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O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, admitiu hoje "ajustamentos" no preço dos combustíveis, após uma carta da Comissão Europeia (CE) a instar o Governo a acabar com os descontos no ISP.
O governante, que esteve hoje na inauguração das instalações da Euronext no Porto, disse que "há muito tempo que Portugal está em infração nesta matéria, mas tem vindo a ajustar-se".
"Já no ano passado fizemos ajustamentos como a CE pretende", disse o ministro, alertando que "isso claro que obriga a mexer no preço final da gasolina e produtos petrolíferos, o que não é uma boa notícia".
"Temos vindo a resistir", salientou, avisando que não é possível "resistir para sempre".
"Vai ser necessário fazer ajustamentos, mas a posição que o Governo tomou no ano passado foi de só fazer ajustamentos nos momentos em que haja quebra de preço da gasolina, para que as pessoas não sintam que vão pagar mais gasolina por causa do aumento das taxas", indicou.
Ainda assim destacou, "é impensável fazê-lo de uma só vez". De acordo com o Jornal de Negócios, se a reversão do desconto fosse total, significaria um aumento na ordem dos 10%.
Quanto ao abrandamento da inflação, disse que era uma "boa notícia", para que as pessoas tenham mais rendimento e o país fique mais em linha com o objetivo europeu.
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