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Curioso: foram encontradas joias com 2.000 anos feitas com tecnologia atual

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Dez 9, 2019
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Os investigadores determinaram que as joias foram talhadas com um tipo de broca ainda em uso hoje. Não se acreditava que os habitantes locais tivessem acesso a esta tecnologia. É um facto curioso saber que no tempo de Cristo existisse este tipo de tecnologia!










Até hoje pensava-se que era impossível há 2 mil anos terem esta tecnologia



Um grupo de arqueólogos identificou no Uzbequistão um conjunto de joias com mais de 2.000 anos que foram perfuradas com ferramentas extremamente duras.



Esta descoberta desafia as crenças sobre o desenvolvimento tecnológico na antiguidade e sugere que a utilização desta técnica era bastante difundida, algo até agora considerado impossível.



O estudo centrou-se no Cemitério de Rabat, um enclave funerário ocupado entre o século II a.C. e o século I d.C., associado à cultura Yuezhi.






Na análise de 51 contas de cornalina, ágata e granada, foram encontradas evidências de perfurações realizadas com ferramentas de diamante, algo surpreendente para a época.



Os investigadores usaram microscopia eletrónica para examinar os orifícios das peças e detetaram um processo de perfuração em duas fases. Na primeira, foi utilizada uma broca com um único diamante na ponta para iniciar o furo; na segunda, uma ferramenta com dois diamantes em posição simétrica para concluir o trabalho com maior precisão.



Uma técnica de perfuração ainda utilizada hoje



Este método assemelha-se às perfurações encontradas em contas da Tanzânia, embora estas tenham sido produzidas vários séculos depois.



A descoberta sugere que o uso de ferramentas com diamante não era exclusivo do Vale do Indo, onde já se haviam documentado técnicas semelhantes na Idade do Bronze.







As diferenças observadas na técnica de perfuração em relação aos métodos do Vale do Indo levantam a possibilidade de que estas joias tenham sido fabricadas localmente e não importadas da Índia ou do Paquistão, como se pensava anteriormente. No entanto, até ao momento, não foram encontrados na região oficinas ou ferramentas que confirmem esta hipótese.



O estudo, publicado na revista Archaeological and Anthropological Sciences (DOI:10.1017/S0261340900013345), levanta novas questões sobre a sofisticação tecnológica na antiguidade e a possível existência de redes de conhecimento mais amplas do que se supunha.



O que é certo é que esta técnica sobreviveu até aos dias de hoje.




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