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O CANARIO MALINOIS
“CURSO DE CANTO WATERSLAGER”
Antes de proceder ao estudo do canto e seus valores, me dirijo aqui muito especialmente aos aficionados, criadores e aspirantes a juízes.
Nós devemos de impregnar-nos de princípios morais, que são a base de este intento, quero dizer, chegar um dia a ser Juízes. E para isso devemos ter a intenção firme e segura de:
- Julgar sempre com toda consciência e segundo os princípios de honestidade mais completa.
- Julgar segundo os princípios de opinião universalmente na aplicação.
Ademais de as qualidades morais, destas que o Juiz deve constantemente fazer prova, tem que, ao mesmo tempo:
- Analisar o canto baixo todos seus conceitos.
- Conhecer os diferentes giros, com as suas variantes.
- Dar um valor real a cada um de os giros emitidos.
Sem todas estas aptitudes e qualidades, sempre estará exposto a uma crítica justa e motivada (tão honesta, justa e respeitável como a que mais).
Para reduzir estas dificuldades á sua mais simples expressão propõe-se ver três graduações no valor do canto, a saber:
1º.- Um canto alto e duro.
2º - Um canto de sonoridade media.
3º.- Um canto baixo e profundo.
É sobretudo a profundidade do canto o que determina, em primeiro lugar, seu valor. Vem a continuação o número de seus diferentes giros ou frases, em último lugar, a repetição de as frases ou giros positivos.
Se distinguem, no Malinois, diferenças desde o ponto de vista de apresentação, composição e Direcção do canto. Estas diferenças residem principalmente em:
- A maneira de como é iniciado o canto.
- A continuação em como são apresentados os giros ou frases.
- A repetição mais ou menos frequente de certos giros ou frases de valor.
- O movimento seguido por os giros (em línea recta, ondulada, ascendente ou descendente).
- A profundidade do canto
- A composição de os giros (frases) e de as sílabas.
- A Direcção do canto.
Voltando agora ás três graduações que anteriormente mencionamos, para determinar o valor do canto, fixemo-nos no que segue:
1º Um canto alto e duro é sempre de menor qualidade; mais ainda, alguns sons agudos no canto são medíocres e até defeituosos.
2º Um canto de sonoridade media é bom e bonito.
3º Um canto profundo e baixo, vindo por assim dizer, do fundo do peito, e apresentado de uma forma clara e doce ao mesmo tempo, é um canto de muito boa qualidade.
Depois de estes três graus de sonoridade, temos igualmente no que concerne á cadencia:
1º Um canto recitado com grande rapidez e alto.
2º Um canto emitido a uma cadência mediana e sonoridade média.
3º Um canto pronunciado de uma maneira lenta e profunda
Inútil dizer que uma declamação lenta tenderá sempre primazia sobre uma declamação rápida.
Para determinar o valor do canto, nós devemos ter em conta, ao mesmo tempo, o conjunto musical de a canção. Por isso é importante que o pássaro não interrompa a canção.
Suponhamos que dois pássaros cantam com uma cadência e uma sonoridade idênticas. Apesar de isto, não seria de estranhar que um de eles nos gostará mais que o outro, porque:
- A sucessão de os giros fosse mais apropriada e escolhida.
- A ligação entre uns giros e outros fosse mais unida.
- O conjunto de a canção fosse mais melodiosa e nobre.
Se por contrario o cantor interrompe a sua canção e a nos vai recitando por partes e a pedaços, isto nos impedirá ver as anteriores qualidades e de alguma forma nos poderá desorientar e isso influirá numa grande maneira o seu valor.
LIÇÃO 2
O APARELHO RESPIRATORIO
Está composto de:
- A traqueia.
- A siringe.
- Os pulmões.
- Os ossos ocos.
- Os sacos aéreos.
A estrutura do sistema respiratório é de uma importância capital para o canto do Malinois. Os pulmões, os sacos aéreos, os ossos ocos, e também o peito, devem ser muito desenvolvidos.
Eles contêm as reservas de ar para poder provocar o canto. Este canto exige no Malinois um esforço especial, visto que se trata de um canto especial, com muitos golpes, parecidos aos golpes de percussão nas cordas de um piano.
O ar é empurrado, com força, através de a síringe, que está provista de oito cordas visíveis, igual que em todos os passeriformes.
Estas cordas vocais são esticadas ou distendidas por uns pequenos músculos. O efeito de os choques do ar sobre as cordas vocais, em tensão ou distendidas, provocam umas vibrações: O CANTO.
ANÁLISE DO CANTO;·O canto, num canário, é o conjunto de os diferentes giros (frases), uns hereditários e outros aprendidos baixo o influxo do meio ambiente, que el pássaro transforma em uma canção.
Então, vamos a começar por definir mais ou menos o que é um giro ou frases.
GIRO - FRASES
Cada giro de canto, como antes falamos, representa uma parte de a canção, e tem o seu carácter próprio e características bem definidas, e é por geral um conjunto de umas sílabas ordenadamente repetidas. Exemplo, LI-LI-LI-LI-LI, ´´´´´´´´´´é um giro.
SILABA
È, como consequência de o que antecede, uma fracção do giro e está composta de vogais e consoantes. Igual que na gramática.
Exemplo: L (consoante), I (vogal)
O canto do Malinois é inconcebível sem os GIROS DE ÁGUA em geral, e são próprios de esta raça que os distingue de outras. Constam na planilla oficial (ficha de julgamento) da COM, baixo o nome de klokkendes, bollendes e rollendes.
¿Como definir estes giros de agua?
¿Como distinguir de os outros giros?
Os golpes de agua são giros de canto, em os que o tom de fundo es um som dominante de agua, bem em forma de klock, bem em forma de agua fervendo a fogo lento ou em forma de agua rolada.
Por o que temos em consequência:
1.- Um som produzido por umas consoantes ou vogais.
2.- Seguidos por uns sons de fundo com um tom de água.
Portanto, os giros de agua estão compostos por dois sons diferentes, mas que se deixam escutar ao mesmo tempo. Por esta razão se lhes chamam GIROS COMPOSTOS.
Não são mais que os klokkendes, os bollendes e os rollendes, os que possuem estas características, todos os outros giros podem ser indicados como giros não compostos ou GIROS SIMPLES.
Os Sons metálicos, os Soutes e os Woutes são giros simples. Os Soutes e os Woutes são umas variantes de as flautas. São dois giros, hoje desgraçadamente muito raros. Os sons metálicos são mais frequentes. Assim pois, diremos que são GIROS SIMPLES aqueles que durante a sua emissão só se escuta um som.
A CADÊNCIA
É a rapidez com que as diferentes sílabas se seguem. Nos Malinois devemos dizer a rapidez com que os diferentes golpes se seguem.
Estes golpes podem ser claramente separados, como no caso de os KLOKKENDES: Exemplo: WLUI, WLUI, WLUI, o bem como no caso de os STALTONEN os Sons metálicos: Exemplo: TINC, TINC, TINC, o como também de os TJOKKEN, exemplo: TOC, TOC, TOC.
Alguns golpes podem ter uma separação menos clara como de os BOLLENDES. Exemplo: WI-WI-WI: ou como de as BELLENS ou Campainhas: LI-LI-LI-LI.
Finalmente podem estar ligadas as sílabas e fundir-se entre ellas, como sucede nos ROLLENDES. Exemplo: WIWIWIWI. Também em el caso de os BELROL ou Timbres Rolados os Sonneries Roulées. Exemplo: RIRIRIRIRIRI.
Portanto, os giros de canto nos Malinois, como acabamos de expressar, podem ser: SEPARADOS, MENOS SEPARADOS E ROLADOS. Por o que os podemos dividir em:
GIROS INTERROMPIDOS- (DESCONTINUO, INTERCALAR, ETC…)
Exemplo: TOC – TOC – TOC. Aqui as diferentes sílabas ou sons são marcados por um tempo de pausa. Depois de a sílaba TOC, nós temos um pequeno tempo de pausa e depois temos um novo TOC, um pequeno tempo de pausa e um novo TOC. È o mesmo que com TJONK, TJONK, TJONK, Staltonen ou Sons metálicos; o WLUI – WLUI – WLUI: Klokkende.
Há giros em que o tempo de pausa estão menos marcados; mas, apesar de isso, o tempo de pausa sempre existe. Exemplo: LI-LI-LI- : Colchetes ou Campainhas.
GIROS IN-INTERROMPIDOS-(CONTINUOS, LIGADOS )
Ao lado de os giros INTERROMPIDOS, temos giros não interrompidos ou IN-INTERRUMPIDOS. As sílabas estão ligadas umas a outras ou unidas e no existe tempo de pausa. Então se trata de giros IN-INTERRUMPIDOS ou RULOS. Em estes giros temos uma consonante que é a consonante R, que faz de união entre as sílabas. Exemplo de os três casos: TJONC – TJONC – TJONC; LI-LI-LI; RIRIRI.
IMPORTANCIA E UTILIDADE DA ANÁLISE DO CANTO
1º.- As vocais e consoantes pronunciadas nos permitem:
a) Dar-nos conta de as sílabas utilizadas.
b) Fixar o valor de os giros.
2º.- As sílabas nos permitirá determinar os diferentes giros.
3º.- A combinação de certas consoantes e certas vocais nos dá a :
a) Fazer uma distinção de os giros
b) Determinar, más ou menos, o valor de estes.
4º.- A cadência nos poderá em condiciones de ver:
a) Fazer uma distinção de os giros cortados ou interrompidos e os giros rolados.
b) Determinar seu valor em relação com a cadência.
É natural que estas primeiras anotações nos ajudarão muito inicialmente para determinar o valor do canto, mas, evidentemente, isto não é suficiente.
DIRECÇÃO DE CANTO.
Devemos apontar primeiramente, que a direcção de canto está em relação directa com a uniformidade de canto em um STAM ou EQUIPA.
Se compreenderá facilmente que a maneira de cantar do canário depende, em grande parte, de a estrutura do seu órgão vocal. Em efeito, igual que não se pode fazer sair de um piano sons de saxofone, igualmente será impossível que um canário, dotado de um aparato vocal para emitir sons ocos, possa emitir com alguma garantia de qualidade um canto molhado ou de água. O mesmo que ao contrario.
Pode-se concluir dizendo que o canto de um canário sempre está orientado a uma Direcção de canto bem definida. As principais direcções de canto de os Canarios são:
- Canto molhado ou de água: Malinois
- Canto Oco: Roller
- Canto Timbrado: Timbrado
LIÇÃO 3ª
GIROS POSITIVOS
KLOKKENDES, COUPS TINTÉS, GOLPES DE AGUA BATIDOS.
É um giro composto e interrompido. Tem um máximo de 12 pontos a outorgar.
São conhecidos mais abreviadamente com o nome de “Kloks” ou “Klokkendes”. Se caracterizam pelos seus golpes bem marcados e profundos; claros, firmes e doces ao mesmo tempo.
Os bons golpes de “klok” começam geralmente por as consonantes: WL, GL, HL (H aspirada). Como sons de fundo fundamentais têm: “UI”, “OI” “U” (francesa) ou ainda simplesmente “O”.
Na composição de as sílabas veremos que sempre entram consoantes pares. Ademais, pode-se dizer que têm umas constantes fixas, que são a consoante “L” e a vogal “I”. Isto não quero dizer que não possam entrar no “Klok” outros sons de vogais simples. Se bem, estas lhe darão menos valor, ao fazer diminuir ou quase desaparecer o carácter aquoso que terão as outras combinações.
Nos “Kloks” de qualidade, as consoantes iniciais não dominarão jamais o som de fundo de as vogais. Quero dizer, que poderíamos construi-lo nós, como se pronunciáramos os diptongos e triptongos antes mencionados, desde o fundo da nossa garganta, como um movimento parecido ao beber um pequeno sorvo de água de um só golpe. Tratando, ademais, que o “O” final ou a conjunção de vogais finais ressone sobre tudo.
Poderíamos comparar ao som que produziria uma grossa gota de água e de uma certa densidade, ao cair dentro de um recipiente cheio de água. Também se poderia comparar o som do “Klok” ao Kcloqueo que faz a galinha ao chamar os seus pintos, com a condição ou diferença que a galinha não dobra a nota como o som de água. Neste caso, e valha a expressão, podíamos dizer que o pássaro tinha recitado a letra de a canção, mas não a música. É aqui uma vez mais seu carácter de GIRO COMPOSTO e que é o que realmente lhe dá o seu verdadeiro valor.
O que aumenta todavia mais o valor de um Klok é a subida ou baixada de tom na sua emissão. Isto não é somente de alto a baixo, mas igualmente de doce a muito doce.
Em estas circunstancias falamos de “Kloks” em:
§ Línea recta.
§ Línea ascendente,
§ Línea descendente
§ Línea ascendente - descendente.
E, repito uma vez mais, aumentam o valor quando estes são produzidos com um tom profundo e grave e com uma cadência lenta. Em um “Klok” de boa qualidade, sempre se escuta o jorro de água de uma maneira ascendente.
Cada golpe estará muito bem marcado e o elemento inicial, o seja as consoantes, não dominarão jamais o som fundamental da água.
Exemplos de “kloks”:
GLUIC – GLUIC – GLUIC.
GLOIC – GLOIC – GLOIC variante
WLUIC - WLUIC – WLUIC variante
WLOIC – WLOIC – WLOIC variante
HLUIC – HLUIC – HLUIC (aspirada) variante.
HLOIC – HLOIC – HLOIC (aspirada) variante.
GLUI – GLUI – GLUI variante
WLUI – WLUI – WLUI variante.
BLUI – BLUI – BLUI variante.
GLOC – GLOC – GLOC variante
GLUC – GLUC – GLUC variante
HLUC – HLUC – HLUC (aspirada) variante.
HLOC – HLOC – HLOC (aspirada) variante.
BOLLENDE – COUPS D´EAU BOUILLONNANTS, GOLPES DE AGUA EM EBULIÇÃO.
Máximo de pontos a outorgar, 9.
O Bollende ou mais abreviadamente “BOL” é um giro COMPOSTO e INTERROMPIDO. Sua representação fonética seria a do ruído produzido pela água fervendo numa panela a fogo lento, com a diferencia que a água ferve a uma cadência desordenada e o Bollende será de uma cadência mais ou menos rápida, mas, isso sim, sempre rítmica. O “Bollende” é á vezes difícil de distinguir do “Klokkende”; sobre tudo quando este é de uma excelente qualidade. Os golpes de “Bol”, quero dizer, os golpes individuais do ”Bollende” se sucedem a uma cadência mais acelerada que os do ”Klok”.
Nos “Bollendes” não temos as vogais e consoantes compostas que são próprias do “Klokkende”, de maneira que um “Bollende” se pronuncia pouco mais o menos assim:
- WU-WU-WU.
- WI-WI-WI.
- BU-BU-BU.
Em um “Bollende”, ordinariamente, não se escuta esse som particular de a letra “L”, como no o caso de as combinações “WL”, “GL·”, “HL”. Como tampouco a combinação de as vogais pares “OI”, “UI”, que são sons mais bem próprios do “KLOK”.
Anotemos, pois, que em os “Kloks” temos:
- O som de as consoantes “L”
- Sons de consoantes pares ou compostas.
- Sons de vogais ditongadas ou triptongadas.
- O som de a vogal “I”, em a maior parte de os “Kloks”.
Em os “Bollendes” não temos nenhuma de estas características.
No obstante o anteriormente exposto, os “Bollendes” podem chegar a ser a habitualmente de tal beleza e nobreza, tão puros de som, de forma e de cadência, que são preferíveis a um “Klok”, e facilmente confundíveis com estes. Por isso ao julgá-los devemos dar-lhes seu valor de “Bollendes”, que sempre será maior que um “Klok” em este caso concreto.
Mas, repito uma vez mais, que a cadência do “Klok” sempre é muito mais lenta que a do “Bollende” e parecida á cadência do Kcloqueo de a galinha quando esta Kcloquea tranquila.
Podíamos formar-nos uma ideia de a diferença de ambos giros se submergíramos uma garrafa ( de vinho) vazia em um recipiente cheio de agua e a bastante profundidade e colocando-a em posição quase horizontal com o fundo do recipiente. A pressão da água, sua profundidade e a posição de a garrafa impediriam que saíra o ar, contido na garrafa, com facilidade. Quero dizer, se primeiro uma borbulha de ar que, ao remontar á superfície, exploraria produzindo esse som que muitas vezes temos escutado, ao tentar encher de água uma garrafa num estanque e o fizemos afundando muito a garrafa. Depois de este primeiro som, sairia outra bola de ar e depois outra que iriam produzindo esos sonidos distanciados e profundos próprios do “Klok”.
Logo, poderíamos apanhar a mesma garrafa e fazer a mesma operação que antes, mas submergindo a menos profundidade e colocando-a em posição quase vertical. Em este caso, a pressão da água, a profundidade e a resistência á saída do ar seria menor; por consequência, as bolhas ou borbulhas de ar remontariam á superfície mais rapidamente e os sons que produziriam, ao estalar na superfície, seriam a uma cadencia mais rápida que na vez anterior, ao mesmo tempo que os sons seriam menos firmes e profundos.
Um “Bollende”, emitido com menos esforços que um “Klokkende”, será repetido más largamente. O que representa um mérito que aumentará tanto mais o valor do canto.
Antigamente, aos dois giros se les atribuía o mesmo máximo de pontos, visto que os dois eram de uma grande beleza. Mas isso trouxe, como consequência, que os criadores descuidaram a cria de os pássaros de “Klokkende”, vista a dificuldade do giro. Pois, só a podiam dar os pássaros de grandes faculdades, com o detrimento de a canção. e, para evitar que este giro tão precioso se perdera e animar aos criadores a consegui-lo e perpetuá-lo, aumentou-se seu máximo de pontuação a doze pontos.
ROLLENDE – COUPS D´EAU ROULANTS – GOLPES DE ÁGUA ROLADA.-
Giro composto e ininterrompido.
Máximo de pontos a outorgar: 6.
A estrutura do rollende o rolo de agua é mais rápida que a de os giros precedentes. O tom é menos profundo e firme ao mesmo tempo.
Como som fundamental temos sempre as vogais O, U e U francesa. Não se escutam jamais vogais combinadas, tais como OI, UI. As consoantes mais correntes são L e W.
Se comparamos no klokkende as sílabas estão sempre muito separadas e bem marcadas; em o bollende estão mais próximas umas de outras e em o rollende estão tão perto umas de outras que se fundem entre si, e as consoantes apenas são perceptíveis. Se escutam pouco mais ou menos assim:
LULULULULULULU
LOLOLOLOLOLOLO
WIWIWIWIWIWIWIWI
WUWUWUWUWUWU
Tratando do rollende é preciso que falemos do WATERROL ou CLAPOTIS que como o nome flamenco indica, é uma rolada.
Este giro não figura na ficha de julgamento. Embora, está valorizado baixo a mesma rubrica que, enquanto a natureza de este giro (não existe temor a enganar-se), a noção de agua está ali expressada até tal ponto que o menos sensível de ouvido reconhecerá o jorro de agua que roda ou desliza alegremente por uma fonte ou riacho.
A palavra “Waterrol” indica, efectivamente, uma série de sons de água rolados. Predomina regularmente a consoante R, não importando o lugar que esta ocupe ao lado de as vogais.
Se podia representar así:
RODLGWODLRUDLIRODLER –
GUADIRADIWARRADI –
BLIODBRIOUDLRIOLBLRI
Quando se escuta um bom “Waterrol” se tem a impressão de escutar o murmúrio da água de um riacho, tropeçando com pedras a flor de água ou de outros obstáculos.
Resumindo: o Rollende é um golpe de água ligado que está emitido com o som fundamental de U, ou, e U francesa. Como consoantes L e W e sílabas muito ligadas entre si.
O Waterrol está produzido com as mesmas vogais e diversidade de consoantes e, entre elas, sempre a R. Não importa o lugar que ocupe, mas esta sempre se escutará porque em sua característica de agua rolada. Poderíamos comparar ao som que produzimos ao soprar com uma palhinha em um copo de água.

“CURSO DE CANTO WATERSLAGER”

Nós devemos de impregnar-nos de princípios morais, que são a base de este intento, quero dizer, chegar um dia a ser Juízes. E para isso devemos ter a intenção firme e segura de:
- Julgar sempre com toda consciência e segundo os princípios de honestidade mais completa.
- Julgar segundo os princípios de opinião universalmente na aplicação.
Ademais de as qualidades morais, destas que o Juiz deve constantemente fazer prova, tem que, ao mesmo tempo:
- Analisar o canto baixo todos seus conceitos.
- Conhecer os diferentes giros, com as suas variantes.
- Dar um valor real a cada um de os giros emitidos.
Sem todas estas aptitudes e qualidades, sempre estará exposto a uma crítica justa e motivada (tão honesta, justa e respeitável como a que mais).
Para reduzir estas dificuldades á sua mais simples expressão propõe-se ver três graduações no valor do canto, a saber:
1º.- Um canto alto e duro.
2º - Um canto de sonoridade media.
3º.- Um canto baixo e profundo.
É sobretudo a profundidade do canto o que determina, em primeiro lugar, seu valor. Vem a continuação o número de seus diferentes giros ou frases, em último lugar, a repetição de as frases ou giros positivos.
Se distinguem, no Malinois, diferenças desde o ponto de vista de apresentação, composição e Direcção do canto. Estas diferenças residem principalmente em:
- A maneira de como é iniciado o canto.
- A continuação em como são apresentados os giros ou frases.
- A repetição mais ou menos frequente de certos giros ou frases de valor.
- O movimento seguido por os giros (em línea recta, ondulada, ascendente ou descendente).
- A profundidade do canto
- A composição de os giros (frases) e de as sílabas.
- A Direcção do canto.
Voltando agora ás três graduações que anteriormente mencionamos, para determinar o valor do canto, fixemo-nos no que segue:
1º Um canto alto e duro é sempre de menor qualidade; mais ainda, alguns sons agudos no canto são medíocres e até defeituosos.
2º Um canto de sonoridade media é bom e bonito.
3º Um canto profundo e baixo, vindo por assim dizer, do fundo do peito, e apresentado de uma forma clara e doce ao mesmo tempo, é um canto de muito boa qualidade.
Depois de estes três graus de sonoridade, temos igualmente no que concerne á cadencia:
1º Um canto recitado com grande rapidez e alto.
2º Um canto emitido a uma cadência mediana e sonoridade média.
3º Um canto pronunciado de uma maneira lenta e profunda
Inútil dizer que uma declamação lenta tenderá sempre primazia sobre uma declamação rápida.
Para determinar o valor do canto, nós devemos ter em conta, ao mesmo tempo, o conjunto musical de a canção. Por isso é importante que o pássaro não interrompa a canção.
Suponhamos que dois pássaros cantam com uma cadência e uma sonoridade idênticas. Apesar de isto, não seria de estranhar que um de eles nos gostará mais que o outro, porque:
- A sucessão de os giros fosse mais apropriada e escolhida.
- A ligação entre uns giros e outros fosse mais unida.
- O conjunto de a canção fosse mais melodiosa e nobre.
Se por contrario o cantor interrompe a sua canção e a nos vai recitando por partes e a pedaços, isto nos impedirá ver as anteriores qualidades e de alguma forma nos poderá desorientar e isso influirá numa grande maneira o seu valor.

LIÇÃO 2
O APARELHO RESPIRATORIO
Está composto de:
- A traqueia.
- A siringe.
- Os pulmões.
- Os ossos ocos.
- Os sacos aéreos.
A estrutura do sistema respiratório é de uma importância capital para o canto do Malinois. Os pulmões, os sacos aéreos, os ossos ocos, e também o peito, devem ser muito desenvolvidos.
Eles contêm as reservas de ar para poder provocar o canto. Este canto exige no Malinois um esforço especial, visto que se trata de um canto especial, com muitos golpes, parecidos aos golpes de percussão nas cordas de um piano.
O ar é empurrado, com força, através de a síringe, que está provista de oito cordas visíveis, igual que em todos os passeriformes.
Estas cordas vocais são esticadas ou distendidas por uns pequenos músculos. O efeito de os choques do ar sobre as cordas vocais, em tensão ou distendidas, provocam umas vibrações: O CANTO.

Então, vamos a começar por definir mais ou menos o que é um giro ou frases.
GIRO - FRASES
Cada giro de canto, como antes falamos, representa uma parte de a canção, e tem o seu carácter próprio e características bem definidas, e é por geral um conjunto de umas sílabas ordenadamente repetidas. Exemplo, LI-LI-LI-LI-LI, ´´´´´´´´´´é um giro.
SILABA
È, como consequência de o que antecede, uma fracção do giro e está composta de vogais e consoantes. Igual que na gramática.
Exemplo: L (consoante), I (vogal)
O canto do Malinois é inconcebível sem os GIROS DE ÁGUA em geral, e são próprios de esta raça que os distingue de outras. Constam na planilla oficial (ficha de julgamento) da COM, baixo o nome de klokkendes, bollendes e rollendes.
¿Como definir estes giros de agua?
¿Como distinguir de os outros giros?
Os golpes de agua são giros de canto, em os que o tom de fundo es um som dominante de agua, bem em forma de klock, bem em forma de agua fervendo a fogo lento ou em forma de agua rolada.
Por o que temos em consequência:
1.- Um som produzido por umas consoantes ou vogais.
2.- Seguidos por uns sons de fundo com um tom de água.
Portanto, os giros de agua estão compostos por dois sons diferentes, mas que se deixam escutar ao mesmo tempo. Por esta razão se lhes chamam GIROS COMPOSTOS.
Não são mais que os klokkendes, os bollendes e os rollendes, os que possuem estas características, todos os outros giros podem ser indicados como giros não compostos ou GIROS SIMPLES.
Os Sons metálicos, os Soutes e os Woutes são giros simples. Os Soutes e os Woutes são umas variantes de as flautas. São dois giros, hoje desgraçadamente muito raros. Os sons metálicos são mais frequentes. Assim pois, diremos que são GIROS SIMPLES aqueles que durante a sua emissão só se escuta um som.

É a rapidez com que as diferentes sílabas se seguem. Nos Malinois devemos dizer a rapidez com que os diferentes golpes se seguem.
Estes golpes podem ser claramente separados, como no caso de os KLOKKENDES: Exemplo: WLUI, WLUI, WLUI, o bem como no caso de os STALTONEN os Sons metálicos: Exemplo: TINC, TINC, TINC, o como também de os TJOKKEN, exemplo: TOC, TOC, TOC.
Alguns golpes podem ter uma separação menos clara como de os BOLLENDES. Exemplo: WI-WI-WI: ou como de as BELLENS ou Campainhas: LI-LI-LI-LI.
Finalmente podem estar ligadas as sílabas e fundir-se entre ellas, como sucede nos ROLLENDES. Exemplo: WIWIWIWI. Também em el caso de os BELROL ou Timbres Rolados os Sonneries Roulées. Exemplo: RIRIRIRIRIRI.
Portanto, os giros de canto nos Malinois, como acabamos de expressar, podem ser: SEPARADOS, MENOS SEPARADOS E ROLADOS. Por o que os podemos dividir em:
GIROS INTERROMPIDOS- (DESCONTINUO, INTERCALAR, ETC…)
Exemplo: TOC – TOC – TOC. Aqui as diferentes sílabas ou sons são marcados por um tempo de pausa. Depois de a sílaba TOC, nós temos um pequeno tempo de pausa e depois temos um novo TOC, um pequeno tempo de pausa e um novo TOC. È o mesmo que com TJONK, TJONK, TJONK, Staltonen ou Sons metálicos; o WLUI – WLUI – WLUI: Klokkende.
Há giros em que o tempo de pausa estão menos marcados; mas, apesar de isso, o tempo de pausa sempre existe. Exemplo: LI-LI-LI- : Colchetes ou Campainhas.
GIROS IN-INTERROMPIDOS-(CONTINUOS, LIGADOS )
Ao lado de os giros INTERROMPIDOS, temos giros não interrompidos ou IN-INTERRUMPIDOS. As sílabas estão ligadas umas a outras ou unidas e no existe tempo de pausa. Então se trata de giros IN-INTERRUMPIDOS ou RULOS. Em estes giros temos uma consonante que é a consonante R, que faz de união entre as sílabas. Exemplo de os três casos: TJONC – TJONC – TJONC; LI-LI-LI; RIRIRI.
IMPORTANCIA E UTILIDADE DA ANÁLISE DO CANTO
1º.- As vocais e consoantes pronunciadas nos permitem:
a) Dar-nos conta de as sílabas utilizadas.
b) Fixar o valor de os giros.
2º.- As sílabas nos permitirá determinar os diferentes giros.
3º.- A combinação de certas consoantes e certas vocais nos dá a :
a) Fazer uma distinção de os giros
b) Determinar, más ou menos, o valor de estes.
4º.- A cadência nos poderá em condiciones de ver:
a) Fazer uma distinção de os giros cortados ou interrompidos e os giros rolados.
b) Determinar seu valor em relação com a cadência.
É natural que estas primeiras anotações nos ajudarão muito inicialmente para determinar o valor do canto, mas, evidentemente, isto não é suficiente.

Devemos apontar primeiramente, que a direcção de canto está em relação directa com a uniformidade de canto em um STAM ou EQUIPA.
Se compreenderá facilmente que a maneira de cantar do canário depende, em grande parte, de a estrutura do seu órgão vocal. Em efeito, igual que não se pode fazer sair de um piano sons de saxofone, igualmente será impossível que um canário, dotado de um aparato vocal para emitir sons ocos, possa emitir com alguma garantia de qualidade um canto molhado ou de água. O mesmo que ao contrario.
Pode-se concluir dizendo que o canto de um canário sempre está orientado a uma Direcção de canto bem definida. As principais direcções de canto de os Canarios são:
- Canto molhado ou de água: Malinois
- Canto Oco: Roller
- Canto Timbrado: Timbrado
LIÇÃO 3ª
GIROS POSITIVOS
KLOKKENDES, COUPS TINTÉS, GOLPES DE AGUA BATIDOS.
É um giro composto e interrompido. Tem um máximo de 12 pontos a outorgar.
São conhecidos mais abreviadamente com o nome de “Kloks” ou “Klokkendes”. Se caracterizam pelos seus golpes bem marcados e profundos; claros, firmes e doces ao mesmo tempo.
Os bons golpes de “klok” começam geralmente por as consonantes: WL, GL, HL (H aspirada). Como sons de fundo fundamentais têm: “UI”, “OI” “U” (francesa) ou ainda simplesmente “O”.
Na composição de as sílabas veremos que sempre entram consoantes pares. Ademais, pode-se dizer que têm umas constantes fixas, que são a consoante “L” e a vogal “I”. Isto não quero dizer que não possam entrar no “Klok” outros sons de vogais simples. Se bem, estas lhe darão menos valor, ao fazer diminuir ou quase desaparecer o carácter aquoso que terão as outras combinações.
Nos “Kloks” de qualidade, as consoantes iniciais não dominarão jamais o som de fundo de as vogais. Quero dizer, que poderíamos construi-lo nós, como se pronunciáramos os diptongos e triptongos antes mencionados, desde o fundo da nossa garganta, como um movimento parecido ao beber um pequeno sorvo de água de um só golpe. Tratando, ademais, que o “O” final ou a conjunção de vogais finais ressone sobre tudo.
Poderíamos comparar ao som que produziria uma grossa gota de água e de uma certa densidade, ao cair dentro de um recipiente cheio de água. Também se poderia comparar o som do “Klok” ao Kcloqueo que faz a galinha ao chamar os seus pintos, com a condição ou diferença que a galinha não dobra a nota como o som de água. Neste caso, e valha a expressão, podíamos dizer que o pássaro tinha recitado a letra de a canção, mas não a música. É aqui uma vez mais seu carácter de GIRO COMPOSTO e que é o que realmente lhe dá o seu verdadeiro valor.
O que aumenta todavia mais o valor de um Klok é a subida ou baixada de tom na sua emissão. Isto não é somente de alto a baixo, mas igualmente de doce a muito doce.
Em estas circunstancias falamos de “Kloks” em:
§ Línea recta.
§ Línea ascendente,
§ Línea descendente
§ Línea ascendente - descendente.
E, repito uma vez mais, aumentam o valor quando estes são produzidos com um tom profundo e grave e com uma cadência lenta. Em um “Klok” de boa qualidade, sempre se escuta o jorro de água de uma maneira ascendente.
Cada golpe estará muito bem marcado e o elemento inicial, o seja as consoantes, não dominarão jamais o som fundamental da água.
Exemplos de “kloks”:
GLUIC – GLUIC – GLUIC.
GLOIC – GLOIC – GLOIC variante
WLUIC - WLUIC – WLUIC variante
WLOIC – WLOIC – WLOIC variante
HLUIC – HLUIC – HLUIC (aspirada) variante.
HLOIC – HLOIC – HLOIC (aspirada) variante.
GLUI – GLUI – GLUI variante
WLUI – WLUI – WLUI variante.
BLUI – BLUI – BLUI variante.
GLOC – GLOC – GLOC variante
GLUC – GLUC – GLUC variante
HLUC – HLUC – HLUC (aspirada) variante.
HLOC – HLOC – HLOC (aspirada) variante.
BOLLENDE – COUPS D´EAU BOUILLONNANTS, GOLPES DE AGUA EM EBULIÇÃO.
Máximo de pontos a outorgar, 9.
O Bollende ou mais abreviadamente “BOL” é um giro COMPOSTO e INTERROMPIDO. Sua representação fonética seria a do ruído produzido pela água fervendo numa panela a fogo lento, com a diferencia que a água ferve a uma cadência desordenada e o Bollende será de uma cadência mais ou menos rápida, mas, isso sim, sempre rítmica. O “Bollende” é á vezes difícil de distinguir do “Klokkende”; sobre tudo quando este é de uma excelente qualidade. Os golpes de “Bol”, quero dizer, os golpes individuais do ”Bollende” se sucedem a uma cadência mais acelerada que os do ”Klok”.
Nos “Bollendes” não temos as vogais e consoantes compostas que são próprias do “Klokkende”, de maneira que um “Bollende” se pronuncia pouco mais o menos assim:
- WU-WU-WU.
- WI-WI-WI.
- BU-BU-BU.
Em um “Bollende”, ordinariamente, não se escuta esse som particular de a letra “L”, como no o caso de as combinações “WL”, “GL·”, “HL”. Como tampouco a combinação de as vogais pares “OI”, “UI”, que são sons mais bem próprios do “KLOK”.
Anotemos, pois, que em os “Kloks” temos:
- O som de as consoantes “L”
- Sons de consoantes pares ou compostas.
- Sons de vogais ditongadas ou triptongadas.
- O som de a vogal “I”, em a maior parte de os “Kloks”.
Em os “Bollendes” não temos nenhuma de estas características.
No obstante o anteriormente exposto, os “Bollendes” podem chegar a ser a habitualmente de tal beleza e nobreza, tão puros de som, de forma e de cadência, que são preferíveis a um “Klok”, e facilmente confundíveis com estes. Por isso ao julgá-los devemos dar-lhes seu valor de “Bollendes”, que sempre será maior que um “Klok” em este caso concreto.
Mas, repito uma vez mais, que a cadência do “Klok” sempre é muito mais lenta que a do “Bollende” e parecida á cadência do Kcloqueo de a galinha quando esta Kcloquea tranquila.
Podíamos formar-nos uma ideia de a diferença de ambos giros se submergíramos uma garrafa ( de vinho) vazia em um recipiente cheio de agua e a bastante profundidade e colocando-a em posição quase horizontal com o fundo do recipiente. A pressão da água, sua profundidade e a posição de a garrafa impediriam que saíra o ar, contido na garrafa, com facilidade. Quero dizer, se primeiro uma borbulha de ar que, ao remontar á superfície, exploraria produzindo esse som que muitas vezes temos escutado, ao tentar encher de água uma garrafa num estanque e o fizemos afundando muito a garrafa. Depois de este primeiro som, sairia outra bola de ar e depois outra que iriam produzindo esos sonidos distanciados e profundos próprios do “Klok”.
Logo, poderíamos apanhar a mesma garrafa e fazer a mesma operação que antes, mas submergindo a menos profundidade e colocando-a em posição quase vertical. Em este caso, a pressão da água, a profundidade e a resistência á saída do ar seria menor; por consequência, as bolhas ou borbulhas de ar remontariam á superfície mais rapidamente e os sons que produziriam, ao estalar na superfície, seriam a uma cadencia mais rápida que na vez anterior, ao mesmo tempo que os sons seriam menos firmes e profundos.
Um “Bollende”, emitido com menos esforços que um “Klokkende”, será repetido más largamente. O que representa um mérito que aumentará tanto mais o valor do canto.
Antigamente, aos dois giros se les atribuía o mesmo máximo de pontos, visto que os dois eram de uma grande beleza. Mas isso trouxe, como consequência, que os criadores descuidaram a cria de os pássaros de “Klokkende”, vista a dificuldade do giro. Pois, só a podiam dar os pássaros de grandes faculdades, com o detrimento de a canção. e, para evitar que este giro tão precioso se perdera e animar aos criadores a consegui-lo e perpetuá-lo, aumentou-se seu máximo de pontuação a doze pontos.
ROLLENDE – COUPS D´EAU ROULANTS – GOLPES DE ÁGUA ROLADA.-
Giro composto e ininterrompido.
Máximo de pontos a outorgar: 6.
A estrutura do rollende o rolo de agua é mais rápida que a de os giros precedentes. O tom é menos profundo e firme ao mesmo tempo.
Como som fundamental temos sempre as vogais O, U e U francesa. Não se escutam jamais vogais combinadas, tais como OI, UI. As consoantes mais correntes são L e W.
Se comparamos no klokkende as sílabas estão sempre muito separadas e bem marcadas; em o bollende estão mais próximas umas de outras e em o rollende estão tão perto umas de outras que se fundem entre si, e as consoantes apenas são perceptíveis. Se escutam pouco mais ou menos assim:
LULULULULULULU
LOLOLOLOLOLOLO
WIWIWIWIWIWIWIWI
WUWUWUWUWUWU
Tratando do rollende é preciso que falemos do WATERROL ou CLAPOTIS que como o nome flamenco indica, é uma rolada.
Este giro não figura na ficha de julgamento. Embora, está valorizado baixo a mesma rubrica que, enquanto a natureza de este giro (não existe temor a enganar-se), a noção de agua está ali expressada até tal ponto que o menos sensível de ouvido reconhecerá o jorro de agua que roda ou desliza alegremente por uma fonte ou riacho.
A palavra “Waterrol” indica, efectivamente, uma série de sons de água rolados. Predomina regularmente a consoante R, não importando o lugar que esta ocupe ao lado de as vogais.
Se podia representar así:
RODLGWODLRUDLIRODLER –
GUADIRADIWARRADI –
BLIODBRIOUDLRIOLBLRI
Quando se escuta um bom “Waterrol” se tem a impressão de escutar o murmúrio da água de um riacho, tropeçando com pedras a flor de água ou de outros obstáculos.
Resumindo: o Rollende é um golpe de água ligado que está emitido com o som fundamental de U, ou, e U francesa. Como consoantes L e W e sílabas muito ligadas entre si.
O Waterrol está produzido com as mesmas vogais e diversidade de consoantes e, entre elas, sempre a R. Não importa o lugar que ocupe, mas esta sempre se escutará porque em sua característica de agua rolada. Poderíamos comparar ao som que produzimos ao soprar com uma palhinha em um copo de água.
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