O Pavilhão Atlântico rendeu-se, esta quinta-feira à noite, aos pés de Leonard Cohen. Numa sala praticamente esgotada, o músico e compositor canadiano desfiou os mais conhecidos êxitos da carreira. O público correspondeu, cantou com ele e aplaudiu de pé.
Quem pensar que os 74 anos de Cohen já pesam, desengane-se! O espectáculo durou quase três horas e Leonard Cohen nunca desarmou. Mostrou que a voz quente ainda está para durar e que ainda tem unhas que tocam guitarra. Resumindo, Leonard Cohen mostrou aos fãs do Atlântico porque é que ainda pode dizer: «I'm Your Man».
«Dance Me To The End Of Love» teve honras de abertura, pouco passava das 21h00. Depois, foram quase três horas de êxitos (eram praticamente 00h00 quando o espectáculo terminou), que atravessaram décadas. Um espectáculo transversal, tal como o público que assistia, cujas idades iam dos vintes aos sessentas. Uns e outros trautearam temas como «I¿m Your Man», «Sisters of Mercy», «Suzanne» ou o mítico «Hallelujah».
Cohen repetiu várias vezes o agrado por tocar em Portugal e reforçou que, «numa altura em que tantos sofrem, é uma honra tocar num lugar pacífico». Antes de se despedir, com «I Tried to Leave You», pediu para sermos «gentis» e desejou: «se caírem, caiam para o lado certo da sorte».
No longo espectáculo, Leonard Cohen sempre mostrou grande respeito pelo público - tirou sempre o chapéu (imagem de marca do músico) para agradecer os aplausos - e pelos músicos que o acompanharam - por duas vezes os apresentou e por duas vezes os presenteou com vénias. Sempre que houve um solo de um dos músicos ou das vozes que o acompanharam, fez questão de se retirar das luzes dos holofotes e tirar o chapéu. Ouviu-os de olhos fechados, com notória emoção.
Além da energia que ainda se traduz na voz quente com que Leonard Cohen sempre nos habituou, o público do Atlântico pôde vê-lo brilhar nas teclas e na guitarra. Não se fez rogado nos encores e vê-se que Cohen ainda canta com muito prazer. Saiu sempre do palco aos saltos, como se fosse uma criança. Onde estão os 74 anos, Leonard Cohen?!
iol
Quem pensar que os 74 anos de Cohen já pesam, desengane-se! O espectáculo durou quase três horas e Leonard Cohen nunca desarmou. Mostrou que a voz quente ainda está para durar e que ainda tem unhas que tocam guitarra. Resumindo, Leonard Cohen mostrou aos fãs do Atlântico porque é que ainda pode dizer: «I'm Your Man».
«Dance Me To The End Of Love» teve honras de abertura, pouco passava das 21h00. Depois, foram quase três horas de êxitos (eram praticamente 00h00 quando o espectáculo terminou), que atravessaram décadas. Um espectáculo transversal, tal como o público que assistia, cujas idades iam dos vintes aos sessentas. Uns e outros trautearam temas como «I¿m Your Man», «Sisters of Mercy», «Suzanne» ou o mítico «Hallelujah».
Cohen repetiu várias vezes o agrado por tocar em Portugal e reforçou que, «numa altura em que tantos sofrem, é uma honra tocar num lugar pacífico». Antes de se despedir, com «I Tried to Leave You», pediu para sermos «gentis» e desejou: «se caírem, caiam para o lado certo da sorte».
No longo espectáculo, Leonard Cohen sempre mostrou grande respeito pelo público - tirou sempre o chapéu (imagem de marca do músico) para agradecer os aplausos - e pelos músicos que o acompanharam - por duas vezes os apresentou e por duas vezes os presenteou com vénias. Sempre que houve um solo de um dos músicos ou das vozes que o acompanharam, fez questão de se retirar das luzes dos holofotes e tirar o chapéu. Ouviu-os de olhos fechados, com notória emoção.
Além da energia que ainda se traduz na voz quente com que Leonard Cohen sempre nos habituou, o público do Atlântico pôde vê-lo brilhar nas teclas e na guitarra. Não se fez rogado nos encores e vê-se que Cohen ainda canta com muito prazer. Saiu sempre do palco aos saltos, como se fosse uma criança. Onde estão os 74 anos, Leonard Cohen?!
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