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Reviravolta incrível vale vitória e 3.º lugar final aos Camarões de António Conceição
Os Camarões garantiram este sábado o derradeiro posto do pódio da CAN'2021, ao vencerem um eletrizante duelo pelo 3.º e 4.º lugar diante do Burkina Faso no desempate por penáltis. Foi um jogo verdadeiramente de loucos onde, por volta dos 60 minutos, ninguém esperaria outra coisa que não a vitória do Burkina Faso. É que por essa altura venciam por 3-0, mercê dos golos de Steeve Yago (24'), Andre Onana (43' p.b.) e Djibril Ouattara (49'), e tudo parecia mesmo encaminhado para que, a jogar em casa, os Camarões nem ao pódio final fossem.
Contudo, as trocas de António Conceição surtiram o efeito desejado e aos 71' iniciou-se uma daquelas reviravoltas para a história. Stephane Bahoken fez o primeiro e relançou a discussão, até que, no espaço de dois minutos, Vincent Aboubakar (lançado ao intervalo) se confirmou como uma das figuras da prova. Aos 85' reduziu para a margem mínima e aos 87' empatou mesmo o encontro. Estava feito o mais difícil. Dali em diante não se viram mais golos e foi tudo decidido da marca dos penáltis, a mesma que eliminou os camaroneses nas meias-finais diante do Egito.
Desta feita, contudo, a 'lotaria' sorriu aos camaroneses. Marcaram as suas cinco cobranças, enquanto que Blati Touré falhou a terceira do Burkina Faso.
Foi só através do desempate por grandes penalidades que foi encontrado o vencedor desta 33.ª edição do Campeonato Africano das Nações, com o inevitável Sadio Mané a cobrar o pontapé decisivo que fez os Leões de Teranga subir ao céu do futebol africano pela primeira vez.
Depois de ser finalista vencido em 2002 e 2019, à terceira foi de vez e o Senegal sagrou-se campeão continental ante um Egito que mostrou poucos argumentos ofensivos durante os 120’ e que contou com enorme exibição de Gabalski entre os postes para manter o nulo no marcador.
O Senegal dispôs de uma grande penalidade logo aos 7 minutos, mas o guarda-redes egipcío superiorizou-se a Sadio Mané e voltou a ser decisivo no prolongamento ao negar em duas ocasiões o golo a Dieng.
Carlos Queiroz, castigado, assistiu ao jogo a partir da bancada, em comunicação com o banco, mas não conseguiu conduzir os faraós ao oitavo título na prova e falhou a possibilidade de ser o terceiro treinador português, depois de Nelo Vingada (campeão asiático em 1996) e Fernando Santos (campeão europeu em 2016), a conquistar um título continental.
Sadio Mané, que tinha falhado a grande penalidade aos 7 minutos, acabaria por ser o herói ao bater o remate decisivo no desempate por penáltis.