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Autópsia brasileira revela que Juliana morreu após 32 horas e depois de uma segunda queda no vulcão da Indonésia
Jovem brasileira fazia um trilho no país asiático, quando sofreu duas quedas no total de 650 metros.
Os especialistas, que trabalharam na autópsia da jovem brasileira que morreu após uma queda num vulcão na Indonésia, revelaram mais pormenores sobre a morte de Juliana Marins. Os médicos legistas da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmam que Juliana sofreu duas quedas no total de 650 metros de profundidade e sobreviveu durante cerca de 32 horas, tendo morrido 15 minutos após a segunda queda.
De acordo com o jornal brasileiro CBN, a jovem caiu do trilho onde seguia, pelas 4h00 locais do dia 21 de junho. Juliana escorregou inicialmente por 60 metros e continuou a cair até uma profundidade de 220 metros, onde foi localizada pelas primeiras imagens de drone feitas por turistas, cinco horas depois do acidente.
A Polícia Civil indica que, a este ponto, a jovem aparece consciente, a mexer os braços e a cabeça, havendo indícios de que as pernas estariam já imóveis. A autópsia revelou graves lesões no fémur.
Juliana, que estava a 220 metros de profundidade, escorregou mais 60 metros até chegar ao precipício onde se deu a queda final, que terá sido de uma altura de 370 metros. O corpo da jovem foi localizado a 650 metros abaixo do penhasco.
Com base nas lesões identificadas no corpo, os especialistas acreditam que Juliana deslizou de costas e no último impacto caiu de frente, o que causou a morte.
Segundo o perito da Polícia Civil, Reginaldo Franklin, a estimativa da hora da morte foi apurada a partir das larvas encontradas no cabelo e no tórax da jovem. Com base na biologia do inseto - espécie da larva, tempo de postura dos ovos, tempo que leva para a larva se desenvolver, etc - foi possível determinar que Juliana já estava morta pelas 12h00 locais do dia 22 de junho.
A autópsia no Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro foi feita a pedido da família de Juliana, após o primeiro exame na Indonésia. Apesar da diferença da hora estimada da morte entre o relatório brasileiro e indonésio, a causa da morte é consensual. De acordo com o documento do país asiático, a jovem morreu entre 48 e 72 horas depois de cair do trilho, enquanto o brasileiro aponta para pouco mais de 24 horas.
Quanto à causa da morte, ambos apontam para uma hemorragia interna provocada por politraumatismos nos órgãos. O documento brasileiro revela ainda que Juliana sobreviveu apenas mais 15 minutos depois da última queda. O perito particular da família afirmou que foi uma morte sofrida.
A irmã Mariana Marins acusa ainda o governo indonésio de negligência no resgate de Juliana. Segundo a cronologia apresentada por Mariana, a jovem cai às 4h00 e o guia responsável pelo trilho só comunica o acidente ao chefe do Parque Nacional do Monte Rinjani duas horas depois. A Defesa Civil da Indonésia só terá sido chamada quatro horas depois.
Ao chegar ao ponto crítico do trilho, no dia 21, nem as equipas de resgate nem a Defesa Civil tinham os equipamentos necessários para descer até aos 220 metros de profundidade, onde Juliana estava.
Já no dia 22, as operações de resgate foram interrompidas devido ao mau tempo. Os voluntários só chegaram a Juliana no dia 24 e o corpo foi resgatado no dia seguinte.
Correio da Manhã

Jovem brasileira fazia um trilho no país asiático, quando sofreu duas quedas no total de 650 metros.
Os especialistas, que trabalharam na autópsia da jovem brasileira que morreu após uma queda num vulcão na Indonésia, revelaram mais pormenores sobre a morte de Juliana Marins. Os médicos legistas da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmam que Juliana sofreu duas quedas no total de 650 metros de profundidade e sobreviveu durante cerca de 32 horas, tendo morrido 15 minutos após a segunda queda.
De acordo com o jornal brasileiro CBN, a jovem caiu do trilho onde seguia, pelas 4h00 locais do dia 21 de junho. Juliana escorregou inicialmente por 60 metros e continuou a cair até uma profundidade de 220 metros, onde foi localizada pelas primeiras imagens de drone feitas por turistas, cinco horas depois do acidente.
A Polícia Civil indica que, a este ponto, a jovem aparece consciente, a mexer os braços e a cabeça, havendo indícios de que as pernas estariam já imóveis. A autópsia revelou graves lesões no fémur.
Juliana, que estava a 220 metros de profundidade, escorregou mais 60 metros até chegar ao precipício onde se deu a queda final, que terá sido de uma altura de 370 metros. O corpo da jovem foi localizado a 650 metros abaixo do penhasco.
Com base nas lesões identificadas no corpo, os especialistas acreditam que Juliana deslizou de costas e no último impacto caiu de frente, o que causou a morte.
Segundo o perito da Polícia Civil, Reginaldo Franklin, a estimativa da hora da morte foi apurada a partir das larvas encontradas no cabelo e no tórax da jovem. Com base na biologia do inseto - espécie da larva, tempo de postura dos ovos, tempo que leva para a larva se desenvolver, etc - foi possível determinar que Juliana já estava morta pelas 12h00 locais do dia 22 de junho.
A autópsia no Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro foi feita a pedido da família de Juliana, após o primeiro exame na Indonésia. Apesar da diferença da hora estimada da morte entre o relatório brasileiro e indonésio, a causa da morte é consensual. De acordo com o documento do país asiático, a jovem morreu entre 48 e 72 horas depois de cair do trilho, enquanto o brasileiro aponta para pouco mais de 24 horas.
Quanto à causa da morte, ambos apontam para uma hemorragia interna provocada por politraumatismos nos órgãos. O documento brasileiro revela ainda que Juliana sobreviveu apenas mais 15 minutos depois da última queda. O perito particular da família afirmou que foi uma morte sofrida.
A irmã Mariana Marins acusa ainda o governo indonésio de negligência no resgate de Juliana. Segundo a cronologia apresentada por Mariana, a jovem cai às 4h00 e o guia responsável pelo trilho só comunica o acidente ao chefe do Parque Nacional do Monte Rinjani duas horas depois. A Defesa Civil da Indonésia só terá sido chamada quatro horas depois.
Ao chegar ao ponto crítico do trilho, no dia 21, nem as equipas de resgate nem a Defesa Civil tinham os equipamentos necessários para descer até aos 220 metros de profundidade, onde Juliana estava.
Já no dia 22, as operações de resgate foram interrompidas devido ao mau tempo. Os voluntários só chegaram a Juliana no dia 24 e o corpo foi resgatado no dia seguinte.
Correio da Manhã