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"Era o nosso paraíso e agora está tão feio": Incêndio deixa Ribeira de Pena 'pintada' de negro
Chamas continuavam a ameaçar aldeias em Moimenta da Beira e avançavam em Trancoso.
O amanhecer de sábado deixou a nu a destruição causada pelo incêndio nas aldeias de Lamas e Favais, em Ribeira de Pena. A serra ficou pintada de negro e o fogo chegou próximo das habitações e dos armazéns agrícolas. “Vivemos um dia de inferno. Se não fosse a população das três aldeias e os emigrantes, a minha casa tinha ardido. O fogo entrou no meu terreno e foi a população que nos ajudou com mangueiras e baldes “ conta Ercília Carvalho que está de férias em Lamas.
Com aldeias com mais cabeças de gado do que habitantes, a proteção dos animais foi, a par das casas e dos armazéns, a principal preocupação. “O meu irmão tinha os animais num lameiro e tivemos que os retirar de lá”, conta ainda assustada a emigrante em França. O irmão de Ercilia, Serafim, estava no Porto e teve de regressar à aldeia. Além das vacas e dos bezerros estava preocupado com um “armazém com mil fardos de feno, um trator e alfaias agrícolas”.
“Quando cheguei já estava tudo queimado”, lamenta o agricultor. “Era o nosso paraíso e agora está tão feio é mesmo triste. É horrível”, diz Ercília.
O incêndio em Ribeira de Pena, que deflagrou sexta-feira, estava no sábado em conclusão mantendo-se no terreno mais de 200 operacionais. Mais crítico estava o fogo no concelho de Moimenta da Beira com as chamas a avançarem na direção de aldeias, como Leomil. Ao longo do dia este fogos chegou a ter perto de 500 operacionais. Em Freches, Trancoso, a população estava em pânico com o avanço das chamas.
Correio da Manhã

Chamas continuavam a ameaçar aldeias em Moimenta da Beira e avançavam em Trancoso.
O amanhecer de sábado deixou a nu a destruição causada pelo incêndio nas aldeias de Lamas e Favais, em Ribeira de Pena. A serra ficou pintada de negro e o fogo chegou próximo das habitações e dos armazéns agrícolas. “Vivemos um dia de inferno. Se não fosse a população das três aldeias e os emigrantes, a minha casa tinha ardido. O fogo entrou no meu terreno e foi a população que nos ajudou com mangueiras e baldes “ conta Ercília Carvalho que está de férias em Lamas.
Com aldeias com mais cabeças de gado do que habitantes, a proteção dos animais foi, a par das casas e dos armazéns, a principal preocupação. “O meu irmão tinha os animais num lameiro e tivemos que os retirar de lá”, conta ainda assustada a emigrante em França. O irmão de Ercilia, Serafim, estava no Porto e teve de regressar à aldeia. Além das vacas e dos bezerros estava preocupado com um “armazém com mil fardos de feno, um trator e alfaias agrícolas”.
“Quando cheguei já estava tudo queimado”, lamenta o agricultor. “Era o nosso paraíso e agora está tão feio é mesmo triste. É horrível”, diz Ercília.
O incêndio em Ribeira de Pena, que deflagrou sexta-feira, estava no sábado em conclusão mantendo-se no terreno mais de 200 operacionais. Mais crítico estava o fogo no concelho de Moimenta da Beira com as chamas a avançarem na direção de aldeias, como Leomil. Ao longo do dia este fogos chegou a ter perto de 500 operacionais. Em Freches, Trancoso, a população estava em pânico com o avanço das chamas.
Correio da Manhã