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Cancro da mama/estudo:

maioritelia

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Doença tem taxa de mortalidade acima do que devia em Portugal



A taxa de mortalidade por cancro de mama é mais elevada em Portugal do que devia porque os diagnósticos são feitos tarde ou o tratamento não é o ideal, disse hoje à Lusa a presidente da Associação Laço.

“A medicina já tem resposta para a maior parte destas mulheres, mas muitos [cancros de mama] ainda são diagnosticados tarde ou não recebem o tratamento ideal, o que faz com que ainda haja 1000 mulheres por ano a falecer desnecessariamente”, afirmou Lynne Archibald.

Segundo a responsável, em cada cinco mil novos casos da doença, cerca de 3.500 têm cura.

“Infelizmente 1.500 vão morrer e esse número devia ser muito menor, devia ser no máximo de 500 mulheres”, sublinhou.

Para descer a taxa de mortalidade, é preciso “convencer as mulheres que a deteção precoce é fundamental”, defendeu Lynne Archibald na sequência das conclusões de um estudo hoje divulgado e segundo o qual o cancro da mama é a doença que mais preocupa as mulheres portuguesas.

Este receio é, para a presidente da Associação Laço, compreensível, já que embora não seja o mais fatal “é, de facto, o cancro mais frequente nas mulheres”.

O estudo da Associação Lao e da GfK, hoje divulgado, “mostra que estamos num período de transição em que algumas pessoas já perceberam e já assumiram que o cancro de mama detetado precocemente tem solução em 90 por cento”, sendo apenas necessário “convencer as mulheres que a deteção precoce é fundamental”.

Apesar de 69 por cento das mais de 620 inquiridas acreditarem que a deteção precoce pode salvar-lhes a vida e a quase totalidade (90 por cento) reconhecerem que as mamografias são o exame mais fiável, ainda há um grande número que julga ser suficiente a auto-palpação.

“Infelizmente, 12 por cento das mulheres vê a auto-palpação como suficiente para detetar qualquer alteração na mama”, refere o estudo nas suas conclusões.

“O estudo revelou que um grupo de mulheres ainda acha que a palpação em si chega. Mas nós sabemos que, se um nódulo é palpável, normalmente já é bastante grande. A mamografia é a única coisa que consegue detetar nódulos em fase muito precoce”, avisou Lynne Archibald.

“A palpação está completamente ultrapassada. Cientificamente não tem grande resultado. O que importa é que a mulher de qualquer idade conheça o corpo e, se vir alterações, fale com o médico”.

A presidente da associação também não defende que se passe a fazer rastreio através de mamografias em mulheres jovens.

“É importante lembrar que as mamas, com a idade, ficam piores e a mamografia funciona melhor porque o tecido é mais mole. Nas mulheres mais novas, que têm as mamas mais densas, a mamografia como técnica não funciona tão bem. Uma mamografia aos 30 anos pode não revelar o que há para revelar. Fazer imensas mamografias sem ter bons resultados não faz sentido nem em termos pessoais nem em termos de economia de saúde pública”, explicou.


dd.
 

machado

GF Prata
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Com estas medidas do governo na saúde vai morrer muitos mais,é uma vergonha deste país.
 
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