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GF Ouro
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O aquecimento global está a tornar doentios os oceanos do mundo, a reduzir-lhes o oxigénio e a prejudicar mais frequentemente os recifes de corais, apontaram hoje dois estudos.
Os menores níveis de oxigénio estão a tornar a vida marinha muito mais vulnerável, indicaram os investigadores.
O oxigénio é crucial para quase toda a vida nos oceanos, exceto para uns pequenos micróbios.
"Se você não puder respirar, nada mais interessa. Isto resume tudo", afirmou a principal autora de um dos estudos, a ecologista marinha Denise Breitburg, do Smithsonian Environmental Research Center, detalhando que "à medida que os mares estão a perder oxigénio, há áreas que se tornam inabitáveis para muitos organismos".
Breitburg integrou um grupo de cientistas, organizado pela Organização das Nações Unidas, que apurou que a descida dos níveis de oxigénio está a agravar-se, sufocando vastas áreas, e a revelar-se um problema mais complexo do que pensado inicialmente.
Um segundo estudo apurou que a descoloração severa provocada por águas mais quentes está a afetar os normalmente coloridos recifes de corais quatro vezes mais do que se admitia há algumas décadas.
Estes dois estudos saíram na edição na edição de quinta-feira da revista Science.
Tudo junto, há mais de 32 milhões de quilómetros quadrados de oxigénio com baixos níveis de oxigénio a uma profundidade de 200 metros, segundo cientistas da Rede de Oxigénio do Oceano Global (Global Ocean Oxygen Network). Esta área é superior à dos continentes de África ou América do Norte e aumentou 16% desde 1950.
Este estudo é o mais alargado feito até hoje sobre a perda de oxigénio nos mares do mundo.
"O problema da redução de oxigénio é o maior desconhecido entre as consequências das alterações climáticas", realçou Lisa Levin, coautora do estado e professora de oceanografia biológica, na Scripps Institution of Oceanography.
nm

Os menores níveis de oxigénio estão a tornar a vida marinha muito mais vulnerável, indicaram os investigadores.
O oxigénio é crucial para quase toda a vida nos oceanos, exceto para uns pequenos micróbios.
"Se você não puder respirar, nada mais interessa. Isto resume tudo", afirmou a principal autora de um dos estudos, a ecologista marinha Denise Breitburg, do Smithsonian Environmental Research Center, detalhando que "à medida que os mares estão a perder oxigénio, há áreas que se tornam inabitáveis para muitos organismos".
Breitburg integrou um grupo de cientistas, organizado pela Organização das Nações Unidas, que apurou que a descida dos níveis de oxigénio está a agravar-se, sufocando vastas áreas, e a revelar-se um problema mais complexo do que pensado inicialmente.
Um segundo estudo apurou que a descoloração severa provocada por águas mais quentes está a afetar os normalmente coloridos recifes de corais quatro vezes mais do que se admitia há algumas décadas.
Estes dois estudos saíram na edição na edição de quinta-feira da revista Science.
Tudo junto, há mais de 32 milhões de quilómetros quadrados de oxigénio com baixos níveis de oxigénio a uma profundidade de 200 metros, segundo cientistas da Rede de Oxigénio do Oceano Global (Global Ocean Oxygen Network). Esta área é superior à dos continentes de África ou América do Norte e aumentou 16% desde 1950.
Este estudo é o mais alargado feito até hoje sobre a perda de oxigénio nos mares do mundo.
"O problema da redução de oxigénio é o maior desconhecido entre as consequências das alterações climáticas", realçou Lisa Levin, coautora do estado e professora de oceanografia biológica, na Scripps Institution of Oceanography.
nm