D.Corleone1
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Até há uns anos, a cegueira era, em grande parte, uma deficiência irreversível. No entanto, os investigadores não param de evoluir no estudo dos olhos e têm aparecido fortes hipóteses de devolver a visão àqueles que a perdem. Assim, hoje mostramos os desenvolvimentos de uma equipa de investigadores que construiu um dispositivo biónico talhado para restaurar a visão dos cegos.
Os avanços da tecnologia têm ajudado a ciência a contornar e a resolver os problemas da cegueira. Há efetivamente grandes promessas para um futuro próximo.
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Dispositivo biónico na vanguarda da cura da cegueira[/h]
Uma equipa de investigadores da Monash University, em Melbourne, na Austrália, construiu um dispositivo biónico que acredita poder restaurar a visão aos cegos. Nesse sentido, através de um implante cerebral colocado na pessoa cega, poderá ser devolvida a capacidade de ver.
De acordo com a equipa, o dispositivo biónico é constituído essencialmente por peças de um smartphone, combinadas com microelétrodos implantados no cérebro. Como tal, o sistema contorna os nervos óticos danificados, permitindo que os sinais sejam transmitidos da retina para o centro de visão do cérebro.
Então, o dispositivo biónico é composto por um aparelho concedido à medida do paciente, que inclui uma câmara e um transmissor sem fios. Depois, uma central de processamento encarrega-se de comprimir os dados, enquanto um conjunto de tecidos implantados no interior do cérebro emite os sinais.
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Dispositivo adaptado a outras patologias[/h]
Além de devolver a visão aos cegos, os investigadores pretendem devolver o movimento às pessoas paralisadas. Isto, porque acreditam ser possível adaptar o dispositivo biónico, a fim de ajudar aqueles que possuem condições neurológicas não tratáveis.
Aliás, um ensaio realizado em julho mostrou que o dispositivo biónico foi transplantado para o cérebro de três ovelhas, de forma segura. Conforme explicado pela equipa, utilizaram um aparelho pneumático, com um total de 2 700 horas de estimulação, sem causar quaisquer efeitos adversos para a saúde. No entanto, ainda não se sabe quando serão realizados os primeiros testes em humanos.
A notícia acerca do dispositivo biónico chega depois de a Neuralink, empresa de Elon Musk, ter anunciado que está a testar o seu protótipo em porcos vivos. Assim, os objetivos finais são semelhantes: tratar problemas cerebrais.
Neste momento, os investigadores estão à procura de financiamento adicional, para avançar com os testes e, posteriormente, começar a fabricar à escala mundial.
np
Os avanços da tecnologia têm ajudado a ciência a contornar e a resolver os problemas da cegueira. Há efetivamente grandes promessas para um futuro próximo.

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Dispositivo biónico na vanguarda da cura da cegueira[/h]
Uma equipa de investigadores da Monash University, em Melbourne, na Austrália, construiu um dispositivo biónico que acredita poder restaurar a visão aos cegos. Nesse sentido, através de um implante cerebral colocado na pessoa cega, poderá ser devolvida a capacidade de ver.
De acordo com a equipa, o dispositivo biónico é constituído essencialmente por peças de um smartphone, combinadas com microelétrodos implantados no cérebro. Como tal, o sistema contorna os nervos óticos danificados, permitindo que os sinais sejam transmitidos da retina para o centro de visão do cérebro.
Então, o dispositivo biónico é composto por um aparelho concedido à medida do paciente, que inclui uma câmara e um transmissor sem fios. Depois, uma central de processamento encarrega-se de comprimir os dados, enquanto um conjunto de tecidos implantados no interior do cérebro emite os sinais.
O nosso design cria um padrão visual a partir de combinações de até 172 pontos de luz que fornecem informação para o indivíduo navegar em ambientes interiores e exteriores. Assim como reconhecer a presença de pessoas e objetos à sua volta.
Disse, num comunicado, Arthur Lowery, professor na Monash University, no Department of Electrical and Computer Systems Engineering.

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Dispositivo adaptado a outras patologias[/h]
Além de devolver a visão aos cegos, os investigadores pretendem devolver o movimento às pessoas paralisadas. Isto, porque acreditam ser possível adaptar o dispositivo biónico, a fim de ajudar aqueles que possuem condições neurológicas não tratáveis.
Aliás, um ensaio realizado em julho mostrou que o dispositivo biónico foi transplantado para o cérebro de três ovelhas, de forma segura. Conforme explicado pela equipa, utilizaram um aparelho pneumático, com um total de 2 700 horas de estimulação, sem causar quaisquer efeitos adversos para a saúde. No entanto, ainda não se sabe quando serão realizados os primeiros testes em humanos.
Com investimento extra, seremos capazes de fabricar estes implantes aqui na Austrália à escala necessária para avançar para os ensaios em humanos.
Revelou Marcello Rosa, professor de fisiologia na Monash University.
A notícia acerca do dispositivo biónico chega depois de a Neuralink, empresa de Elon Musk, ter anunciado que está a testar o seu protótipo em porcos vivos. Assim, os objetivos finais são semelhantes: tratar problemas cerebrais.
Neste momento, os investigadores estão à procura de financiamento adicional, para avançar com os testes e, posteriormente, começar a fabricar à escala mundial.
np