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O Plano Director Municipal da Câmara de Lisboa prevê a construção de um jardim para a zona do aeroporto da Portela, depois da sua desactivação. Transformar Lisboa numa “cidade Erasmus” e deixar de utilizar o Tejo como esgoto da cidade são outros projectos contemplados no PDM.
"O novo PDM vai prever o pulmão verde na zona do aeroporto", disse Manuel Salgado, vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa, à margem da Assembleia Municipal de Lisboa, onde hoje está a ser discutido o "Estado da Cidade".
O presidente da Câmara, António Costa (PS), anunciou que o novo PDM de Lisboa será apresentado em Março do próximo ano. "A revisão prevê o tal parque verde na zona do aeroporto, mas não na totalidade porque há zonas edificadas", como as dos actuais escritórios da TAP, acrescentou o vereador do Urbanismo.
O presidente da Câmara anunciou também a construção de um "grande interceptor entre Alfama e o Cais do Sodré que vai permitir finalmente que a totalidade do esgoto da cidade de Lisboa tenha tratamento".
"Este mandato ficará também a ser o mandato em que o Tejo deixará de ser poluído pelo esgoto de Lisboa", declarou.
No caderno de balanço da actividade distribuído aos jornalistas e aos deputados municipais, é apontada a data de Janeiro de 2009 para o início das obras do interceptor de esgotos entre o Largo do Chafariz de Dentro e o Cais do Sodré e a sua conclusão prevista para Setembro do mesmo ano.
Na sua intervenção, António Costa destacou também o "aumento de 125 por cento no licenciamento de obras e 365 por cento das licenças de utilização emitidas" alcançados este mandato, com a concretização do programa de simplificação administrativa Simplis.
O autarca referiu igualmente o licenciamento de 11 unidades hoteleiras e a aprovação de projectos de arquitectura para mais seis hotéis.
Costa anunciou ainda para "breve" a assinatura de um protocolo com a Universidade de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Universidade Técnica e ISCTE para a transformação da capital numa "cidade Erasmus".
O objectivo é aumentar em dois anos de dois mil para cinco mil o número de estudantes estrangeiros a estudarem em Lisboa ao abrigo daquele programa de intercâmbio.
Para isso, a autarquia quer promover o aumento de "mais duas mil camas" para estudantes e investigadores, com a construção e reabilitação de edifícios para residências universitárias
Lusa/Público