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Dilúvio do Texas arrasta crianças para a morte
Estavam acampadas, a dormir, quando o rio chegou às cabanas. 28 morreram e há 10 meninas desaparecidas
As inundações repentinas na região centro-sul do estado norte-americano do Texas são frequentes. É por ali que passa o rio Guadalupe, que atravessa diversos condados e cidades, como Hunt, Ingram e Kerrville. Quando chove, a água não penetra no solo rochoso. Escorre pelas encostas, a uma velocidade vertiginosa e transforma o leito do Guadalupe numa torrente. Só que desta vez choveu em quatro horas o que chove normalmente quatro meses. Nunca visto coisa assim. De tal maneira, que a água do rio subiu oito metros em apenas 45 minutos, levando tudo à sua frente. Houve casas que foram arrancadas dos alicerces.
Não seria tão trágico, ainda assim, não se desse o caso de o dilúvio chegar no fim de semana do 4 de julho, o Dia da Independência dos EUA, que muitas organizações aproveitam para realizarem acampamento de verão, envolvendo milhares de jovens. Com uma agravante: a subida repentina das águas ocorreu durante a noite, quando muitas pessoas estavam a dormir. Daí o número elevado de crianças encontradas sem vida: 28, de um total de 82 vítimas mortais, segundo o último balanço das autoridades. Números provisórios, já que pelo menos 41 pessoas continuam dadas como desaparecidas, dez das quais meninas que se encontravam no acampamento cristão de ‘Camp Mystic’, exclusivo para raparigas, e que ficou completamente arrasado.
O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um aviso de possíveis inundações ao meio dia de quinta-feira, 3 de julho. Mas o alerta vermelho, dando conta de "potenciais danos catastróficos e grave ameaça à vida humana", só chegou quando o Guadalupe já galgava as margens, e não chegou a todos.
Os sobreviventes partilham histórias de pânico e terror. Uns treparam às árvores, outros fugiram para os sótãos e telhados das casas, todos rezando para que a água não os alcançasse. “Na nossa cabana tinha beliches e a água estava a subir até à cama de cima. A única opção foi nadar e sair dali”, contou um jovem campista. Só nas primeiras 36 horas foram resgatadas mais de 800 pessoas.
As equipas de resgate e familiares das vítimas continuam à procura de sobreviventes, em terrenos infestados de cobras e outra bicharada. “Não vamos parar até todos serem encontrados”, garante Larry Leitha, xerife de Kerr, o condado maior afetado.
Correio da Manhã

Estavam acampadas, a dormir, quando o rio chegou às cabanas. 28 morreram e há 10 meninas desaparecidas
As inundações repentinas na região centro-sul do estado norte-americano do Texas são frequentes. É por ali que passa o rio Guadalupe, que atravessa diversos condados e cidades, como Hunt, Ingram e Kerrville. Quando chove, a água não penetra no solo rochoso. Escorre pelas encostas, a uma velocidade vertiginosa e transforma o leito do Guadalupe numa torrente. Só que desta vez choveu em quatro horas o que chove normalmente quatro meses. Nunca visto coisa assim. De tal maneira, que a água do rio subiu oito metros em apenas 45 minutos, levando tudo à sua frente. Houve casas que foram arrancadas dos alicerces.
Não seria tão trágico, ainda assim, não se desse o caso de o dilúvio chegar no fim de semana do 4 de julho, o Dia da Independência dos EUA, que muitas organizações aproveitam para realizarem acampamento de verão, envolvendo milhares de jovens. Com uma agravante: a subida repentina das águas ocorreu durante a noite, quando muitas pessoas estavam a dormir. Daí o número elevado de crianças encontradas sem vida: 28, de um total de 82 vítimas mortais, segundo o último balanço das autoridades. Números provisórios, já que pelo menos 41 pessoas continuam dadas como desaparecidas, dez das quais meninas que se encontravam no acampamento cristão de ‘Camp Mystic’, exclusivo para raparigas, e que ficou completamente arrasado.
O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um aviso de possíveis inundações ao meio dia de quinta-feira, 3 de julho. Mas o alerta vermelho, dando conta de "potenciais danos catastróficos e grave ameaça à vida humana", só chegou quando o Guadalupe já galgava as margens, e não chegou a todos.
Os sobreviventes partilham histórias de pânico e terror. Uns treparam às árvores, outros fugiram para os sótãos e telhados das casas, todos rezando para que a água não os alcançasse. “Na nossa cabana tinha beliches e a água estava a subir até à cama de cima. A única opção foi nadar e sair dali”, contou um jovem campista. Só nas primeiras 36 horas foram resgatadas mais de 800 pessoas.
As equipas de resgate e familiares das vítimas continuam à procura de sobreviventes, em terrenos infestados de cobras e outra bicharada. “Não vamos parar até todos serem encontrados”, garante Larry Leitha, xerife de Kerr, o condado maior afetado.
Correio da Manhã