- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 51,830
- Gostos Recebidos
- 1,439
Chuva mata duas pessoas e desaloja três mil no sul do Brasil
Uma das cidades mais atingidas pelo mau tempo neste mês de Junho foi Canoas, que no ano passado já tinha sido fortemente afetada.
As chuvas torrenciais que esta semana estão a castigar o estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, mataram pelo menos duas pessoas, deixaram uma desaparecida e quase três mil desalojadas e já afetaram dezenas de cidades. Em maio do ano passado, as maiores cheias da história do Rio Grande do Sul mataram pelo menos 180 pessoas, deixaram várias desaparecidas e milhares a morar até hoje em alojamentos comunitários erguidos com estruturas metálicas supostamente temporárias mas que só Deus sabe quando serão desativadas.
De acordo com um balanço provisório divulgado esta quinta-feira pela Proteção Civil do estado, até agora 1993 pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas e a refugiar-se em casas de familiares ou amigos nas cidades de Santa Maria, Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul, Árvorezinha, Jaguari e Santa Cruz do Sul. Outras 984 pessoas afetadas pelo mau tempo não conseguiram ajuda nem de familiares nem amigos ou vizinhos e foram acolhidas em abrigos provisórios nessas e em outras cidades do estado.
Em Candelária, um casal foi arrastado dentro do próprio carro para dentro de um rio com um caudal muito acima do habitual, a mulher, Geneci Barbosa, de 54 anos, foi resgatada morta, e o marido, de 64 anos, continuava esta quinta desaparecido. A outra vítima fatal já confirmada foi Mário César Gonçalves, de 22 anos, cujo carro também foi arrastado para dentro de um rio pela enxurrada na cidade de Nova Petrópolis.
Uma das cidades mais atingidas pelo mau tempo neste mês de Junho foi Canoas, que no ano passado já tinha sido fortemente afetada. Em maio do ano passado, mais de 100 mil pessoas tiveram de deixar não só as suas casas mas a cidade, e Canoas registou dezenas de vítimas fatais.
Ainda segundo o balanço da Proteção Civil, há danos significativos em pelo menos 86 municípios, com desmoronamento de imóveis e pontes, deslizamento de encostas e bloqueio de estradas. As novas chuvas torrenciais deixaram os habitantes do Rio Grande do Sul receosos de que possa repetir-se uma tragédia como a do ano passado, quando 474 das 497 cidades da região foram brutalmente atingidas por chuvas dez vezes superiores ao normal, e que fizeram o nível da água nas ruas de Porto Alegre, a capital regional, superar os 5,5 metros de altura e submergir até casas com dois andares.
Correio da Manhã

Uma das cidades mais atingidas pelo mau tempo neste mês de Junho foi Canoas, que no ano passado já tinha sido fortemente afetada.
As chuvas torrenciais que esta semana estão a castigar o estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, mataram pelo menos duas pessoas, deixaram uma desaparecida e quase três mil desalojadas e já afetaram dezenas de cidades. Em maio do ano passado, as maiores cheias da história do Rio Grande do Sul mataram pelo menos 180 pessoas, deixaram várias desaparecidas e milhares a morar até hoje em alojamentos comunitários erguidos com estruturas metálicas supostamente temporárias mas que só Deus sabe quando serão desativadas.
De acordo com um balanço provisório divulgado esta quinta-feira pela Proteção Civil do estado, até agora 1993 pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas e a refugiar-se em casas de familiares ou amigos nas cidades de Santa Maria, Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul, Árvorezinha, Jaguari e Santa Cruz do Sul. Outras 984 pessoas afetadas pelo mau tempo não conseguiram ajuda nem de familiares nem amigos ou vizinhos e foram acolhidas em abrigos provisórios nessas e em outras cidades do estado.
Em Candelária, um casal foi arrastado dentro do próprio carro para dentro de um rio com um caudal muito acima do habitual, a mulher, Geneci Barbosa, de 54 anos, foi resgatada morta, e o marido, de 64 anos, continuava esta quinta desaparecido. A outra vítima fatal já confirmada foi Mário César Gonçalves, de 22 anos, cujo carro também foi arrastado para dentro de um rio pela enxurrada na cidade de Nova Petrópolis.
Uma das cidades mais atingidas pelo mau tempo neste mês de Junho foi Canoas, que no ano passado já tinha sido fortemente afetada. Em maio do ano passado, mais de 100 mil pessoas tiveram de deixar não só as suas casas mas a cidade, e Canoas registou dezenas de vítimas fatais.
Ainda segundo o balanço da Proteção Civil, há danos significativos em pelo menos 86 municípios, com desmoronamento de imóveis e pontes, deslizamento de encostas e bloqueio de estradas. As novas chuvas torrenciais deixaram os habitantes do Rio Grande do Sul receosos de que possa repetir-se uma tragédia como a do ano passado, quando 474 das 497 cidades da região foram brutalmente atingidas por chuvas dez vezes superiores ao normal, e que fizeram o nível da água nas ruas de Porto Alegre, a capital regional, superar os 5,5 metros de altura e submergir até casas com dois andares.
Correio da Manhã