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GF Ouro
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Assim, a rola-brava pode desaparecer!
A caça abre no próximo domingo dia 19, sem quaisquer
medidas para a protecção da espécie.
A rola-brava está a desaparecer em Portugal e na Europa. Mas em Portugal é possível matar 6 rolas-bravas por jornada de caça durante seis semanas, já a partir do próximo domingo dia 19. A SPEA marcou 2012 como o ano da rolabrava,chamando a atenção para a necessidade urgente de ações efetivas de conservação, a começar pela suspensão temporária da sua caça.
Nos últimos 20 anos, a população da rola-brava (Streptopelia turtur) da Europa diminuiu 70%. Segundo o Esquema Pan-Europeu para a Monitorização de Aves Comuns, por cada 100 rolas existentes em toda a Europa em 1980, atualmente existem apenas 30. Em Portugal a situação agrava-se cada vez mais, e só entre 2004 e 2010 as populações nacionais registaram uma diminuição média de mais de 30%, sendo a única espécie do Censo de Aves Comuns (dados da SPEA) que se encontra em decréscimo acentuado.
A SPEA pede aos caçadores que se abstenham de caçar rolas-bravas nesta época venatória e a toda a sociedade que se informe e reflita sobre o assunto. A
SPEA acredita que só estando na linha da frente da defesa das espécies cinegéticas e da gestão responsável deste recurso poderemos garantir que no futuro se possa continuar a caçar.
Existe uma Plano de Gestão da União Europeia para a Rola-brava, ao abrigo da Diretiva Aves. Este plano prevê medidas essenciais e urgentes como a publicação anual de estatísticas de caça credíveis, o desenvolvimento de um modelo populacional preditivo para calcular o abate anual sustentável, o estudo do sucesso reprodutor e da mortalidade invernal e dos fatores que os afetam. Apesar do Plano de Gestão estar em vigor desde 2006, Portugal nada tem feito para o
aplicar.
As organizações do setor da caça reconhecem a gravidade do problema da rolabrava, mas continuam a opor-se à tomada de medidas que consideram desfavoráveis para a sua atividade, e estão dispostos a fazer muito pouco para reverter a situação. Em sede da revisão do Calendário Venatório, a SPEA e as outras ONGAs pediam uma suspensão da caça à rola durante três anos, acompanhada de uma investigação científica às causas da diminuição. O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, que também tutela a conservação da natureza, concedeu um adiamento de quatro dias no início da caça à espécie e uma redução no limite diário de abate de 8 para 6 aves. A época venatória vai ter início já no próximo domingo dia 19 de agosto e, durante seis semanas, cada caçador poderá matar seis rolas-bravas por jornada de caça.
http://www.spea.pt/fotos/editor2/ci_n15_rola.pdf

A caça abre no próximo domingo dia 19, sem quaisquer
medidas para a protecção da espécie.
A rola-brava está a desaparecer em Portugal e na Europa. Mas em Portugal é possível matar 6 rolas-bravas por jornada de caça durante seis semanas, já a partir do próximo domingo dia 19. A SPEA marcou 2012 como o ano da rolabrava,chamando a atenção para a necessidade urgente de ações efetivas de conservação, a começar pela suspensão temporária da sua caça.
Nos últimos 20 anos, a população da rola-brava (Streptopelia turtur) da Europa diminuiu 70%. Segundo o Esquema Pan-Europeu para a Monitorização de Aves Comuns, por cada 100 rolas existentes em toda a Europa em 1980, atualmente existem apenas 30. Em Portugal a situação agrava-se cada vez mais, e só entre 2004 e 2010 as populações nacionais registaram uma diminuição média de mais de 30%, sendo a única espécie do Censo de Aves Comuns (dados da SPEA) que se encontra em decréscimo acentuado.
A SPEA pede aos caçadores que se abstenham de caçar rolas-bravas nesta época venatória e a toda a sociedade que se informe e reflita sobre o assunto. A
SPEA acredita que só estando na linha da frente da defesa das espécies cinegéticas e da gestão responsável deste recurso poderemos garantir que no futuro se possa continuar a caçar.
Existe uma Plano de Gestão da União Europeia para a Rola-brava, ao abrigo da Diretiva Aves. Este plano prevê medidas essenciais e urgentes como a publicação anual de estatísticas de caça credíveis, o desenvolvimento de um modelo populacional preditivo para calcular o abate anual sustentável, o estudo do sucesso reprodutor e da mortalidade invernal e dos fatores que os afetam. Apesar do Plano de Gestão estar em vigor desde 2006, Portugal nada tem feito para o
aplicar.
As organizações do setor da caça reconhecem a gravidade do problema da rolabrava, mas continuam a opor-se à tomada de medidas que consideram desfavoráveis para a sua atividade, e estão dispostos a fazer muito pouco para reverter a situação. Em sede da revisão do Calendário Venatório, a SPEA e as outras ONGAs pediam uma suspensão da caça à rola durante três anos, acompanhada de uma investigação científica às causas da diminuição. O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, que também tutela a conservação da natureza, concedeu um adiamento de quatro dias no início da caça à espécie e uma redução no limite diário de abate de 8 para 6 aves. A época venatória vai ter início já no próximo domingo dia 19 de agosto e, durante seis semanas, cada caçador poderá matar seis rolas-bravas por jornada de caça.
http://www.spea.pt/fotos/editor2/ci_n15_rola.pdf
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