é mostrado o uso do bastão de um dos polícias em sevícias sexuais a um detido. A prova já existente, foi fortalecida após buscas aos locais de trabalho e a residências, realizadas na quinta-feira.
O CM sabe que um dos detidos é sócio do Sindicato Independente de Agentes da PSP (SIAP). "Está a ser defendido pela nossa advogada", revelou Carlos Torres, presidente do SIAP.
Esta sexta-feira, o diretor-nacional da PSP, Luís Carrilho, mostrou-se "dececionado" com as detenções dos dois subordinados. Garante, no entanto, que as pessoas podem continuar a confiar na PSP.
Correio da Manhã

Pelo menos uma dezena de pessoas foram agredidas pelos dois agentes, que ficaram em prisão preventiva. Um caso envolveu sevícias sexuais com bastão.
Os dois agentes da esquadra da PSP do Rato, em Lisboa, de 25 e 26 anos, suspeitos de agressões bárbaras a detidos, foram denunciados pela hierarquia, ao DIAP do Ministério Público, há cerca de nove meses. Foi quando tiveram conhecimento da existência de denúncias das vítimas, que incluem vídeos de várias situações, que responsáveis do Comando da PSP da capital resolveram avançar com a participação. Interrogados esta sexta-feira, no Campus de Justiça, ficaram ambos em prisão preventiva. Estão indiciados por tortura, ofensas à integridade física qualificada, falsificações e peculato. A Inspeção-Geral da Administração Interna já abriu uma investigação.
O CM apurou que há pelo menos 10 casos de violência identificados. Os dois suspeitos, ambos a prestar serviço na esquadra do Rato, detinham suspeitos, em regra toxicodependentes, por pequenos delitos, como furtos ou pequeno tráfico, levando-os para as instalações policiais. A violência excessiva ocorria na fase de identificação. Há prova testemunhal e vídeo de espancamentos brutais. Numa das situações, que foi filmada com telemóvel, é mostrado o uso do bastão de um dos polícias em sevícias sexuais a um detido. A prova já existente, foi fortalecida após buscas aos locais de trabalho e a residências, realizadas na quinta-feira.
O CM sabe que um dos detidos é sócio do Sindicato Independente de Agentes da PSP (SIAP). "Está a ser defendido pela nossa advogada", revelou Carlos Torres, presidente do SIAP.
Esta sexta-feira, o diretor-nacional da PSP, Luís Carrilho, mostrou-se "dececionado" com as detenções dos dois subordinados. Garante, no entanto, que as pessoas podem continuar a confiar na PSP.
Correio da Manhã