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Os Bicos
Devido ao facto de os seus membros anteriores estarem totalmente adaptados ao voo - com a importante excepção das aves de rapina e papagaios - a maior parte das aves apanha e segura os seus alimentos com o auxílio do bico. O bico das aves diferenciou-se numa grande variedade de formas especializadas que lhes permitem apanhar diferentes tipos de alimentos, desde animais grandes a minúsculos componentes de plâncton. Esta especialização foi recentemente evidenciada pelo hui da Nova Zelândia. Nesta notável espécie, infelizmente hoje extinta, o bico do macho era curto e direito para sondar, enquanto o da fêmea era longo e curvo para apanhar insectos.
Bicos que quebram sementes
O bico das aves exerce a maior força junto à base. Aves como os tentilhões, que vivem de sementes duras, têm bicos curtos e cónicos, conseguindo assim quebrar a casca das sementes de que se alimentam. A seguir removem habilmente o que se encontra no seu interior.
Uma ave aquática em terra
O bico excepcionalmente longo da galinhola é típico das aves aquáticas - grupo de aves que inclui os borrelhos e o maçarico-das-rochas. Mas em vez de utilizar o bico para se alimentar de animais costeiros como fazem muitas aves aquáticas, a galinhola utiliza-o também eficazmente em terra «seca». O seu principal alimento é constituído por minhocas e larvas de insectos e o bico comprido permite-lhe extraí-las do fundo do lodo.
A pinça do maçarico
O maçarico mergulha o comprido bico na vasa para dela extrair vermes e moluscos que estão fora do alcance de outras aves.
Uma peneira subaquática
O flamingo tem provavelmente o bico mais extraordinariamente especializado de todas as aves. Com a cabeça virada para baixo, o flamingo introduz o bico na água servindo-se dele para «coar» os animais e plantas aquáticas de que se alimenta. A parte inferior do bico movimenta-se para cima e para baixo para bombear a água contra a parte superior onde uma franja de lemelas retém os alimentos.
Um bico de carnívoro
O bico do francelho termina num gancho, o que é uma característica das aves de rapina. O gancho serve para estas aves dilacerarem animais demasiado grandes para serem engolidos inteiros.
Bico em pinça
O melro-preto tem um formato de bico que é partilhado por milhares de espécies de aves de tamanho médio. É afilado para que o animal possa apanhar pequenos objectos, como sementes, mas o seu comprimento permite à ave apanhar presas maiores, como minhocas. O bico amarelo-alaranjado do melro-preto macho é também utilizado como sinal destinado às fêmeas.
Um bico de frugívoro
Os papagaios selvagens vivem de frutos e sementes e possuem um bico «misto» que lhes permite tirar o maior partido dos alimentos. O papagaio utiliza o gancho da extremidade do bico para retirar a polpa do fruto e com as axilas da base do bico parte a casca das sementes para comer o seu interior. Os papagaios também são únicos no mundo das aves pela forma como usam os pés, segurando e virando com eles os alimentos enquanto os quebram.
Um pato com dentes
Ao contrário dos mamíferos e dos répteis, as aves não têm verdadeiros dentes, que são elementos ósseos. Contudo, algumas aves desenvolveram estruturas que são muito semelhantes a dentes. Os mergansos, por exemplo, têm bicos serrilhados para segurar os peixes tando em água doce como no mar.
Um bico para «chapinhar»
Muitos patos alimentam-se apanhando alimentos à superfície ou abrindo e fechando o bico enquanto percorrem com ele a superfície das águas. A água entra por entre as duas metades achatadas do bico e tudo o que nela estiver em suspensão é «espremido» e engolido. Este processo é semelhante ao da filtração do flamingo, embora um bico de pato esteja muito menos especializado e possa ser utilizado para outros tipos de alimentação.
Um bico para todos os fins
Os bicos das gaivotas são compridos e terminam num gancho que é mais pequeno mas em muitos aspectos semelhante ao das aves carnívoras. Este formato de bico não só lhes permite caçar e segurar presas como peixes, ao longo do comprimento do bico, mas também as ajuda a dilacerar os alimentos.
portal.aves
Devido ao facto de os seus membros anteriores estarem totalmente adaptados ao voo - com a importante excepção das aves de rapina e papagaios - a maior parte das aves apanha e segura os seus alimentos com o auxílio do bico. O bico das aves diferenciou-se numa grande variedade de formas especializadas que lhes permitem apanhar diferentes tipos de alimentos, desde animais grandes a minúsculos componentes de plâncton. Esta especialização foi recentemente evidenciada pelo hui da Nova Zelândia. Nesta notável espécie, infelizmente hoje extinta, o bico do macho era curto e direito para sondar, enquanto o da fêmea era longo e curvo para apanhar insectos.
Bicos que quebram sementes

O bico das aves exerce a maior força junto à base. Aves como os tentilhões, que vivem de sementes duras, têm bicos curtos e cónicos, conseguindo assim quebrar a casca das sementes de que se alimentam. A seguir removem habilmente o que se encontra no seu interior.
Uma ave aquática em terra

O bico excepcionalmente longo da galinhola é típico das aves aquáticas - grupo de aves que inclui os borrelhos e o maçarico-das-rochas. Mas em vez de utilizar o bico para se alimentar de animais costeiros como fazem muitas aves aquáticas, a galinhola utiliza-o também eficazmente em terra «seca». O seu principal alimento é constituído por minhocas e larvas de insectos e o bico comprido permite-lhe extraí-las do fundo do lodo.
A pinça do maçarico

O maçarico mergulha o comprido bico na vasa para dela extrair vermes e moluscos que estão fora do alcance de outras aves.
Uma peneira subaquática

O flamingo tem provavelmente o bico mais extraordinariamente especializado de todas as aves. Com a cabeça virada para baixo, o flamingo introduz o bico na água servindo-se dele para «coar» os animais e plantas aquáticas de que se alimenta. A parte inferior do bico movimenta-se para cima e para baixo para bombear a água contra a parte superior onde uma franja de lemelas retém os alimentos.
Um bico de carnívoro

O bico do francelho termina num gancho, o que é uma característica das aves de rapina. O gancho serve para estas aves dilacerarem animais demasiado grandes para serem engolidos inteiros.
Bico em pinça

O melro-preto tem um formato de bico que é partilhado por milhares de espécies de aves de tamanho médio. É afilado para que o animal possa apanhar pequenos objectos, como sementes, mas o seu comprimento permite à ave apanhar presas maiores, como minhocas. O bico amarelo-alaranjado do melro-preto macho é também utilizado como sinal destinado às fêmeas.
Um bico de frugívoro

Os papagaios selvagens vivem de frutos e sementes e possuem um bico «misto» que lhes permite tirar o maior partido dos alimentos. O papagaio utiliza o gancho da extremidade do bico para retirar a polpa do fruto e com as axilas da base do bico parte a casca das sementes para comer o seu interior. Os papagaios também são únicos no mundo das aves pela forma como usam os pés, segurando e virando com eles os alimentos enquanto os quebram.
Um pato com dentes

Ao contrário dos mamíferos e dos répteis, as aves não têm verdadeiros dentes, que são elementos ósseos. Contudo, algumas aves desenvolveram estruturas que são muito semelhantes a dentes. Os mergansos, por exemplo, têm bicos serrilhados para segurar os peixes tando em água doce como no mar.
Um bico para «chapinhar»

Muitos patos alimentam-se apanhando alimentos à superfície ou abrindo e fechando o bico enquanto percorrem com ele a superfície das águas. A água entra por entre as duas metades achatadas do bico e tudo o que nela estiver em suspensão é «espremido» e engolido. Este processo é semelhante ao da filtração do flamingo, embora um bico de pato esteja muito menos especializado e possa ser utilizado para outros tipos de alimentação.
Um bico para todos os fins

Os bicos das gaivotas são compridos e terminam num gancho que é mais pequeno mas em muitos aspectos semelhante ao das aves carnívoras. Este formato de bico não só lhes permite caçar e segurar presas como peixes, ao longo do comprimento do bico, mas também as ajuda a dilacerar os alimentos.
portal.aves