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Roter.Teufel

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'Barão da Pasteleira' "colaborou" nas buscas da PSP

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Polícias continuaram esta quarta-feira a ser ouvidos na quarta sessão de julgamento da rede de tráfico de droga no Porto.

Fábio Ribeiro, conhecido como 'Crilim' ou 'Barão da Pasteleira', foi "colaborante" nas buscas realizadas pela PSP em abril de 2023 à sua casa e a uma oficina. A confirmação foi dada por um dos agentes da PSP que participou na diligência e que foi ouvido, na manhã desta quarta-feira, no Tribunal de São João Novo, no Porto.

Ao coletivo de juízes, o homem explicou que, à data, Fábio estava em casa com uma cidadã brasileira e que toda a operação "decorreu dentro da normalidade". Descreveu depois ter sido apreendida "uma quantia monetária que estava numa mesa, uma quantidade diminuta de droga, telemóveis e uma viatura".

Nesta quarta sessão de julgamento, foi também ouvido um inspetor da Polícia Judiciária que realizou a investigação patrimonial e financeira aos bens dos arguidos. Por videoconferência, o inspetor frisou terem sido investigadas movimentações bancárias entre abril de 2018 e dezembro de 2022.

Questionado pela defesa de Fábio Ribeiro sobre o motivo pelo qual o património do arguido foi investigado separadamente do património da arguida Rafaela Lima, que era, à data, sua companheira, o inspetor explicou: "Se não há rendimentos declarados conjuntamente, investigamos separadamente". Justificação que gerou críticas por parte da defesa de Fábio que destacou o facto de, à data, o arguido e Rafaela viverem juntos e terem filhos.

Em tribunal, foi ainda ouvido um dos agentes da PSP que participou na detenção de Júlio Lemos e Nuno Rodrigues, dois dos arguidos no processo. Ao coletivo de juízes, explicou que, juntamente com um colega, deslocou-se, à civil, para a zona da Pasteleira. Numa viela localizaram Júlio num ponto de venda rodeado de pessoas que iriam realizar transações. "O colega identifica-se e fugiram todos", explicou o agente. Nesse momento, garantiu ter sido "empurrado pelas costas por um vigia" que, mais tarde, constatou ser Nuno Rodrigues.

No total, são 37 os arguidos acusados de pertencerem à rede de tráfico de droga "Pica Pau/Picolé", que atuava no Bairro da Pasteleira e era liderada por Fábio Ribeiro. Cinco dos arguidos respondem também por associação criminosa.


Correio da Manhã
 
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