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Notícias Agência antifraude inglesa colaborou com PJ na "Operação Voo Cego"

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Agência antifraude inglesa colaborou com PJ na "Operação Voo Cego"

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Elementos do Serious Fraud Office (SFO) estão em Portugal a acompnhar buscas e detenções. Empresa inglesa estará no centro da investigação.

Vários elementos da agência antifraude inglesa, o "Serious Fraud Office" (SFO), estão em Portugal a acompanhar a Polícia Judiciária na investigação que levou à detenção de três pessoas, uma das quais funcionária da TAP, na "Operação Voo Cego", a qual investiga um alegado esquema de venda de peças não certificadas para aviões da companhia aérea portuguesa. Há dois anos, depois de alertada pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA)a a TAP suspendeu a compra de peças à empresa inglesa AOG Technics, assim como imobilizou os motores que já tinham componentes vendidos por esta companhia.

De acordo com um comunicado da Judiciária, nesta investigação estão em causa crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, administração danosa, atentado à segurança de transporte por ar, branqueamento, corrupção passiva, corrupção com prejuízo do comércio internacional e fraude fiscal qualificada. No mesmo comunicado, refere-se que se investigam "suspeitas de fornecimento a companhias de transporte aéreo e às respetivas unidades de manutenção de peças e componentes aeronáuticos, acompanhados de documentação de certificação que se suspeita ter sido forjada. Estes componentes, classificados como Suspected Unapproved Parts, não cumprirão com os requisitos de aeronavegabilidade exigidos pelos fabricantes originais".

Após os alertas da AESA, em 2023, a TAP comunicou o caso ao Ministério Público. A investigação da Judiciária terá, entretanto, destapado um esquema de corrupção, envolvendo o fornecimento de peças.

"Em momento prévio à apresentação da denúncia, a operadora aérea comunicou a deteção dos componentes suspeitos às entidades nacionais e internacionais competentes em matéria de segurança da navegação aérea, contribuindo assim para a mitigação de quaisquer riscos e para uma rápida intervenção das autoridades de segurança aeroportuária a nível internacional", sublinharam PJ e MP, em comunicados divulgados esta quarta-feira.

Correio da Manhã
 
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