O presidente do Banif, Horário Roque, admitiu hoje que a instituição que lidera possa vir a recorrer ao aval do Estado para obter financiamento nos mercados internacionais, mas garantiu que o seu banco está com uma posição confortável em termos de liquidez.
Ao falar esta tarde aos jornalistas, e citado pela agência Lusa, Horário Roque admitiu que, caso o Banif peça um aval ao Estado, este poderá variar entre os "800 a 900 milhões de euros"
Questionado sobre a actual situação do Banco Privado Português (BPP), Horácio Roque notou que "não há desfecho nenhum para o BPP, porque o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, apenas referiu que, nas condições propostas, não poderia dar o aval pretendido a esse banco. Mas isso não quer dizer que não existam outras soluções".
O banqueiro, que não avançou com alternativas para solucionar a situação no BPP, precisou que, caso venha a ocorrer a falência desta instituição, isso seria algo "muito desagradável."
"Não seria de forma alguma um bom indicador para o mercado. Não é bom para o sector se houvesse um banco que fosse à falência", disse, relembrando que tanto Sócrates como Vítor Constâncio "sempre garantiram que os depósitos dos cidadãos estariam garantidos".
Já sobre uma eventual compra do BPP pelo Banif, Horácio Roque colocou totalmente de parte a possibilidade, notando que o Banif "apenas é comprador da Caixa Geral de Depósitos".
O banqueiro precisou que a actividade do BPP "foi sempre mais de investimento e participações em empresas portuguesas", tendo sido "vítima" dessa estratégia, "quer pela área em que esteve envolvido, quer pelo comportamento dos mercados".
Horácio Roque classificou ainda de meros "rumores" as dúvidas existentes sobre a solidez do Banif, notando à Lusa que "eu estou lá dentro e não os vejo. Estamos muito confortáveis em termos de liquidez."
Diário Económico
Ao falar esta tarde aos jornalistas, e citado pela agência Lusa, Horário Roque admitiu que, caso o Banif peça um aval ao Estado, este poderá variar entre os "800 a 900 milhões de euros"
Questionado sobre a actual situação do Banco Privado Português (BPP), Horácio Roque notou que "não há desfecho nenhum para o BPP, porque o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, apenas referiu que, nas condições propostas, não poderia dar o aval pretendido a esse banco. Mas isso não quer dizer que não existam outras soluções".
O banqueiro, que não avançou com alternativas para solucionar a situação no BPP, precisou que, caso venha a ocorrer a falência desta instituição, isso seria algo "muito desagradável."
"Não seria de forma alguma um bom indicador para o mercado. Não é bom para o sector se houvesse um banco que fosse à falência", disse, relembrando que tanto Sócrates como Vítor Constâncio "sempre garantiram que os depósitos dos cidadãos estariam garantidos".
Já sobre uma eventual compra do BPP pelo Banif, Horácio Roque colocou totalmente de parte a possibilidade, notando que o Banif "apenas é comprador da Caixa Geral de Depósitos".
O banqueiro precisou que a actividade do BPP "foi sempre mais de investimento e participações em empresas portuguesas", tendo sido "vítima" dessa estratégia, "quer pela área em que esteve envolvido, quer pelo comportamento dos mercados".
Horácio Roque classificou ainda de meros "rumores" as dúvidas existentes sobre a solidez do Banif, notando à Lusa que "eu estou lá dentro e não os vejo. Estamos muito confortáveis em termos de liquidez."
Diário Económico