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Pequim reduziu a circulação automóvel apra metade: de três para 1,5 milhões de carros. Já se vê o Estádio Olímpico, sob um céu azul, algo raro em anos de nevoeiro poluente e permanente.
As restrições ao tráfego começaram esta segunda-feira e, mostram as imagens acessíveis nas agências internacionais, o sol brilha em Pequim e o céu está azul.

Mais de um milhão e meio de automóveis deixam de circular na capital chinesa até 20 de Setembro, ao entrarem em vigor medidas para reduzir a poluição durante os Jogos Olímpicos, que têm início a 8 de Agosto.
A agência de notícias Nova China informou que o Departamento de Transportes já anunciou que esta medida não será aplicada no período entre a meia-noite e as 3 da madrugada, sem explicar os motivos.
A proibição de tráfego vem somar-se a outra em aplicação desde 1 de Julho, ao serem retirados de circulação em Pequim 300 mil veículos altamente poluentes. Acresce o fecho de algumas fábricas, em redor de Pequim.
A medida não afectará os veículos olímpicos, que desde 25 de Julho dispõem de 265 quilómetros de via especial para facilitar a mobilidade de atletas, organizadores e imprensa entre os estádios, a cidade olímpica e os hotéis.
Para resolver o problema que esta medida pressupõe para muita gente que não poderá deslocar-se de automóvel até aos seus locais de trabalho, neste fim de semana foram inauguradas três novas linhas de metro com capacidade para 800 mil passageiros por dia, que se juntam às outras cinco já existentes.
A partir de hoje, além disso, 1.500 novos autocarros circularão pelas 34 linhas adicionais que foram postas em funcionamento para apoiar os automobilistas que são obrigados a abandonar o seu veículo.
Com a retirada de metade dos veículos de circulação, as autoridades municipais de Pequim esperam reduzir em 63 por cento as emissões poluentes, motivo de preocupação para atletas como o fundista etíope Haile Gebreselassie e que obrigaram algumas equipas a treinarem no Japão.
Uma das disposições a aplicar a partir de hoje é a paralisação de todas as obras de construção civil da cidade, o que reduzirá o pó e a poluição sonora, galopantes na capital chinesa.
Fonte: JN
21.07.08