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Chanceler alemão rejeita prioridade a escudo nuclear europeu

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O líder conservador afirmou que "tudo deve ser feito para manter o envolvimento nuclear dos Estados Unidos durante anos, senão décadas".

O chanceler alemão, Friedrich Merz, defendeu esta terça-feira que as discussões sobre um possível escudo nuclear europeu estão tão longe que deve ser dada prioridade à manutenção do empenhamento dos Estados Unidos na defesa da Europa.

Numa conferência de imprensa em Berlim com o chefe do Governo luxemburguês, Luc Frieden, o líder conservador afirmou que "tudo deve ser feito para manter o envolvimento nuclear dos Estados Unidos durante anos, senão décadas".

Merz disse que, além das discussões com a França, ainda não existe qualquer iniciativa concreta sobre um escudo europeu.

"Até à data, apenas aceitei a oferta da França para discutir esta questão calmamente com o Governo francês", afirmou, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Segundo o chanceler, a criação de uma força de dissuasão nuclear independente dos Estados Unidos é "uma tarefa que tem uma perspetiva de muito, muito longo prazo".

"Há muitas questões a resolver que ultrapassam certamente o quadro do período durante o qual devemos começar por melhorar a capacidade de defesa da Europa com as estruturas existentes", argumentou.

Quando foi eleito, no inverno passado, o chanceler alemão apelou a uma discussão com Paris e Londres, as duas potências nucleares europeias, para ver se a Alemanha poderia "beneficiar da partilha nuclear, pelo menos da segurança nuclear".

Perante a aproximação dos Estados Unidos do Presidente Donald Trump à Rússia e um possível afastamento norte-americano da segurança europeia, Berlim pretende ajudar a reforçar as capacidades de defesa do continente.

Durante o primeiro encontro com o Presidente francês, Emmanuel Macron, após ter tomado posse em maio, Friedrich Merz garantiu que Paris, Berlim e Londres iriam iniciar discussões sobre a dissuasão nuclear.

"Não se trata de substituir as garantias de segurança oferecidas pelos Estados Unidos à Europa", advertiu na altura.

Correio da Manhã
 
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