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Existe uma fábrica em Lyon, França, que comercializa um produto que dificilmente se encontra no supermercado. A companhia, do grupo L’Oré-al, fabrica pequenos pedaços de pele artificial para testar cosméticos.
Os dias de testes de champôs, maquilhagem ou perfumes em animais de laboratório têm então os dias contados. A aliar à pressão de grupos de defesa dos animais há uma directiva comunitária que prevê a proibição de cobaias em testes de produtos cosméticos e químicos, desde detergentes a pinturas, a partir de 2009 ou 2013, dependendo do tipo de teste.
Estes laboratórios privados foram dos primeiros a produzir pele, no início dos anos 80. De acordo com a L’Oréal, a exploração de alternativas ao uso de animais em testes sempre foi uma bandeira do grupo, que não usa produtos finais em cobaias desde 1989.
A tecnologia desenvolveu-se com a potencialidade de se usar a pele artificial em queimaduras graves, mas está a ser desenvolvida pela indústria da cosmética que precisa de alternativas às cobaias, dadas as proibições que se avizinham.
A fábrica da L’Oréal já produz por ano mais de cem mil pequenas porções de epiderme humana reconstruída, chamada Episkin. O grupo já criou uma nova fábrica para produzir pele utilizável por pessoas que tenham queimaduras extensas no corpo e essa encomenda, curiosamente, é enviada pelo correio.
O próximo objectivo é atingir uma produção em massa desta pele artificial de forma a substituir as cobaias na maior parte dos laboratórios de cosmética, o que só será possível no final da próxima década.
COMO É FEITA A EOISKIN?
Após algumas semanas de cultivo obtêm-se fragmentos com cerca de um centímetro quadrado da pele artificial denominada Episkin. São pequenos círculos elásticos e compactos prontos para testar produtos cosméticos, dado que têm a mesmo grau de irritabilidade do que a pele verdadeira. É assim evitado o uso de animais de laboratório nos testes.
RESTRIÇÕES DA UE
Indústrias farmacêuticas, cosméticas, fabricantes de detergentes e de pinturas: todos já manifestaram interesse na pele artificial. A União Europeia proíbe desde 2004 testes de produtos cosméticos já finalizados em animais e pretende até 2013 erradicar a experimentação animal.
PORMENORES
TECNOLOGIA
A engenharia de tecidos trata-se de uma tecnologia desenhada para desenvolver substitutos biológicos que possam ser utilizados para recuperar, manter ou melhorar a pele.
COBAIAS
Estimativas apontam para que sejam usados entre 50 a 100 milhões de animais, desde ratos a macacos, por ano em testes laboratoriais realizados um pouco por todo o Mundo.
INDÚSTRIA
As empresas que compõem a indústria cosmética europeia são responsáveis pela produção de cinco milhões de produtos por ano.
Os dias de testes de champôs, maquilhagem ou perfumes em animais de laboratório têm então os dias contados. A aliar à pressão de grupos de defesa dos animais há uma directiva comunitária que prevê a proibição de cobaias em testes de produtos cosméticos e químicos, desde detergentes a pinturas, a partir de 2009 ou 2013, dependendo do tipo de teste.
Estes laboratórios privados foram dos primeiros a produzir pele, no início dos anos 80. De acordo com a L’Oréal, a exploração de alternativas ao uso de animais em testes sempre foi uma bandeira do grupo, que não usa produtos finais em cobaias desde 1989.
A tecnologia desenvolveu-se com a potencialidade de se usar a pele artificial em queimaduras graves, mas está a ser desenvolvida pela indústria da cosmética que precisa de alternativas às cobaias, dadas as proibições que se avizinham.
A fábrica da L’Oréal já produz por ano mais de cem mil pequenas porções de epiderme humana reconstruída, chamada Episkin. O grupo já criou uma nova fábrica para produzir pele utilizável por pessoas que tenham queimaduras extensas no corpo e essa encomenda, curiosamente, é enviada pelo correio.
O próximo objectivo é atingir uma produção em massa desta pele artificial de forma a substituir as cobaias na maior parte dos laboratórios de cosmética, o que só será possível no final da próxima década.
COMO É FEITA A EOISKIN?
Após algumas semanas de cultivo obtêm-se fragmentos com cerca de um centímetro quadrado da pele artificial denominada Episkin. São pequenos círculos elásticos e compactos prontos para testar produtos cosméticos, dado que têm a mesmo grau de irritabilidade do que a pele verdadeira. É assim evitado o uso de animais de laboratório nos testes.
RESTRIÇÕES DA UE
Indústrias farmacêuticas, cosméticas, fabricantes de detergentes e de pinturas: todos já manifestaram interesse na pele artificial. A União Europeia proíbe desde 2004 testes de produtos cosméticos já finalizados em animais e pretende até 2013 erradicar a experimentação animal.
PORMENORES
TECNOLOGIA
A engenharia de tecidos trata-se de uma tecnologia desenhada para desenvolver substitutos biológicos que possam ser utilizados para recuperar, manter ou melhorar a pele.
COBAIAS
Estimativas apontam para que sejam usados entre 50 a 100 milhões de animais, desde ratos a macacos, por ano em testes laboratoriais realizados um pouco por todo o Mundo.
INDÚSTRIA
As empresas que compõem a indústria cosmética europeia são responsáveis pela produção de cinco milhões de produtos por ano.