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Notícias Casal roubava casas de idosos (ou doentes) em Cascais para vender o ouro

Lordelo

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Um casal foi detido por ser suspeito de crimes de roubo e furtos a residências, decorridos ao longo do verão passado, geralmente contra pessoas "especialmente vulneráveis em razão da idade ou doença", informou a Polícia de Segurança Pública em comunicado, esta sexta-feira.


Segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, o homem, de 49 anos, e a mulher, de 44, foram detidos no dia 21 de julho, na sequência de uma investigação relacionada com a prática de um crime de roubo e de cinco crimes de furtos qualificados, praticados no concelho de Cascais, entre julho e setembro de 2024.


Um deles foi detido na Azambuja e outro em Fátima, em cumprimento de mandados de detenção fora de flagrante delito emitidos pela Autoridade Judiciária.


Os detidos trabalharam numa instituição de apoio social em Cascais, tendo aproveitado "o facto de conhecerem as vítimas através da sua atividade profissional anterior para se deslocarem às suas residências e, mediante astúcia, as ludibriarem, fazendo-as crer que ali se dirigiam em nome da instituição".


Depois, já dentro da residência, aproveitavam geralmente para furtar peças de ouro, que depois vendiam vendiam em lojas de compra de ouro.


"No que concerne ao roubo perpetrado em 6 de setembro de 2024, salienta-se que a vítima, quando se encontrava a caminho da residência foi abordada pela suspeita, que tenta aceder ao interior da residência por meio de astúcia. Não conseguindo, o suspeito, mediante um esticão retira-lhe o fio de ouro que tinha ao pescoço, encetando ambos fuga para parte incerta.


No decorrer da investigação, fora apreendidas 50 peças de ouro num valor que ascenderá aos 15 mil euros.


A PSP encontra-se ainda a efetuar diligências de modo a apurar os proprietários de algumas das peças de ouro recuperadas.


Ainda segundo aquela força de segurança, os detidos, "toxicodependentes e admitidos em tratamento, recolheram às celas de detenção do COMETLIS, e após serem presentes em 1.º interrogatório judicial, junto do Ministério Público do Tribunal de Cascais, foi-lhes restituída a liberdade e aplicada a medida de coação de apresentações semanais".

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