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Com o avançar da pandemia, foram constantes as procuras por uma solução rápida e eficaz. Na cabeça de muitos, e até segundo algumas notícias que foram veiculadas, o calor poderia ser a arma que os países precisavam. Todavia, o vírus não foi esquisito e atacou, quer países quentes, quer amenos ou frios. Mas afinal, a temperatura ou a região tem influência na propagação da COVID-19?
Há um novo estudo que vem esclarecer esta associação da temperatura e da latitude à infeção por SARS-CoV-2.
[h=3]
Medidas de saúde pública à frente no combate à pandemia[/h]
De acordo com a investigação, que analisou vários países e foi publicada no Canadian Medical Association Journal, a temperatura e a latitude não influenciam a propagação do vírus. Ainda assim, o mesmo estudo confirma que as medidas de saúde pública que têm vindo a ser tomadas estão a resultar.
[h=3]Estudo analisou vários países pelo mundo com diferentes condições
[/h]
O estudo canadiano analisou 144 áreas geopolíticas, nos estados e províncias da Austrália, Estados Unidos e Canadá, assim como em vários outros países pelo mundo. No total, analisaram mais de 375 mil casos confirmados de COVID-19.
Para estimar o crescimento da epidemia, os investigadores compararam o número de casos do dia 27 de março, com o do dia 20 de março de 2020. A partir deles, determinaram a influência da latitude, temperatura, humidade, encerramento das escolas, restrições quanto a aglomerados e o distanciamento social, medidos entre o período de exposição de 7 a 13 de março.
De fora ficaram países cuja situação epidémica estava já em declínio, como a China, ou estava ainda a eclodir, como a Itália, o Irão e a Coreia do Sul.
[h=3]Resultados negam associação da temperatura e latitude à infeção[/h]
Os investigadores encontraram pouca ou nenhuma associação entre a latitude ou a temperatura e o crescimento da epidemia por COVID-19. Ademais, concluíram uma fraca associação entre humidade e uma transmissão reduzida.
Por sua vez, os investigadores verificaram que medidas de saúde pública, como o encerramento das escolas, o distanciamento social e as restrições de aglomerados, têm sido eficazes. Assim sendo, Peter refere a importância do conhecimento do estudo, uma vez que há países a considerar o levantamento destas medidas.
Os autores do estudo observam nele várias limitações. Desde as diferenças na prática do teste, à impossibilidade de estimar as percentagens efetivas de COVID-19 e à falta de certeza quanto ao cumprimento do distanciamento social.
Uma vez a decidir como levantar as restrições até agora implementadas, os governos e as autoridades de saúde pública devem ponderar cuidadosamente os impactos que essas decisões podem ter, quer ao nível económico, como ao nível da própria saúde física e mental.
PP
Há um novo estudo que vem esclarecer esta associação da temperatura e da latitude à infeção por SARS-CoV-2.

[h=3]
Medidas de saúde pública à frente no combate à pandemia[/h]
De acordo com a investigação, que analisou vários países e foi publicada no Canadian Medical Association Journal, a temperatura e a latitude não influenciam a propagação do vírus. Ainda assim, o mesmo estudo confirma que as medidas de saúde pública que têm vindo a ser tomadas estão a resultar.
O nosso estudo fornece novas evidências importantes, utilizando dados globais da epidemia da Covid-19. Estas intervenções de saúde pública reduziram o crescimento epidémico.
Refere Peter Jüni, do Institute for Health Policy, Management and Evaluation, da Universidade de Toronto e do St. Michael’s Hospital, em Toronto.

[h=3]Estudo analisou vários países pelo mundo com diferentes condições
[/h]
O estudo canadiano analisou 144 áreas geopolíticas, nos estados e províncias da Austrália, Estados Unidos e Canadá, assim como em vários outros países pelo mundo. No total, analisaram mais de 375 mil casos confirmados de COVID-19.
Para estimar o crescimento da epidemia, os investigadores compararam o número de casos do dia 27 de março, com o do dia 20 de março de 2020. A partir deles, determinaram a influência da latitude, temperatura, humidade, encerramento das escolas, restrições quanto a aglomerados e o distanciamento social, medidos entre o período de exposição de 7 a 13 de março.
De fora ficaram países cuja situação epidémica estava já em declínio, como a China, ou estava ainda a eclodir, como a Itália, o Irão e a Coreia do Sul.

[h=3]Resultados negam associação da temperatura e latitude à infeção[/h]
Os investigadores encontraram pouca ou nenhuma associação entre a latitude ou a temperatura e o crescimento da epidemia por COVID-19. Ademais, concluíram uma fraca associação entre humidade e uma transmissão reduzida.
Tínhamos conduzido um estudo preliminar que sugeria que tanto a latitude como a temperatura podiam desempenhar um papel. Contudo, quando repetimos o estudo sob condições muito mais rigorosas, obtivemos o resultado oposto.
Admite Peter Jüni.
Por sua vez, os investigadores verificaram que medidas de saúde pública, como o encerramento das escolas, o distanciamento social e as restrições de aglomerados, têm sido eficazes. Assim sendo, Peter refere a importância do conhecimento do estudo, uma vez que há países a considerar o levantamento destas medidas.
O verão não vai fazer isto desaparecer. É importante que as pessoas saibam isto. Por outro lado, quanto mais intervenções de saúde pública acontecerem, maior será o impacto no abrandamento do crescimento da pandemia. Estas intervenções são importantes, porque são a única coisa que está efetivamente a resultar para abrandar a pandemia.
Diz Dionne Gesink, coautora do estudo e epidemiologista na Dall Lana School of Public Health.
Os autores do estudo observam nele várias limitações. Desde as diferenças na prática do teste, à impossibilidade de estimar as percentagens efetivas de COVID-19 e à falta de certeza quanto ao cumprimento do distanciamento social.
Uma vez a decidir como levantar as restrições até agora implementadas, os governos e as autoridades de saúde pública devem ponderar cuidadosamente os impactos que essas decisões podem ter, quer ao nível económico, como ao nível da própria saúde física e mental.
PP