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Células solares de zinco?
Redação do Site Inovação Tecnológica
As tintas de nanopartículas podem ser usadas para literalmente pintar as células solares de baixo custo. [Imagem: Luber et al./ACS Nano]
O caro que pode sair barato
Células solares são ótimas para gerar energia limpa e sem poluentes, mas ainda são caras para a maioria dos consumidores.
Isso porque as mais comuns são feitas de um material chamado silício, o mesmo silício usado nos computadores, que precisa passar por um caro processo de purificação - para as células solares, ele é chamado silício grau solar.
E se as células solares pudessem ser feitas de materiais muito mais comuns e mais baratos?
De zinco, por exemplo.
Este é o feito que acaba de ser realizado por Erik Luber e seus colegas da Universidade de Alberta, no Canadá.
Eles descobriram que é possível usar nanopartículas de materiais muito baratos - especificamente fósforo e zinco -, mas que absorvem luz e conduzem eletricidade.
Células solares de imprimir
O fósforo e o zinco foram combinados em um composto, chamado fosfeto de zinco (Zn3P2).
O material foi transformado em nanopartículas, o que significa que ele é tão fino que pode ser disperso em solução e aplicado na forma de tinta, através de sistemas de impressão.
"Essas 'tintas' de nanopartículas podem ser usadas para literalmente pintar células solares," disse a professora Jillian Buriak, cujo grupo ganhou destaque recentemente ao criar uma célula solar plástica com eficiência de 30%.
A equipe desenvolveu uma técnica para sintetizar as nanopartículas de fosfeto de zinco e demonstrou que elas podem ser dissolvidas para formar uma tinta, e aplicada para fazer filmes finos sensíveis à luz por impressão.
Eles agora estão testando a aplicação do material por aspersão (spray) e avaliando sua eficiência em diversos substratos.
Bibliografia:
Solution-Processed Zinc Phosphide (?-Zn3P2) Colloidal Semiconducting Nanocrystals for Thin Film Photovoltaic Applications
Erik J. Luber, Md Hosnay Mobarok, Jillian M. Buriak
ACS Nano
Vol.: 7 (9), pp 8136-8146
DOI: 10.1021/nn4034234
Redação do Site Inovação Tecnológica

As tintas de nanopartículas podem ser usadas para literalmente pintar as células solares de baixo custo. [Imagem: Luber et al./ACS Nano]
O caro que pode sair barato
Células solares são ótimas para gerar energia limpa e sem poluentes, mas ainda são caras para a maioria dos consumidores.
Isso porque as mais comuns são feitas de um material chamado silício, o mesmo silício usado nos computadores, que precisa passar por um caro processo de purificação - para as células solares, ele é chamado silício grau solar.
E se as células solares pudessem ser feitas de materiais muito mais comuns e mais baratos?
De zinco, por exemplo.
Este é o feito que acaba de ser realizado por Erik Luber e seus colegas da Universidade de Alberta, no Canadá.
Eles descobriram que é possível usar nanopartículas de materiais muito baratos - especificamente fósforo e zinco -, mas que absorvem luz e conduzem eletricidade.
Células solares de imprimir
O fósforo e o zinco foram combinados em um composto, chamado fosfeto de zinco (Zn3P2).
O material foi transformado em nanopartículas, o que significa que ele é tão fino que pode ser disperso em solução e aplicado na forma de tinta, através de sistemas de impressão.
"Essas 'tintas' de nanopartículas podem ser usadas para literalmente pintar células solares," disse a professora Jillian Buriak, cujo grupo ganhou destaque recentemente ao criar uma célula solar plástica com eficiência de 30%.
A equipe desenvolveu uma técnica para sintetizar as nanopartículas de fosfeto de zinco e demonstrou que elas podem ser dissolvidas para formar uma tinta, e aplicada para fazer filmes finos sensíveis à luz por impressão.
Eles agora estão testando a aplicação do material por aspersão (spray) e avaliando sua eficiência em diversos substratos.
Bibliografia:
Solution-Processed Zinc Phosphide (?-Zn3P2) Colloidal Semiconducting Nanocrystals for Thin Film Photovoltaic Applications
Erik J. Luber, Md Hosnay Mobarok, Jillian M. Buriak
ACS Nano
Vol.: 7 (9), pp 8136-8146
DOI: 10.1021/nn4034234