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Notícias Bióloga brasileira de 36 anos morre atropelada na passadeira em Lisboa

Lordelo

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Uma bióloga brasileira, de 36 anos, morreu atropelada numa passadeira da freguesia do Lumiar, em Lisboa, no início da noite da passada quinta-feira, 25 de setembro.


A notícia da morte de Flávia Vasconcelos, que vivia atualmente na capital portuguesa, onde fazia investigação no MARE (Centro de Ciências do Mar e do Ambiente), deixou a família e os amigos consternados.


Apenas três dias antes da tragédia, a cientista, doutorada em ecologia, tinha passado uns dias com o namorado na Costa Vicentina. E antes, o casal apaixonado tinha viajado até aos Açores.


Viajar era, aliás, uma das maiores paixões de Flávia. No Instagram, a brasileira partilhava imagens dos seus 'passeios', deliciando os seus mais de 7 mil seguidores. Ao todo, terá conhecido mais de 50 países.


Onda de solidariedade para levar corpo de Flávia para o Brasil


Tal como noticiou o jornal Público, a morte de Flávia foi confirmada pelo companheiro, Yago Bezerra, nas redes sociais. "Perdi a pessoa que sentia o prazer de me fazer feliz. Com você eu me sentia o homem mais amado desta vida. Estou sem chão. Só queria que tudo isso fosse um pesadelo", escreveu o jovem nas redes sociais, deixando todos os que seguiam o casal incrédulos.


A partir daí, gerou-se uma onda de solidariedade para com a família da bióloga. A amiga Priscila Justo criou uma "vaquinha" online para custear não só as despesas da trasladação do corpo de Flávia para o Rio de Janeiro, de onde era natural, como as passagens dos pais e irmãs até Portugal para acompanharem os trâmites legais.








A campanha, que já encerrou, previa arrecadar 100 mil reais, cerca de 16 mil euros, mas ultrapassou os 120 mil reais, chegando quase a 20 mil euros.


No total, 970 pessoas contribuíram: "Em nome de toda a nossa família, queremos expressar nossa mais profunda gratidão a todos que contribuíram. Cada gesto de solidariedade nos trouxe conforto e força para seguir", escreveu Priscila, entretanto.


Para já, segundo o mesmo jornal, ainda não há prazo para a trasladação do corpo de Flávia, pois há uma série de trâmites a serem seguidos.


Entretanto, no rescaldo da sua morte, a direção do MARE recordou a dedicação de Flávia ao trabalho e o seu impacto em colegas e alunos, ressaltando o seu legado na ciência e a amizade nutrida por todos os que a conheceram.


"A sua dedicação, competência e espírito colaborativo marcaram profundamente colegas e estudantes, deixando um legado de ciência e amizade que permanecerá entre nós. Será sempre lembrada pela sua energia contagiante, pela alegria de viver e pelo humor inconfundível, qualidades que levava consigo também nas suas viagens, uma das suas grandes paixões", lê-se no comunicado partilhado no site do centro.

IN:NM
 
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