- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Airbus e Boeing fazem trégua para defender o meio ambiente
GENEBRA (AFP) — Os gigantes rivais da indústria aeronáutica, Airbus e Boeing, encontraram nesta terça-feira um meio de entendimento: assinaram um acordo destinado a diminuir o impacto do tráfego aéreo no meio ambiente.
"É a primeira vez que me sento na mesma mesa que Scott Carson", presidente da frota comercial da Boeing, comentou à AFP Tom Enders, presidente da Airbus.
Os gigantes europeu e americano estão acostumados a competir no mercado e a se enfrentar na Organização Mundial de Comércio sobre as subvenções concedidas pela União Européia e pelos Estados Unidos.
No entanto, nesta terça-feira em Genebra, Carson e Enders encontraram na mudança climática uma preocupação em comum.
Num acordo assinado à margem da terceira cúpula sobre Aviação e Meio Ambiente, a Airbus e a Boeing comprometem-se a "unir suas forças para melhorar o impacto do sector aéreo no meio ambiente".
As duas empresas "são grandes rivais, o que resultou num elemento decisivo" para melhorar a "eficiência da aviação", declarou Carson.
No entanto, em se tratando de mudança climática, "trabalhamos pelo mesmo objectivo, a redução do impacto da aviação sobre o meio ambiente", acrescentou o americano.
A modernização da direção do controle do tráfego aéreo é a principal ambição da Airbus e da Boeing, com o fim de eliminar o congestionamento.
"Os dois sistemas de direção de controle aéreo devem ser "inter-operáveis" tanto nos Estados Unidos como na Europa", explicou Eric Stefanello, vice-presidente da direcção de tráfego aéreo da Airbus.
A subordinação na Europa aos regulamentos que impedem uma circulação eficaz no céu europeu foi destacada pela Airbus e pelos outros participantes da cúpula, que pediram que os governos tomem providências.
O diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Giovanni Bisignani, denunciou o "fracasso da Europa em criar um céu europeu único que permita reduzir em 12 milhões de toneladas" as emissões de carbono.
O termo "único céu europeu" se refere a um conjunto de medidas destinadas a reestruturar o espaço aéreo em função do tráfego e não das fronteiras nacionais, como ocorre actualmente.
Segundo a Airbus, a falta de harmonia do setor na Europa faz com que cada voo realizado percorra 49 km suplementares no trajecto.
"Os governos devem fazer mais para ajudar a indústria, devem criar um céu aéreo único", insistiu Alexander Kuile, secretário-geral da Organização de Serviços de Navegação para a Aviação Civil (Canso).
Bruxelas já repreendeu os 27 países que fazem parte da União Européia pela lentidão em melhorar a organização do tráfego a nível europeu.
Paralelamente, os treze participantes da reunião, entre eles a Airbus e a IATA, a empresa canadense Bombardier e a brasileira Embraer, concordaram em avançar "para um crescimento neutro de emissões de carbono", com o objectivo de alcançar "um futuro sem carbono".
"Vamos optimizar a eficácia do combustível da nossa frota, e a maneira de pilotar nossos aviões e conduzir nossas operações em terra", afirmaram os treze signatários dessa declaração.
GENEBRA (AFP) — Os gigantes rivais da indústria aeronáutica, Airbus e Boeing, encontraram nesta terça-feira um meio de entendimento: assinaram um acordo destinado a diminuir o impacto do tráfego aéreo no meio ambiente.
"É a primeira vez que me sento na mesma mesa que Scott Carson", presidente da frota comercial da Boeing, comentou à AFP Tom Enders, presidente da Airbus.
Os gigantes europeu e americano estão acostumados a competir no mercado e a se enfrentar na Organização Mundial de Comércio sobre as subvenções concedidas pela União Européia e pelos Estados Unidos.
No entanto, nesta terça-feira em Genebra, Carson e Enders encontraram na mudança climática uma preocupação em comum.
Num acordo assinado à margem da terceira cúpula sobre Aviação e Meio Ambiente, a Airbus e a Boeing comprometem-se a "unir suas forças para melhorar o impacto do sector aéreo no meio ambiente".
As duas empresas "são grandes rivais, o que resultou num elemento decisivo" para melhorar a "eficiência da aviação", declarou Carson.
No entanto, em se tratando de mudança climática, "trabalhamos pelo mesmo objectivo, a redução do impacto da aviação sobre o meio ambiente", acrescentou o americano.
A modernização da direção do controle do tráfego aéreo é a principal ambição da Airbus e da Boeing, com o fim de eliminar o congestionamento.
"Os dois sistemas de direção de controle aéreo devem ser "inter-operáveis" tanto nos Estados Unidos como na Europa", explicou Eric Stefanello, vice-presidente da direcção de tráfego aéreo da Airbus.
A subordinação na Europa aos regulamentos que impedem uma circulação eficaz no céu europeu foi destacada pela Airbus e pelos outros participantes da cúpula, que pediram que os governos tomem providências.
O diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Giovanni Bisignani, denunciou o "fracasso da Europa em criar um céu europeu único que permita reduzir em 12 milhões de toneladas" as emissões de carbono.
O termo "único céu europeu" se refere a um conjunto de medidas destinadas a reestruturar o espaço aéreo em função do tráfego e não das fronteiras nacionais, como ocorre actualmente.
Segundo a Airbus, a falta de harmonia do setor na Europa faz com que cada voo realizado percorra 49 km suplementares no trajecto.
"Os governos devem fazer mais para ajudar a indústria, devem criar um céu aéreo único", insistiu Alexander Kuile, secretário-geral da Organização de Serviços de Navegação para a Aviação Civil (Canso).
Bruxelas já repreendeu os 27 países que fazem parte da União Européia pela lentidão em melhorar a organização do tráfego a nível europeu.
Paralelamente, os treze participantes da reunião, entre eles a Airbus e a IATA, a empresa canadense Bombardier e a brasileira Embraer, concordaram em avançar "para um crescimento neutro de emissões de carbono", com o objectivo de alcançar "um futuro sem carbono".
"Vamos optimizar a eficácia do combustível da nossa frota, e a maneira de pilotar nossos aviões e conduzir nossas operações em terra", afirmaram os treze signatários dessa declaração.