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Notícias Detida dupla de jovens por 'burla 'Olá pai/Olá mãe'. Viviam do crime

Lordelo

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, esta quarta-feira, que deteve dois jovens, no concelho de Caldas da Rainha, indiciados pela prática de crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento, através do esquema fraudulento vulgarmente conhecido por 'Olá pai, Olá mãe'.


Segundo um comunicado enviado às redações, as detenções ocorreram na sequência da realização de uma busca domiciliária, na qual foram apreendidos diversos equipamentos informáticos utilizados na concretização das burlas.


"A investigação apurou que os suspeitos enviavam mensagens fraudulentas, fazendo passar-se por filhos ou familiares das vítimas, em situação de emergência, com o objetivo de as levar a efetuar transferências bancárias", lê-se na mesma nota.


Os detidos "têm como principal meio de subsistência esta atividade criminosa, não lhes sendo conhecido qualquer vínculo laboral ou rendimento lícito".


Segundo a PJ, o número concreto de vítimas continua ainda por apurar, estando em curso diligências para identificar a extensão dos prejuízos causados.


Os detidos, de 25 e 24 anos, "com antecedentes criminais", serão presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.


O inquérito é titulado pelo DIAP de Leiria.


Note-se que o 'modus operandi' deste tipo de burla traduz-se num esquema fraudulento onde os agentes do crime contactam as vítimas, através da aplicação WhatsApp, fazendo-se passar ardilosamente pelo(a) filho(a) ou familiar próximo das mesmas, ainda que através de um novo número de telefone (com a referência de que o telefone/cartão se avariou), usando (por ser fácil de obter nas redes sociais) fotos de perfil desse filho(a)/familiar.


As dicas da Polícia Judiciária para não cair em esquemas


De realçar que as burlas online continuam a crescer. Além do esquema associado às mensagens 'Olá mãe, olá pai', há outro tipo de esquemas com mensagens semelhantes, em que pedem pagamentos a alegados familiares, mas há também quem se faça fazer passar pelo Estado, pela Autoridade Tributária, pela EDP ou outras empresas e cobre falsas dívidas.


Face a estas ameaças a PJ já divulgou alguns conselhos que ajudam a evitar que os cidadãos caiam neste tipo de fraude.


  • Nunca aceda a links ou anexos de emails ou mensagens cujo remetente desconhece;
  • A observação das características da mensagem (aspeto, eventuais erros ortográficos, argumentos persuasivos, que contenham ofertas generosas e despropositadas) ajudá-lo-ão a reconhecer a falsidade da mensagem;
  • Tenha cuidado com a curiosidade e desconfie de notícias e ofertas sensacionalistas;
  • Não se deixe guiar pelo tom ameaçador ou alarmista da mensagem;
  • Ninguém dá prêmios ou oferece um produto, se não estiver a participar num concurso;
  • Ninguém oferece produtos abaixo do preço que é praticado pelo mercado;
  • As instituições credíveis e sérias, não utilizam estes meios/formas para comunicar com os seus clientes;
  • Em caso de dúvida contacte previamente, por telefone, a empresa ou instituição cujo nome está a ser utilizado;
  • Não responda a este tipo de mensagens e apague-as imediatamente;
  • Passe este alerta a familiares, amigos e outras pessoas próximas, para evitar que também elas sejam vítimas.

A PJ possui, na sua página da Internet, um acervo de "alertas ao cidadão" pelo que aconselha uma visita regular a este site para esclarecimento de dúvidas e para estar informado acerca de novos métodos de cometimento de fraudes.

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