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China prepara suspensão de sanções a eurodeputados com vista a acordo de investimento
Pequim tinha imposto sanções, em 2021, depois de a UE ter imposto sanções a algumas entidades chinesas devido a alegadas violações dos direitos humanos.
O Parlamento Europeu anunciou que a China está a preparar o levantamento das sanções impostas a eurodeputados devido a disputas sobre violações dos direitos humanos, numa altura em que tenta reavivar um acordo de investimento com a Europa.
Um porta-voz de Roberta Metsola confirmou na quarta-feira a intenção, noticiada inicialmente pela imprensa alemã, num período em que a guerra comercial lançada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a reaproximar a China e a Europa.
Pequim impôs sanções contra vários eurodeputados em 2021, depois de a União Europeia ter imposto sanções a algumas entidades chinesas devido a alegadas violações dos direitos humanos contra a minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur, em Xinjiang, no extremo noroeste da China.
O Parlamento Europeu recusou-se então a ratificar o Acordo Global de Investimento UE-China, que teria aprofundado os laços comerciais entre as duas partes. No entanto, o regresso ao poder de Donald Trump parece estar a reaproximar os dois lados, perante as posições antagónicas do líder norte-americano face à aliança transatlântica e à guerra comercial contra o resto do mundo.
"As discussões com as autoridades chinesas continuam e estão na fase final", afirmou o porta-voz de Metsola. "A presidente informará os líderes dos grupos assim que as autoridades chinesas confirmarem oficialmente o levantamento das sanções.
O Parlamento Europeu sempre teve a intenção de levantar as sanções e retomar as relações com a China", acrescentou. Entre os visados pelas sanções está o alemão Reinhard Bütikofer (Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia), antigo líder da delegação do Parlamento Europeu para as relações com a China, que entretanto abandonou o cargo de eurodeputado.
Já Michael Gahler (Alemanha), Miriam Lexmann (Eslováquia), Raphaël Glucksmann (França) e Ilhan Kyuchyuk (Bulgária) continuam no Parlamento Europeu e também foram alvo das sanções. As sanções da UE contra entidades chinesas continuam em vigor. Além dos eurodeputados, a China sancionou dois comités ligados à UE, três deputados nacionais, o grupo de reflexão ('think tank') Mercator Institute for China Studies, a Alliance of Democracies Foundation e dois académicos.
Noutro sinal de reaproximação, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, devem visitar Pequim em junho para uma cimeira com os líderes do país asiático.
Correio da Manhã

Pequim tinha imposto sanções, em 2021, depois de a UE ter imposto sanções a algumas entidades chinesas devido a alegadas violações dos direitos humanos.
O Parlamento Europeu anunciou que a China está a preparar o levantamento das sanções impostas a eurodeputados devido a disputas sobre violações dos direitos humanos, numa altura em que tenta reavivar um acordo de investimento com a Europa.
Um porta-voz de Roberta Metsola confirmou na quarta-feira a intenção, noticiada inicialmente pela imprensa alemã, num período em que a guerra comercial lançada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a reaproximar a China e a Europa.
Pequim impôs sanções contra vários eurodeputados em 2021, depois de a União Europeia ter imposto sanções a algumas entidades chinesas devido a alegadas violações dos direitos humanos contra a minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur, em Xinjiang, no extremo noroeste da China.
O Parlamento Europeu recusou-se então a ratificar o Acordo Global de Investimento UE-China, que teria aprofundado os laços comerciais entre as duas partes. No entanto, o regresso ao poder de Donald Trump parece estar a reaproximar os dois lados, perante as posições antagónicas do líder norte-americano face à aliança transatlântica e à guerra comercial contra o resto do mundo.
"As discussões com as autoridades chinesas continuam e estão na fase final", afirmou o porta-voz de Metsola. "A presidente informará os líderes dos grupos assim que as autoridades chinesas confirmarem oficialmente o levantamento das sanções.
O Parlamento Europeu sempre teve a intenção de levantar as sanções e retomar as relações com a China", acrescentou. Entre os visados pelas sanções está o alemão Reinhard Bütikofer (Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia), antigo líder da delegação do Parlamento Europeu para as relações com a China, que entretanto abandonou o cargo de eurodeputado.
Já Michael Gahler (Alemanha), Miriam Lexmann (Eslováquia), Raphaël Glucksmann (França) e Ilhan Kyuchyuk (Bulgária) continuam no Parlamento Europeu e também foram alvo das sanções. As sanções da UE contra entidades chinesas continuam em vigor. Além dos eurodeputados, a China sancionou dois comités ligados à UE, três deputados nacionais, o grupo de reflexão ('think tank') Mercator Institute for China Studies, a Alliance of Democracies Foundation e dois académicos.
Noutro sinal de reaproximação, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, devem visitar Pequim em junho para uma cimeira com os líderes do país asiático.
Correio da Manhã