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Comportamento das aves

billshcot

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As aves também precisam de brinquedos.

As aves são animais muito Inteligentes pelo que precisam de permanente estimulação mental para se manterem em forma! Para tal, podem os seus donos recorrer a variados brinquedos e acessórios específicos para aves. Existem no mercado várias hipóteses como argolas, escadas, poleiros, baloiços, etc. E nos mais variados materiais como plástico, borracha, madeira, acrílico, metal, corda, etc. Para além de estimularem mentalmente as aves, estes brinquedos servem também para manter o bico e as garras com comprimento normal.

Ao habituar a sua ave a brincar diariamente com estes utensílios está a proporcionar-lhe uma espécie de terapia que ajuda a eliminar alguns comportamentos indesejados como por exemplo os gritos. O seu comportamento tornar-se-á mais tranquilo e será mesmo mais fácil brincar com ela.

Como existe uma grande variedade de brinquedos e acessórios à venda, a sua principal preocupação deverá ser adequá-los à sua ave (espécie e tamanho principalmente). Brinquedos demasiado pequenos ou frágeis poderão partir ou desfazer-se muito rapidamente com aves grandes e brinquedos demasiado grandes poderão, por exemplo, assustar as aves mais pequenas. Pequenos brinquedos de plástico ou metal com campainhas são ideais para aves pequenas como periquitos por exemplo. Nunca deve dar brinquedos de plástico a aves grandes como a arara por exemplo, uma vez que rapidamente seria desfeito pelo seu bico duro e eventualmente poderia ingerir alguns pedaços. Neste sentido, é muito importante adequar o brinquedo sua ave para que o efeito não seja perverso ou indesejado.

A forma e os materiais são também duas questões de elevada importância e aos quais deverá prestar bastante atenção. No que toca à forma, é importante que os brinquedos sejam inteiriços, que não contenham partes pequenas que possam partir e serem ingeridas facilmente, nem que tenham pontas aguçadas que possam causar dano no bico, na boca ou nos olhos. Nos brinquedos de corda, sempre que esta comece a desenrolar-se retire-a imediatamente para evitar o estrangulamento da ave. Relativamente aos materiais, a questão fundamental é que não sejam constituídos por materiais tóxicos (alguns plásticos e tintas podem ser bastante perigosos para as aves).

Por último, compre sempre vários brinquedos para que possa alternar e manter a ave interessada e deite fora os brinquedos que verifiquem elevado desgaste.

COMPORTAMENTO DA FÊMEA

Os Distúrbios de Comportamento das Fêmeas

O sucesso da criação depende do bom comportamento das fêmeas. Normalmente a fêmea colocada na presença do macho, faz o ninho, põe, choca os ovos e alimenta os filhotes. O macho pode ajudar na construção do ninho, pode chocar os ovos e participa na alimentação dos filhotes; sua função torna-se cada vez mais importante à medida que os filhotes crescem.

Os principais problemas do comportamento concenetes às fêmeas são os seguintes:

A FÊMEA NÃO PÕE

Normalmente a postura é desencadeada pela visão do ninho; ela é favorecida pela presença do macho. Na ausência de ninho, a presença de um recipiente côncavo pode incitar a fêmea a por: ela pode por num comedouro.

Mas é necessário que a fêmea esteja pronta para pôr e ainda que seu ovário contenha os futuros óvulos. Isto supõe que a temperatura e a luz tenham variado normalmente como aquelas produzidas na primavera. Muita luz e sem muito calor ou o inverso, muito calor e pouca luz, provocam uma alteração do ciclo sexual, que é frequente acompanhada por uma muda parcial.

Se a fêmea não põe, malgrado a presença do ninho e aquela do macho, pode-se mudar o macho e trocá-lo por outro mais ardente, mais viril. Se o comportamento da fêmea não muda, é necessário trocá-la por uma outra.

A melhor fêmea é uma de dois anos, cujo comportamento terá sido testado no ano anterior. Uma fêmea muito velha pode estar inapta à postura: ela tornou-se estéril.

O comportamento varia de acordo com as espécies, gêneros, famílias e ordens. Tais elementos podem proporcionar indicações sobre o parentesco entre as aves, tanto mais semelhante for sua etologia.

Está certo que o formicar-se está ligado a uma sensação agradavelmente estimulante, talvez mais procurada por indivíduos que estão na muda e devem sentir comichões na pele. Não podemos negar de todo que a aplicação de ácido fórmico tenha um efeito de fungicida ou antiparasítico. Após ter usada a formiga dessa maneira, o pássaro às vezes come o inseto.

Outra "ação de conforto" é o banho, tomado na água ou na poeira, ou em ambos. Beija-flores e outros gostam de banhar-se na chuva; arrepiando as penas para facilitar a penetração da água. Muitos Passeriformes tomam banho nas folhas molhadas pela chuva ou pelo orvalho. Existe ainda o banho de sol. Outro tipo de conforto é a "uro-hidrosis", um hábito pouco difundido: consiste em defecar sobre os tarsos, molhando-os e refrescando-os, servindo à termorregulação; ocorre no urubu-rei, jaburu e outros urubus. O contrário acontece com beija-flores: no frio eles recolhem os pés minúsculos na rica plumagem do abdômem esquentando-os, como num regalo.

O esticar das asas de biguá, biguá-tinga, socó-grande, maguari e urubus pode ser relacionado tanto à termorregulação como à secagem das mesmas. A posição deitada sobre os tarsos, como ocorre na ema, na seriema e no téu-téu-da-savana, Burhinus, talvez também sirva à termorregulação. Comumente as aves aliviam-se do calor excessivo pelo ato de ofegar. O fenômeno de bocejar, abrir fortemente a boca, por razões nem sempre evidentes, ocorre em todos os vertebrados a começar com os peixes; os mamíferos (como o homem) acrescentam ao abrir a boca um profundo inalar. Vêem-se as aves bocejarem amiúde, p.ex., papagaios, pombas e beija-flores sem se perceber o inalar.

Um outro tipo de abrir a boca é agonístico executado por muitas aves, sobretudo ninhegos, p. ex., garças e bacurus, às vezes ameaçando ainda com um sibilar de cobra: tudo herança dos répteis. Quanto ao modo de beber, algumas aves "sugam" a água sem levantar a cabeça, p. ex., pombas e o bico-de-lacre. Brincar ocorre amiúde em papagaios e araras. Registramos atividades lúdicas num Falcão fingindo caçar e em filhotes de um falcão do ninho, também numa andorinha e em beija-flores, nos últimos ocorrendo vôos nupciais. As perseguições de Gaviões ("mobbing"), realizadas por Beija-flores, tiranídeos, andorinhas e outros são também em parte brincadeiras.

Raro fenômeno em aves é o uso de instrumentos (tool use), observado em aves do Brasil, p. ex., garças, araras e martins-pescadores. Algumas Aves de Rapina utilizam pedras para quebrar ovos e "morros" de pedras para quebrar e despedaçar animais como cágados.

Problemas dos mais interessantes ligam-se à fisiologia dos sentidos, como, p. ex., a sensibilidade a cores que é semelhante à nossa (v. beija-flores). As aves percebem também luz ultravioleta (v. andorinhas) e luz polarizada, faculdades que aproximam as aves dos insetos.

Existem muitos outros tipos de comportamento que não vamos entrar em detalhes, mas colocaremos artigos de pesquisadores que possam esclarecer mais o comportamento de uma determinada espécie, gênero, família ou ordem.
 
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