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Roter.Teufel

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Caçadores furtivos matam fiscal no parque moçambicano de Gorongosa

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Apesar deste incidente, o administrador aponta uma redução de índice de caça furtiva naquele parque do centro do país, mas ressalvou que esta "não parou".

Um grupo armado matou um fiscal do Parque Nacional de Gorongosa (PNG), em Sofala, centro de Moçambique, disse o administrador daquela área, admitindo tratar-se de caçadores furtivos.

"Lamentamos, (...) os 'furtivos' mataram nosso fiscal antes de ontem [segunda-feira] (...). Assumimos que são furtivos", disse Pedro Magura, administrador do PNG, apontando que os suspeitos estavam armados e que após "a emboscada", os autores colocaram-se em fuga.

Apesar deste incidente, o administrador aponta uma redução de índice de caça furtiva naquele parque do centro do país, mas ressalvou que esta "não parou".

"O que eu sei é que, comparando com os anos anteriores, a caça furtiva baixou consideravelmente", acrescentou o responsável do parque.

O então chefe de Estado, Filipe Nyusi, destacou, em agosto de 2024 a importância dos cerca de 2.000 fiscais da floresta em Moçambique, lamentando o facto de no último ano dois desses profissionais terem sido assassinados por caçadores furtivos, ambos no Parque Nacional da Gorongosa.

"O fiscal é um herói. Mas é um herói silencioso, que garante a harmonia nas nossas áreas protegidas", concluiu na altura Nyusi.

A Gorongosa foi o primeiro parque nacional de Portugal em 1960, na época colonial, dilacerado entre 1977 e 1992 pela guerra civil que se seguiu à independência de Moçambique.

Em 2008, a fundação de Greg Carr assinou com o Governo moçambicano um acordo de gestão do parque por 20 anos - prolongando-o por outros 25 em 2018 - que tem levado à sua renovação em várias frentes, com projetos sociais aliados à conservação e com o número de animais a crescer de 10.000 para mais de 102.000.

O parque conta com 1.700 trabalhadores, incluindo sazonais e uma força de fiscais da natureza que atua em todo o território, onde se produz já café e mel da Gorongosa, a pensar na exportação e que representa um rendimento para milhares de famílias.

Correio da Manhã
 
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